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sexta-feira, 8 de abril de 2011

A GENESE DE DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL

Foto:Lázaro Faria Beto Magno recebendo das mãos do Dr. Emilton Rosa o livro " A genese de Deus e o Diabo na terra do Sol" de Josette Monzani...um exelênte presente.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

terça-feira, 19 de outubro de 2010

MORRE VIVALDO DA COSTA LIMA

por Beto Magno

Morre o antropólogo baiano Vivaldo da Costa Lima
Na manhã de quarta-feira (22/9), morreu o antropólogo baiano Vivaldo da Costa Lima, vítima de insuficiência cardiorrespiratória e renal. Professor emérito da Universidade Federal da Bahia, o dentista por formação tornou-se referência no estudo da cultura afro-brasileira, autor de obras clássicas sobre o candomblé, a exemplo de O Conceito de Nação nos Candomblés e A Família de Santo nos Candomblés Jejes-Nagô da Bahia. Vivaldo era irmão do saudoso Dr. Altamirando da Costa Lima, médico conceituado em Vitória da Conqista - Ba. Pai dos meus amigos: Francisco Gabriel Mendonça Costa Lima (XICO) e Altamirando da Costa Lima Filho (NANDÃO). todos intelectuais, escritores e Artistas Plásticos de renome no Brasil e Filho do Criador do Vinho Composto da Jurubeba e posteriormente da fabrica de bebidas JURUBEBA LEÃO DO NORTE: Paulo da Costa Lima

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

EXIBIÇÃO DO FILME EM MARACANGALHA

Ao som da orquestra de Maracangalha e com presença da Prefeita de São Sebastião do Passé Tania Portugal, alunos da Cap Escola de Tv em Salvador e muitos convidados se despediam no final da missa de 7º dia de Eremita Rosa e se encaminhavam para o local da exibição do filme "Cine Maracangalha" e do documentário sobre Berbert de Castro.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

GRAVAÇÃO DO CURTA "PELO CRONTÁRIO"

Vitória Magno na CAP Escola de Tv em Salvador
Vitória Magno

Cap Escola de tv em Salvador
Set de gravação no Parque da Cidade Salvador-BA

Alunas da Cap Escola de Tv em Salvador

Cena do filme "Pelo Contrário" Parque da Cidade




quinta-feira, 11 de junho de 2009

A NOVÍSSIMA ONDA BAIANA

Xeno Veloso, Beto Magno, Chico Argueiro, que juntamente com Jorge Mello (JM) formam o "EXPRESSO BAIANO"


Por Jorge Alfredo Guimarães

No verão de 1993 aconteceu um fato muito significativo para o cinema baiano; mesmo sentindo as fortes conseqüências da interrupção da atividade cinematográfica com o fechamento da Embrafilme, seis realizadores decidiram se reunir na Ilha de Mar Grande para, juntos, criarem um roteiro de uma longa metragem; Moisés Augusto, Fernando Bélens, Edgard Navarro, Pola Ribeiro, José Araripe Jr. e Jorge Alfredo.
Foram dias intensos e de muita interatividade entre cabeças de diferentes formações em torno de um ideal comum; levar para a tela grande as nuances e matizes, trejeitos e esquisitices dessa gente de ginga inconfundível dos becos e ruas de pedras seculares do Pelourinho; ícone da tradição cultural soteropolitana. Desse encontro surgiu o ainda inédito “Via Pelô”, que no meu entender, desencadeou o movimento de retomada do cinema baiano.

Infelizmente, nossos super egos e a falta de recursos não permitiram que o filme fosse produzido, mas creio que a partir desse encontro, todos nós, individualmente, mas sempre com a colaboração afetiva e/ou profissional dos outros cinco, intensificamos esse desejo com muita obstinação e conseguimos juntamente com outros cineastas (Agnaldo Siri Azevedo, José Umberto, Joel de Almeida, Tuna Espinheira, Sérgio Machado, Umbelino Brasil, Lázaro Faria, Sofia Federico, Edyala Yglesias, Lula Oliveira, Fábio Rocha, Bernard Attal, Joselito Crispim, Caó Cruz Alves e Conceição Senna) realizar nesses últimos anos 26 títulos em 35mm, fazendo com que a Bahia experimentasse um novo ciclo de produção cinematográfica.

Foi também nesse período que surgiu e se fortaleceu na Bahia a ABCV (Associação Baiana de Cinema e Vídeo), filiada a ABD (Associação Brasileira de Documentaristas) primeira entidade associativa do cinema brasileiro que hoje agrega associados de todas as regiões do país.

Ainda nesse ano de 1993 Fernando Belens rodou “Heteros, a comédia”, estrelado por Patrício Bisso, ator transformista argentino, com direção de fotografia de Hélio Silva, um nome consagrado do cinema novo. Foram meses de intensa excitação e muito trabalho. Logo depois estávamos a caminho do sertão de Canudos para rodar o episódio “Confirmação”, uma produção da ZDF com roteiro meu dirigido por Pola Ribeiro, tendo Vito Diniz na direção de fotografia. E Joel de Almeida rodava “Penitência”, outro episódio de “Os 7 Sacramentos de Canudos”. Também fiz a direção de fotografia de “Troca De Cabeça”, de Sérgio Machado, uma produção com a participação de Grande Otelo, Mário Gusmão, Léa Garcia, Diogo Lopes e Harildo Deda
Patricio Bisso em Heteros - A Comédia,filme de Fernando Bélens
Jofre Soares é o Mr. Abrakadabra!filme de José Araripe Jr.

Em julho de 94, José Araripe Jr. ganha o Prêmio Resgate do Cinema Nacional do MinC com o roteiro “Mr.Abrakadabra!”. Rodado em Cachoeira, esse filme foi um marco na produção baiana em muitos sentidos; Trouxemos o mestre René Persin para fotografar o filme em P&B, pela primeira vez utilizamos o recurso do videoassist e efeitos especiais no set, tendo como protagonista do filme o saudoso Jofre Soares. Moisés Augusto (Truq), até então, produziu todos esses projetos.

A Bahia novamente respirava cinema. A coisa engrenou e a gente não parou mais de produzir filmes. Em 2001, conseguimos romper um jejum de 18 anos sem produzir uma longa metragem e lançamos “3 Histórias da Bahia”, um filme de episódios dirigido por José Araripe Jr., Edyala Yglesias e Sérgio Machado. Nesse mesmo ano, Sérgio Machado realiza o documentário sobre Mário Peixoto “Onde A Terra Acaba”, e eu lanço no Festival de Brasília o documentário sobre o samba da Bahia ”Samba Riachão”.

De lá pra cá, o nosso cinema mantém uma produção sempre crescente. Em 2002, são produzidos os curtas “Catálogo de Meninas”, de Caó Cruz Alves, “Lua Violada”, de José Umberto e “No Coração de Shirley”, de Edyala Yglesias.Em 2003, “Hansen Bahia”, de Joel de Almeida, “Cega Seca”, de Sofia Federico e “Corneteiro Lopes” (Lázaro Faria).Em, 2004, mais dois longa metragens; “Esses Moços” , de José Araripe Jr., e “Cascalho”, de Tuna Espinheira.

Até que em 2005 o cinema baiano chega a uma produção surpreendente; quatro curtas e quatro longas. Solange Lima (Araçá Azul) se firma como uma grande produtora, “Cidade Baixa”, de Sérgio Machado, ganha o prêmio de melhor filme do Festival do Rio, e no Festival de Brasília, “Eu me Lembro”, de Edgard Navarro, ganha sete candangos e confirma definitivamente que a terra de Walter da Silveira tem vocação para o cinema!Urge, agora, uma revisão crítica dessa produção; Para 2006, estão sendo produzidos os longas “Pau Brasil”, de Fernando Bélens, “Jardim das Folhas Sagradas”, de Pola Ribeiro, “Estranhos”, de Paulo Alcântara e “Revoada” de Zé Umberto.

O Prêmio Braskem de Cinema que já havia premiado em 2004 “O Anjo Daltônico”, de Fábio Rocha, em 2005 dá continuidade com “E Aí, Irmão”, de Pedro Léo Martins; Joel de Almeida vai rodar “Isto é Bom”; Nivalda Silva Costa “A Incrível História de Seu Mané”; Bernard Attal já começou a rodar um filme sobre Santa Luzia e eu continuo na captação para rodar “Avant Garde”. Chico Argueiro, Beto Magno, Xeno Veloso e o veterano Jorge Mello (JM), que formam o Expresso Baiano, e estão produzindo um Documentário sobre os 25 anos da UNEB.

Convoco todos os críticos, produtores culturais e amantes da sétima arte para avaliarem essa novíssima onda baiana - a retomada do povo de cinema da Bahia.

“Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor.”
VM FILMES