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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

HISTÓRIA DO CINEMA

Por Lindomar da Silva Araujo

                                                                Beto Magno 




Foi no final do século XIX, em 1895, na França, os irmãos Louis e Auguste Lumière inventaram o cinema. Na primeira metade deste século a fotografia já havia sido inventada por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, possibilitando esta criação revolucionária no mundo das artes e da indústria cultural: o cinema.
Para se chegar à projeção cinematográfica atual, muitos processos de investigação foram feitos em relação aos fundamentos da ciência óptica. Já vem dos primórdios da humanidade a necessidade de registrar movimentos através de pinturas e desenhos nas paredes. Há aproximadamente sete mil anos atrás, no oriente, os chineses já projetavam sombras de diferentes figuras recortadas e manipuladas sobre a parede, um jogo de sombras, próprio do seu teatro de marionetes. No século XV, Leonardo da Vinci realizou trabalhos utilizando a projeção da luz na superfície, criando a Câmara Escura, que era uma caixa fechada, possuindo um orifício com uma lente, local destinado a passagem da luz produzida pelos objetos externos. A imagem refletida no interior dessa caixa era a inversão do que se via na realidade. Mais adiante, no século XVII, O alemão Athanasius Kirchner criou a Lanterna Mágica, objeto composto de um cilindro iluminado à vela, para projetar imagens desenhadas em uma lâmina de vidro.
No século XIX, muitos aparelhos que buscavam estudar o fenômeno da persistência retiniana foram construídos, este fenômeno é o que mantém a imagem em fração de segundos na retina. Joseph-Antoine Plateau foi o primeiro a medir o tempo da persistência retiniana, concluindo que uma ilusão de movimento necessita de uma série de imagens fixas, sucedendo-se pela razão de dez imagens por segundo. Plateau, em 1832, criou o Fenacistoscópio, apresentando várias figuras de uma mesma pessoa em posições diferentes desenhadas em um disco, de forma que ao girá-lo, elas passam a formar um movimento.
Criado pelo francês Charles Émile Reynaud o Praxinoscópio foi um invento importante para o surgimento do cinema. Este aparelho era um tambor giratório com desenhos colados na sua superfície interior, e no centro deste tambor havia diversos espelhos. Na medida em que girava-se o tambor, no centro, onde ficavam os espelhos, via-se os desenhos se unindo em um movimento harmonioso. Dentre outros inventos, há o Cinetoscópio, inventado por Thomas A. Edison, que consistia em um filme perfurado, projetado em uma tela no interior de uma máquina, na qual só cabia uma pessoa em cada apresentação. A projeção precisava ser vista por uma lente de aumento.
Em 1890, Edison projeta diversos filmes de seu estúdio, aos quais encontra-se “Black Maria”, considerado o primeiro filme da história do cinema. É a partir do aperfeiçoamento do Cinetoscópio, que o Cinematógrafo é criado pelos irmãos Louis e Auguste Lumière, na França, em 1895. O cinematógrafo era ao mesmo tempo filmador, copiador e projetor, e foi considerado o primeiro aparelho realmente qualificado de cinema. Louis Lumière foi o primeiro cineasta a realizar documentários em curta metragem na história do cinema. O primeiro se intitulava “Sortie de L’usine Lumière à Lyon” (Empregados deixando a Fábrica Lumière), e possuia 45 segundos de duração. Neste mesmo ano de 1895, Thomas Edison projeta seu primeiro filme, “Vitascope”.
O americano Edwin S. Porter, apropriou-se dos estilos documentarista dos irmãos Lumière e os de ficção com uso de maquetes, truques ópticos, e efeitos especiais teatrais de Georges Méliès, para produzir “Great Train Robbery” (O grande roubo do trem), em 1903, um modelo de filme de ação, obtendo êxito e contribuindo para que o cinema se popularizasse e entrasse para a indústria cultural.
A indústria cinematográfica atual é um mercado exigente e promissor para diferentes áreas do saber. Não são apenas os atores e atrizes que brilham nas cenas que são apresentadas a um público local e internacional, pois a realização de um filme precisa englobar uma equipe de trabalho. Na construção e realização de um filme existem os seguintes profissionais: o “roteirista” que escreve a história e as narrativas dos personagens, ou melhor, os diálogos; o “diretor” que tem a função de coordenar, direta e indiretamente, o trabalho de todas as pessoas envolvidas com o filme, da concepção à finalização; o “diretor de fotografia”, um profissional de artes visuais com sensibilidade e competência para decidir como iluminar uma cena, que lentes serão melhores para determinados ângulos, o tipo de filme a ser rodado, entre outras atribuições; há quem seja responsável pela trilha sonora do filme, que é o “compositor musical”, ele é quem fica responsável por contribuir para o clima pretendido pelo diretor; O “produtor” é a pessoa ou grupo de pessoas que se encarrega de viabilizar a realização do filme, buscando patrocínios e parcerias, e ainda, tratando da parte burocrática que envolve toda a equipe.
Há também uma equipe de técnicos/especialistas que são fundamentais junto aos profissionais já apresentados, que são: o “técnico de efeitos especiais” cuja tarefa é realizar efeitos visuais e sonoros às cenas já filmadas, inclusive utilizando inserção de efeitos posteriores por computador; o “técnico de som”, que cuida dos diferentes microfones durante as gravações, cuidando para que só haja a captação do que se julgue essencial; o “operador de câmera” que fica responsável por focar os ângulos solicitados pelo diretor; e os “editores” ou “montadores”, que trabalham numa ilha de edição, juntos com o diretor ou orientados por um mapa organizado pelo próprio diretor, onde se encontra organizados as cenas, os sons, a trilha sonora, entre outros parâmetros qualitativos e quantitativos de finalização do filme. Outros profissionais como coreógrafosfigurinistas, e maquiadores são essenciais em determinadas produções.
Fontes:
COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Ática.

CINEMA


Beto Magno 

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

Quem não se encantou quando foi pela primeira vez ao cinema assistir a um filme? Imagine então como ficaram as pessoas que assistiram o primeiro filme do mundo. Até o início do século XVIII, as únicas formas encontradas pelo homem para conservar a imagem de uma paisagem ou pessoa era guardando-a na memória ou sendo retratada em tela por um pintor. Essa realidade mudou quando, na França, em 1826, o inventor Nicephóre Niepce conseguiu registrar uma paisagem sem pintá-la, demorou 14 horas para alcançar o feito. A imagem foi registrada com o auxílio de uma câmera escura numa placa de vidro. O filme fotográfico só foi inventado em 1879, por Ferrier e aperfeiçoado pelo americano George Eastman. Algum tempo depois os irmãos Lumière criaram o cinematógrafo, que era uma câmera de filmar e projetar imagens em movimento

Com o cinematógrafo em mãos, os irmãos Lumière começaram a produzir seus filmes, cuja apresentação pública foi realizada pela primeira vez em 1895, na França. Para o público que assistiu ao filme aquilo era algo maravilhoso e surpreendente, pois até aquele momento a fotografia ainda era novidade. Foi pelo fato dos filmes não terem sons que surgiu a expressão “cinema mudo”, os atores falavam e em seguida surgia a legenda na tela. Um dos grandes destaques do cinema mudo foi Charles Chaplin.

O cinema com som surgiu em 1926, com o filme "The Jazz Singer", da Warner Brothers, recurso criado com o auxílio de um sistema de som Vitaphone, porém o som do filme não era totalmente sincronizado. Somente em 1928 a Warner Brothers obteve sucesso com a sincronização entre o som e a cena, no filme “The Lights of New York". A partir desse momento o cinema passou por um processo de evolução até chegar aos dias atuais, com todo seu glamour e encantamento aliado à sofisticação e modernidade.
Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, Hollywood não é o maior produtor de filmes, a maior indústria cinematográfica do mundo na verdade é a Índia.




domingo, 1 de janeiro de 2017

ARMÁRIOS ABERTOS, ROUPAS NO CHÃO.

Por Miguel Silveira
“O mundo muda e homens e mulheres assumem inéditas representações diante de demandas que se renovam a todo instante.”
Os ventos que sopram sobre a sociedade arrebatam ideias, comportamentos e movimentam culturas e hábitos. Os conceitos e as práticas acerca da moral são substituídas por novos comportamentos e novas diretrizes do que é certo e do que é errado. O mundo muda e homens e mulheres assumem inéditas representações diante de demandas que se renovam a todo instante.
Esse turbilhão transformador faz com que todos os segmentos reflitam sobre seus papéis e lugares que ocupam. Pessoas, organizações, coletivos sociais, instituições religiosas e a política estão diante da maior e mais expressiva mudança de todos os tempos. O que era novidade hoje pode estar obsoleto e não fazer o menor sentido. O que não fazia sentido pode ser o caminho. O que não tinha relevância pode ser a diferença; o que era amoral pode caracterizar um jeito de ser, uma bandeira social.
Meios, manias, costumes e formas são circunstanciais e escorrem entre os dedos. Por algum momento, poderíamos pensar que estávamos vivendo em uma torre de Babel. Os desencontros de ideias e pensamentos povoaram os meios de comunicação e ninguém sabia onde estava a verdade. Um caos que, Oxalá queira, nos levará sabe Deus para onde. Bananas não são maçãs e os abacaxis não são morangos.
Mas, no fundo, podemos sorver de uma boa salada frutas.
Os armários estão sendo abertos e as roupas sendo expostas. Esses contextos nos levam a perguntar: Quem fala o quê e para quem? A comunicação não responde. Ouve e pergunta. Comunicar é fazer diálogos, é perceber o que está “entre” emissores e receptores. Uma habilidade que exige percepção, sensibilidade e entendimento dos contextos, ambientes e a coragem para rever velhos paradigmas.
Faz-se necessário colocar as roupas para fora do armário e repensar tudo.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

VM FILMES

Beto Magno

A VM FILMES cria, planeja e executa projetos para eventos culturais e comerciais, televisão e cinema, com soluções criativas e inovadoras para nossos clientes e parceiros.
Produzimos filmes publicitários, documentários, filmes de longa metragem, séries para TV, internet e celular, exposições de arte e eventos multimídias
Fazemos também co-produção.

VM FILMES

Documentário
Produzimos documentários para Cinema e TV, explorando principalmente temáticas nacionais, de interesse do Brasil e do Mundo.


Making-Of
Cobrimos as filmagens de seus trabalhos na área do audiovisual e entregamos finalizado.


Video Clip
Pensamos o seu roteiro e produzimos o vídeo clip de sua banda. Perfeito para a divulgação de trabalhos musicais.


Internet
Produzimos vídeos para Internet.


Produção Executiva
A VM Filmes é uma produtora especializada em Formatar projetos enquadrando-os em leis de incentivo à cultura. Estamos abertos a novas propostas, caso você tenha um projeto e deseja tirá-lo do papel.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

PALOMA CINEMATOGRÁFICA

Reproduzido por Beto Magno da pagina original da 
PALOMA ROCHA PRODUÇÕES E ARTÍSTICAS E CINEMATOGRÁFICAS


A Paloma Cinematográfica existe desde 2003, com diversos projetos na área audiovisual. Destaca-se a Coleção Glauber Rocha, restauração e difusão dos filmes : Patio, Barravento, Deus e Diabo na Terra do Sol, Terra em Transe, O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, A Idade da Terra e O Leão de Sete Cabeças acompanhados de 6 documentários dirigidos por Paloma Rocha e Joel Pizzini para

o relançamento dos filmes em DVD. Em 2007, foi lançado o primeiro longa-metragem, “Anabazys” exibido na Mostra Orizonti, no Festival de Veneza e premiado no Festival de Brasília. A Produtora ainda atuou em diversos projetos seriados ou de média duração para cinema e televisão, como o filme “Abry” (2003), ganhador de diversos prêmios no Brasil; séries para a TV BRASIL. Produziu Mostras sobre John Cassavetes e Pasolini. Em 2014 lançou em co-produção com o Canal Brasil o documentário OLHO NÚ, direção de Joel Pizzini, sobre o cantor brasileiro Ney Matogrosso. Em 2015, produziu o curta metragem GRAMATYKA, dirigido por Paloma Rocha prepara o longa metragem de ficção, MAR ABERTO, com mesma diretora.


PALOMA ROCHA PRODUÇÕES E ARTÍSTICAS E CINEMATOGRÁFICAS

GRAMATYKA – Short Film , fiction 2015

MAR ABERTO – Feature film, fiction. 
Screenplay and direction by Paloma Rocha. Development in progress 2014

Olho Nú – Feature Film with singer Ney Matogrosso 2014
Producer 
Director: Joel Pizzini
Co-producer : Canal Brasil

Restoration Projects 
 Pátio and Leão de Sete Cabezas, by Glauber Rocha - 2009
Partnership with Bahia Culture Fund 
Formatting and general direction.

SerTão Glauber - Series Grid at TV Brasil - 2008
MILAGREZ – eight 30 minute episodes.
DEPOIS DO TRANSE – five 30 minute episodes.
BARRAVENTO VISTO POR... – five 30 minute episodes.
The series were directed by Paloma Rocha and Joel Pizzini

Glauber Rocha – A Baiana Revolution– 2008
Multimedia exhibit with Glauber Rocha’s digitized collection.
Partnership with the Department of Culture, Bahia state
Formatting, creation, executive producer and curator

ANABAZYS 
Directed by Paloma Rocha and Joel Pizzini - 2009
Official Selection for Mostra Orizzonti at the 64th Venice International together with the A IDADE DA TERRA by Glauber Rocha, restored print. Competitive Show at the 40th Cinema Show in Brasília – Jury Special Award and Best Edition

Glauber Rocha Collection- Phase 1 2003/2008
Restoration and digital diffusion of Glauber Rocha’s films.
Activity: Development, formatting, executive production and general management of the project.
Direction and Production of documentaries for double DVD’s of the Project Glauber Rocha Collection Phase I:

“Depois do Transe” – released with the restored film “Terra em Transe”;

“Anabazys” – released with the restored film “A Idade da Terra”; Official Selection for the Orizzonti Show at the 64th Venice Festival;.

“Milagrez” – released with the restored film “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”; broadcasted in eight episodes by TV Brasil with the title Sertão Glauber

“Iniciação ” – released with the restored film “Barravento”;
Project approved by the Rouanet Law
Sponsored by: Petrobrás

Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo - 2004
SHOW “CINEMA ACCORDING GLAUBER AND PASOLINI” 
Producer Company

Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro - 2006
SHOW “FACES OF JOHN CASSAVETES”
Producer Company

Canal Brasil – Globosat - 2006
Show: “Helena Zero”
Theme: Documentary on the life and work of actress Helena Ignez
Directors: Joel Pizzini and Paloma Rocha

Canal Brasil - Globosat - 2004
Show: “Retrato da Terra”
Theme: Documentary on the life and work of Glauber Rocha.
Directors: Joel Pizzini and Paloma Rocha

Canal Brasil - Globosat - 2004
Show: “Elogio Da Luz”
Theme: Documentary on the life and work of Rogério Sganzerla.
Directors: Joel Pizzini and Paloma Rocha

Pólo Filme - 2003
Documentary: ABRY
Theme: A film by Lucia Rocha – Mother of filmmaker Glauber Rocha
Directors: Joel Pizzini and Paloma Rocha
Job description: Producer and co-director

FINAL DE PROJETO É SEMPRE SATISFATÓRIO.

Beto Magno no escritório da VM Filmes em Salvador.

domingo, 22 de maio de 2016



 Beto Magno chegando no Set de de gravação do filme Suíço - Brasileiro "EHL-VICTOR LEADERSHIP" no Santo Antonio Além do Carmo.Salvador - BA
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                                                                   Beto Magno

segunda-feira, 18 de julho de 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

GRAVAÇÃO DO DEPOIMENTO SOBRE O FILME 2 DE JULHO

Foto: Xeno Veloso Netinho, Lázaro Faria e Beto Magno explicando a importancia didatica do filme O Corneteiro Lopes de Lázaro Faria o curta que deu origem ao longa 2 de Julho

GRAVAÇÃO PARA VIDEO DE DIVULGAÇÃO DO FILME 2 DE JULHO

Foto: Lázaro Faria Xeno Veloso, Beto Magno, Emilton Rosa e Izabel Ceres no dia da gravação do depoimento sobre o filme 2 de Julho

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

GRAVAÇÃO DO PROGRAMA "PAPO DE ATOR" GRAVADO NO RIO DE JANEIRO

Foto: Antenor Netto Beto Magno, Paulo Camarotti, Clarissa Noronha e Patricia Cortizo Alunos da Cap Escola de Tv Cinema de Salvador entrevistanto o ator André Matos da Rede Globo de Televisão

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

GRAVANDO O PROGRAMA "PAPO DE ATOR" NO RIO DE JANEIRO

Foto: Clarissa Noronha
Beto Magno, Araci Cardoso e Rada Rezedá nas gravações do programa "Papo de Ator" na Casa de Rui Barbosa em Botafogo - Rio de Janeiro

GRAVAÇÃO DO PROGRAMA "PAPO DE ATOR" NO RIO DE JANEIRO

Foto: Rada Rezedá
Beto Magno, Isabela Cortizo, Kaliandra Borges, Maria Padilha, Patricia Cortizo e Paulo Camarotti na Livraria Travessa no Shopping Leblon - Rio de Janeiro no lançamento do Livro sobre os 60 anos da Tv Tupi e gravação do Programa "Papo de Ator" com alunos da Cap Escola de Tv e Cinema de Salvador

domingo, 23 de janeiro de 2011

ACONTECEU NO RIO DE JANEIRO NA PRODUTORA DE CINEMA MAPA REUNIAO SOBRE FILME 2 DE JULHO

foto: Beto Magno Zelito Viana e Vera Palmeira da MAPA FILMES e Lázaro Faria da CASA DE CINEMA DA BAHIA

CAP ESCOLA DE TV E CINEMA EM SALVADOR PRESENTE NA REUNIÃO SOBRE O FILME LONGA 2 DE JULHO DO DIRETOR LAZARO FARIA.


No ultimo dia 19 Beto Magno da CAP ESCOLA DE TV E CINEMA EM SALVADOR e VM FILMES esteve presente à reunião de produção com o diretor do filme 2 de JULHO e com os produtores Zelito Viana e Vera Palmeira da MAPA FILMES.

Varios acertos e ajustes para dar start a produção do filme, dentre eles a definição de alguns atores do cenario nacional e a necessidade de já no mes de fevereiro dar inicio aos testes para atores e figuração em Salvador, local onde será rodado o filme.

Atores baianos, vem ai mais uma oportunidade de trabalho!

sábado, 15 de janeiro de 2011

CAP ESCOLA DE TV CURSOS NA AREA DE TELEVISÃO EM SALVADOR

Turma de alunos da Cap Escola de Tv e Cinema em Salvador

MATRICULAS ABERTAS PARA 2011


SERÃO RESERVADAS VAGAS NOS CURSOS APENAS MEDIANTE MATRICULA

Valor da matricula: R$ 30,00



1) CURSO DE INTERPRETAÇÃO PARA TV / TELEJORNALISMO / APRESENTADOR
Inicio: 19 de fevereiro Fim: 19 de julho
Duração: 5 meses, turmas Sábados das 9 as 12.30h
Conteúdo: dicção/voz/fala; memorização de textos; leitura e interpretação; expressão corporal; gravação.
Investimento: R$ 1.325,00 - a vista tem 5% desconto ou 5X de R$ 265,00



2) CURSO DE TV PARA ATORES salvador
2.1) Turmas para iniciantes, adolescentes e crianças
Inicio: 18 de fevereiro
Aulas as sextas das 14.30 as 17.30 h

2.2) Turmas para adultos
Inicio: 15 de fevereiro
Aulas as terças das 18.30 as 22h

Duração das turmas adulta e adolescentes: de fevereiro a dezembro
Investimento: R$ 245,00 / mês
Professora: Rada Rezedá


3) CURSO DE PRODUÇÃO/ DIREÇÃO DE TV
Inicio: 7 de fevereiro
Dias de aula: 7, 8, 9, 10,11 das 18.30 as 21.30h
Conteúdo: As 3 etapas da produção com a gravação de um vídeo de 1 minuto no final do curso.
R$ 450,00 (2x com cheque pré) ou à vista R$ 400,00
Professora: Rada Rezeda e professor convidado


4) CURSO CINEGRAFISTA
Inicio: 7 de fevereiro
Dias de aula: 7, 8, 9, 10,11 das 18.30 as 21.30h
Conteúdo: curso prático – o aluno aprende a operar câmera profissional de TV;planos e movimentos de câmera; lentes, etc.
Investimento: R$ 450,00 (2x com cheque pré) ou à vista R$ 400,00
Professor: Xeno Veloso


5) CURSO TV E TEATRO ESPECIFICO PARA MELHOR IDADE
COM MONTAGEM DE ESPETACULO MUSICAL NO FINAL
Inicio: 15 de março
Conteúdo: aulas de expressão corporal, dança, teatro, TV, voz/canto.
Terças e quintas: das 14.30 as 16.30 h
Coordenação do curso: Rada Rezedá
Investimento: R$ 245,00 / mês


6) CURSO MAQUIAGEM PARA TV e MAQUIAGEM EFEITOS
Dia: 19 de fevereiro – das 14.30 as 17.30
Conteúdo: Noções básicas sobre maquiagem para TV e para noite
Dia: 20 de fevereiro - das 14.30 as 17.30
Conteúdo: Maquiagem criativa para carnaval
Investimento: R$ 150,00 em 2x com cheque pré ou a vista R$ 135,00
com Thyago Mandu


7) CURSO LOCUÇÃO - salvador turma iniciantes
Dias: 7, 8, 9, 10,11 das 14.30 as 17h
Conteúdo: dicção/voz; interpretação de textos, microfones, gravação.
Investimento: R$ 400,00 (2x com cheque pré) ou à vista R$ 350,00
com Rada Rezedá

8) CURSO DE EDIÇÃO DE IMAGEM salvador
Inicio: 14 de fevereiro
Dias: 14,15,16,17,18,21 e 22 das 18.30 as 21.30 h
Conteúdo: Edição em Final Cut. Como montar um audiovisual adequando conhecimento da linguagem cinematográfica aos recurso do final cut pró. Aula teórica e prática com montagem de um vídeo de 1 minuto.
Investimento: R$ 850,00 (em 2x com cheque pré) ou à vista R$ 750,00
Professor: Xeno Veloso

OUTROS CURSOS DA CAP ESCOLA DE TV E CINEMA EM SALVADOR
COM DATAS A DEFINIR PARA 1º SEMESTRE DE 2011:

• Curso de roteiro de cinema

• Curso de apresentador de auditório – a partir de abril de 2011

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

CURSO DE INTERPRETAÇÃO PARA TV E CINEMA EM SALVADOR

Por Beto Magno

Alunos do curso de interpretação para tv da Cap Escola de Tv e Cinema em salvador estão gravando uma série de programas para uma web tv da própria escola, essa turma grava com a equipe de produção da Cap Escola de Tv algumas cenas sobre o movimento contra-cultural woodstock e seu reflexo na atualidade, um texto muito intligente e bem elaborado pela diretora Rada Rezedá para reflexção de como os sonhos e desejos "pisicodéicos" de uma geração influenciaram na conjutura política, cultural, socio-economica de todo o Mundo. Muitos dos participantes desse movimento ocupam hoje cargos de extrema importância em todas as áreas de atividades com exito reconhecido internacionalmente.

sábado, 23 de outubro de 2010

O CINEMA EM SI

Beto Magno Gravando o grupo Legião de Maria no dia 27 de Setembro dia de de Cosme e Damião na Liberdade Salvador -BA. Com alunos-atores da Cap Escola de Tv e Cinema em Salvador
Por André Setaro
O cineasta, quando realiza um filme, traduz o real, e, no cinema, há, basicamente, quatro modos de representação da realidade: (1) o realismo e suas variadas vertentes (neo-realismo, realismo poético, realismo socialista...); (2) o idealismo (também conhecido como intimismo cujo apogeu se dá com a idade de ouro do cinema americano - anos 30 e 40); (3) o expressionismo (Alemanha nos anos 10 e 20); e (4) o surrealismo, que tem em Luis Buñuel a sua maior expressão. O grande público está mais acostumado com o realismo e o intimismo. Um filme surrealista sempre deixa nele uma impressão de confusão, pois habituado a ver tudo mastigado, com uma explicação racional e lógica para as artimanhas do enredo. Vamos ver aqui em rápidas pinceladas o que vem a ser o surrealismo no cinema.

O surrealismo parte de uma atitude revolucionária em filosofia, cujo verdadeiro objetivo não consistiria em interpretar o mundo, mas, sim, em transformá-lo. Na forma exposta por seu principal animador, André Breton, o surrealismo revela forte influência do materialismo dialético, dele retirando sua "lógica da totalidade". Assim como o sistema social constitui um todo e nenhuma de suas partes pode ser compreendida separadamente, a arte não deve ser o reflexo de uma parcela de nossa experiência mental (a parcela consciente), mas uma síntese de todos os aspectos de nossa existência, especialmente daqueles que são mais contraditórios.

O surrealismo tenciona apresentar a realidade interior e a realidade exterior como dois elementos em processo de unificação, e nisto está sua capacidade de passar do estático para o dinâmico, de um sistema de lógica a um modo de ação, o que é uma característica da dialética marxista. O cinema se revelou como o instrumento ideal para a conquista da supra-realidade, pois a câmera é capaz de fundir vida e sonho, o presente e o passado se unificam e deixam de ser contraditórios, as trucagens podem abolir as leis físicas, etc.

Quando Buñuel apresentou, em Paris, O Anjo Exterminador (1961), o exibidor lhe solicitou que escrevesse alguma coisa para colocar na porta da sala de exibição. Buñuel rabiscou o seguinte: "A única explicação racional e lógica que tem este filme é que ele não tem nenhuma". Noutra ocasião, ao ganhar o Leão de Ouro de Veneza por A Bela da Tarde (Belle de Jour, 1966), lhe perguntaram o significado da caixinha de música que um japonês carrega quando no quarto com Catherine Deneuve. O cineasta respondeu que não sabia. Assim, o espectador não pode racionalizar dentro de determinada lógica nos filmes surrealistas. É claro que os significados existem, amplos, dissonantes e insólitos. E por que os convidados aristocráticos de O Anjo Exterminador, ainda que não haja nenhum obstáculo que lhes impeçam de sair, não conseguem evadir-se da mansão? Um recurso surreal para a análise da condição humana, um laboratório criado para se investigar pessoas numa situação-limite.

Excetuando-se alguns ensaios vanguardistas e sua fugidia presença em comédias de Buster Keaton, Jerry Lewis, Jim Carrey, em filmes de Carlos Saura (Mamãe Faz Cem Anos, etc), Jean Cocteau (O Sangue de um Poeta/Le sang d'un poete), entre poucos outros, o surrealismo cinematográfico está inteiramente contido em Un Chien Andalou(1928) e L'Age D'Or (1930), ambos do espanhol Luis Buñuel, com colaboração de Salvador Dali. A cena inicial do primeiro é famosíssima: o próprio Buñuel, após contemplar uma enorme lua prateada no céu, afia uma navalha e corta pelo meio o globo ocular de uma mulher que está sentada. No segundo, vemos um cão ser arremessado pelos ares, uma vaca deitada sobre a cama, um bispo e uma árvore em chamas sendo despejados por uma janela, situações de delírio erótico, baratas numa mão que toca pianola, etc.

A ambigüidade do termo surrealismo pode sugerir transcendência, predomínio da imaginação sobre a realidade. Seria pura imaginação de Séverine sua ida ao bordel todas as tardes? A rigor, isso não importa, A significação é mais ampla, conecta-se mais ao discurso do modo de tradução do real. O surrealismo pretendia um automatismo psíquico que expressasse o funcionamento real do pensamento. Você, caro leitor, às vezes não tem pensamentos indesejáveis? É o inconsciente. Assim, e isto é muito importante, o domínio do surrealismo é o que acontece na mente humana antes que o raciocínio possa exercer qualquer controle. O papa surreal André Breton dormia com um caderno em cima do criado mudo para anotar os seus sonhos, chamando, tal comportamento, de escrita automática.

O automatismo provocado pelo surrealismo implica numa transfiguração anárquica do mundo objetivo, cujo efeito imediato é o riso. Mas o humor, aqui, é uma nova ética destinada a sacudir o jugo da hipocrisia. E o sonho é encarado como uma revelação do espírito, sendo afirmada a sua riqueza sob o duplo ângulo da psicologia e da metafísica. Para chegar à consciência integral de si próprio, o homem tem de decifrar o mundo do sonho, pois deixá-lo na obscuridade representa uma mutilação do nosso ser.

Un Chien Andalou e L'Âge d'Or procuravam, pois, o homem integral, "buscando a recuperação total de nossa força psíquica por um meio que representa a vertiginosa descida para dentro de nós mesmos, a sistemática iluminação de zonas ocultas", como consta do manifesto de Breton. Neles têm um papel saliente o grotesco, o cruel, o absurdo, tudo com um sentido de revolta e solapamento.

Segundo Breton, qualquer divisão arbitrária da personalidade humana é uma preferência idealista. Se o propósito é o conhecimento da realidade, devemos incluir nela todos os aspectos de nossa experiência, mesmo os elementos da vida subconsciente. Essa é a pretensão do surrealismo, movimento artístico que abrangeu além da pintura, escultura e cinema, também a prosa, a poesia, e até a política e a filosofia.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010