sábado, 10 de outubro de 2009

CURSO DE INTERPRETAÇÃO PARA TV

Turma de adolecêntes da CAP Escola de Tv em Salvador

*CAP ESCOLA DE TV EM SALVADOR possui:

CURSO DE INTERPRATAÇÃO PARA TV E CINEMA EM SALVADOR
CURSO DE TELEJORNALISMO EM SALVADOR
CURSO DE LOCUÇÃO EM SALVADOR
CURSO PARA CINEGRAFISTA EM SALVADOR
CURSO DE ROTEIRO EM SALVADOR

CURSO DE INTERPRATAÇÃO PARA TV E CINEMA EM SALVADOR
CURSO DE TELEJORNALISMO EM SALVADOR
CURSO DE LOCUÇÃO EM SALVADOR
CURSO PARA CINEGRAFISTA EM SALVADOR
CURSO DE ROTEIRO EM SALVADOR

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

CURSO DE INTERPRETAÇÃO PARA TV E CINEMA, TELEJORNALISMO, LOCUÇÃO, CINEGRAFISTA, ROTEIRO em Salvador

Cap Escola de Tv em Salvador

* CURSO DE INTERPRETAÇÃO PARA TV / TELEJORNALISMO

(atores, jornalistas, comunicadores em geral) Com Rada Rezedá

Conteudo: Dicção (respiração/voz/fala); Expressão corporal; Memorização e interpretação de textos; Gravação; Noções sobre set de filmagem, direção de fotografia e mercado de trabalho. No 5º mês de curso é gravado um vídeo com a turma que fará parte do projeto "Baianos que Brilham".

INICIO: OUTUBRO – toda quarta-feira das 19 as 22h LIGUE:(71) 9167.8274


**CURSO DE ROTEIRO PARA TV (turma para iniciantes) com Marlu Chaves Conteudo: construção de narrativas ficcionais,construção de personagens,televisão e sua estética,a criança contemporânea e os elemntos narrativos que não podem faltar numa história,técnicas de roteiro com ênfase em teledramaturgia infantil.

OUTUBRO Valor: R$ 250,00 ( a vista 20% desconto ou 2x de R$ 125,00)

LIGUE: (71) 9167.8274


***CURSO DE LOCUÇÃO (turma para iniciantes) OUTUBRO PROFESSORES: Rada Rezedá e Jai luna VALOR: R$ 290,00 (a vista 15% desconto) LIGUE: (71) 9167.8274


***** CURSO DE PRODUÇÃO E DIREÇÃO PARA TV (turma para iniciantes) DIAS: 24,26 e 25 de outubro HORÁRIO: Sab das 14 as 18hDom das 9 as 13h e das 14 as 18 hSeg das 19 as 22 hVALOR: R$ 300,00 (a vista R$ 260,00) PROFESSOR: Rada Rezedá e professor convidado da área

LIGUE: (71) 9167.8274


***** CURSO PARA CINEGRAFISTA (turma para iniciantes)DIAS: 19, 20 e 21 de outubro VALOR: R$ 250,00 a vista ou 2x R$ 150,00

SET DE GRAVAÇÃO DO CURTA "PELO CONTRÁRIO"

Gravando!! Cap Escola de tv em Salvador
Vitória Magno e Tábita Chananda (alunas da Cap Escola de Tv em Salvador)

GRAVAÇÃO DO CURTA "PELO CRONTÁRIO"

Vitória Magno na CAP Escola de Tv em Salvador
Vitória Magno

Cap Escola de tv em Salvador
Set de gravação no Parque da Cidade Salvador-BA

Alunas da Cap Escola de Tv em Salvador

Cena do filme "Pelo Contrário" Parque da Cidade




quinta-feira, 8 de outubro de 2009

GRAVAÇÃO DO CURTA "PELO CRONTÁRIO"

Gravação do curta "pelo contrário" com alunos da CAP Escola de Tv em Salvador
Xeno Veloso, Rada Rezedá e Beto Magno


Rada Rezedá e alunos da CAP Escola de Tv em Salvador

Cap Escola de Tv em Salvador
Set de gravação no Parque da Cidade...


Beto Magno e Rada Rezedá em Maracangalha
Beto Magno
Rada Zaverutcha Rezedá ( Atriz, Apresentadora de Tv e Diretora da Cap Escola de Tv em Salvador)
Talis Castro, Rada Rezedá, Rafa Medrado e Ewerton Matos na Cap Escola de Tv em Salvador

Rafa Medrado (Ator e aluno da Cap Escola de tv em Salvador) e Beto Magno


O CINEMA

Beto Magno

A palavra cinema origina-se do cinematógrafo (invenção dos irmãos Lumière), que vem do grego "kinema", movimento e "ghaphein", registrar. Cinema significa registro do movimento, e pode ser definido como a arte de produzir imagens em movimento.

Entretanto, o cinema é antes de tudo uma ilusão de ótica. Só enxergamos as imagens se movimentando na tela porque somos portadores de uma deficiência visual chamada "persistência retineana", ou seja, uma característica do olho humano que faz com que uma imagem permaneça fixa na retina por algumas frações de segundos, mesmo depois de não estarmos olhando para ela. Nossos olhos não são capazes de perceber, durante a projeção, os intervalos que separam os fotogramas na cópia do filme. Fotogramas constituem uma série de fotografias paradas, cada uma das quais representando uma parte de um movimento completo. Quando aparece uma faixa negra, ainda estamos vendo o fotograma anterior, e continuamos vendo o fotograma que vem depois da faixa quando o fotograma seguinte toma o seu lugar. Isto quer dizer que uma sucessão de figuras (imagens) passadas torna-se capaz de mostrar a sensação do movimento contínuo. Atualmente a velocidade da filmagem é de 24 fotogramas por segundo.


O cinema é, também, conhecido como "a sétima arte". Esta expressão foi criada pelo crítico e estudioso de cinema Ricciotto Canudo , italiano radicado na França, e fundador do "Clube dos Amigos da Sétima Arte", e popularizada, no início da segunda década do século XX, época dos "filmes de arte" franceses, colocando o cinema no mesmo patamar de status do teatro, da música, da literatura, do balé, da pintura e da escultura. Esta denominação é bastante utilizada atualmente.


Segundo Louis Delluc, "o cinema é, talvez, a única arte realmente moderna, porque é ao mesmo tempo filha da máquina e do ideal humano".

A princípio, o cinema foi apenas uma maravilhosa invenção mecânica. Depois, sua linguagem evoluiu, a técnica e seus efeitos se sofisticaram, até chegar à fase atual, caracterizada por uma evolução dos temas, do conceito de personagem e do conceito de estrutura narrativa.

PRECURSORES:

A preocupação do homem com o registro do movimento é muito antiga. O desenho e a pintura rupestres foram as primeiras formas de representação da vida humana e da natureza registradas pelos nossos ancestrais, produzindo narrativas através de figuras.

Durante séculos, civilizações buscaram meios para produzir a realidade. A mais remota precursora do cinema de que se tem noticia é a Sombra Chinesa. Surgidas na China, por volta de 5.000 a.C., e difundidas na Índia e em Java, o jogo de sombras do teatro de marionetes oriental projetavam silhuetas de figuras humanas, animais ou objetos recortados sobre paredes ou telas de linho. O operador narrava a ação quase sempre envolvendo príncipes, guerreiros e dragões.

No século XV, Leonardo da Vinci enuncia o princípio da Câmara Escura. O invento é desenvolvido pelo físico napolitano Giambattista Della Porta, no século XVI, que consiste em projetar imagens numa caixa fechada, com um pequeno orifício coberto por uma lente. Através dele penetram e se cruzam os raios refletidos pelos objetos exteriores. A imagem, invertida, inscreve-se na face do fundo, no interior da caixa. A Câmara Escura permitia a projeção de imagens externas dentro de um quarto escuro.

No século XVII, o alemão Athanasius Kircher cria a Lanterna Mágica, que se baseia no processo inverso da câmara escura, composta por uma caixa cilíndrica iluminada à vela, que projeta as imagens desenhadas em uma lâmina de vidro. A Lanterna Mágica é considerada a precursora das sessões de cinema.

Nos séculos XVIII e XIX, o teatro em caixa é apresentado nas ruas e feiras. O apresentador, puxando fios, desenrola cenas iluminadas por velas. No fim do século XIX, as placas de lanterna mágica não são mais apenas pintadas à mão, mas podem ser recobertas de cromolitografias ou de fotografias. O teatro passa também por uma renovação, com os espetáculos do cabaré parisiense "Le Chat Noir", em que se projetam silhuetas em zinco, variando as cores e a intensidade luminosa.

SÉCULO XIX:


A invenção da fotografia pelos franceses Joseph- Nicéphone Niépce e Louis-Jacques Daguerre abre caminho para o espetáculo do cinema, que também deve sua existência às pesquisas do inglês Peter Mark Roget e do belga Joseph-Antoine Plateau sobre a persistência da imagem na retina após ter sido vista. Sendo o fenômeno da "persistência retineana" conhecido desde a antiguidade, o problema dos cientistas era descobrir o princípio da composição e decomposição do movimento a partir de uma série de imagens fixas. Em 1832, Plateau inventa um aparelho o fenacistoscópio, formado por um disco com várias figuras desenhadas em posições diferentes, ao girar o disco elas adquiram o movimento.

Durante todo o século XIX, inventores tentam produzir a ilusão do movimento. Em 1833, o britânico W.G. Horner idealiza o zootrópio, jogo baseado na sucessão regular de imagens. Em 1877, o francês Émile Reynaud cria o teatro óptico, uma combinação de lanterna mágica e espelhos para projetar filmes de desenhos numa tela. Na mesma época, Eadweard Muybridge, nos Estados Unidos, experimenta o zoopraxinoscópio, decompondo em fotogramas corridas de cavalos. Pesquisas posteriores sobre o andar do homem ou o vôo dos pássaros levam Étienne-Jules Marey, em 1887, ao desenvolvimento da cronofotografia, a fixação de fotografias de várias fases de um corpo em movimento, que é a própria base do cinema. Contudo, o inventor americano Thomas Alva Edison, desenvolve, com o auxílio do escocês William Kennedy Dickson, o filme de celulóide perfurado. E, em 1890, roda uma série de pequenos filmes em seu estúdio, o Black Maria, primeiro da história do cinema. Esses filmes não são projetados em uma tela, mas no interior de uma máquina, um aparelho para a visão individual de filmes chamado cinetoscópio.

A partir do aperfeiçoamento do cinetoscópio, os irmãos franceses Auguste e Louis Lumière idealizam o cinematógrafo, invento equipado com um mecanismo de arrasto para a película, conseguindo projetar imagens ampliadas numa tela. Na apresentação pública de 28 de dezembro de 1895, no Salão Indiano do Grand Café do boulevard des Capucines, em Paris, o cinema nascia oficialmente, o público viu, pela primeira vez, filmes como "A saída dos operários da fábrica Lumière" e "Chegada de um trem à estação", breves testemunhos da vida cotidiana. O cinema começava a dar os seus primeiros passos.

O CINEMA MUDO:

No início do século XX, a arte cinematográfica já era uma indústria, os filmes silenciosos divertiam o público com a força das suas imagens e das expressões dos atores. As cenas eram acompanhadas por instrumentos musicais e por pequenas orquestras e apresentavam legendas que explicavam as ações ou o diálogo dos personagens.

Desde a sua origem até o seu apogeu, o cinema mudo evoluiu. Os primeiros filmes eram curtos e rudimentares, apenas documentários sobre a vida cotidiana, marca dos irmãos Lumière; O gênero ficção foi introduzido pelo ilusionista, diretor, ator, produtor, figurinista e fotógrafo Georges Méliès, conhecido como o criador do espetáculo cinematográfico, que desenvolve diversas técnicas como: fusão, exposição múltipla, uso de maquetes, truques ópticos, precursores dos efeitos especiais. Dos trabalhos que marcaram destacam-se "O encouraçado Maine" (1898), "A caverna maldita" (1898), "A gata borralheira" (1899) e sua obra-prima mais conhecida "Viagem à Lua" (1902); Edwin Porter inaugura o western americano com "O Grande Roubo do Trem" (1903), e marca o começo da indústria do cinema; David Griffith estabeleceu a linguagem narrativa, seus maiores sucessos são "O Nascimento de uma Nação" (1915) e "Intolerância" (1916).

Escolas experimentais expandiram a estética do cinema e legalizaram a sua visão artística, como:

A Escola de Brighton, na Inglaterra: seus principais representantes foram James Williamsom e George Albert Smith que tinham predileção por filmagem ao ar livre, com luz natural, em amplos espaços. Esta tendência, combinada com o aprimoramento das técnicas de montagem e planificação, criou um tipo de filme envolvente e vibrante, entre eles se destaca "Attack on a China Station", de Williamson, onde a câmara não permanecia fixa, obedecendo o ponto de vista do espectador, fazendo com que o mesmo participasse da ação. Os ingleses são considerados os pais dos filmes de perseguição.

Na França com Charles Pathé e Ferdinand Zecca, que realizam filmes longos em que substituem a fantasia pelo realismo, com "Histoire d'um Crime"(1901) e "Lês Victimes de L'Alcoolisme"(1902). Seus filmes eram simples, diretos, claros e objetivos, e também, utilizavam doses de erotismo e aberrações; Léon Gaumont , montou uma fábrica de equipamentos cinematográficos, como o cronotógrafo, um equipamento que unia projetor e câmara ao mesmo tempo, o cronofone (1902), um sistema que tentava sincronizar o som dos filmes com um disco previamente gravado, e o cronochrone (1912), uma técnica que se utilizava de três cores para proporcionar a sensação de filmes coloridos. Gaumont produziu pequenos filmes; a primeira mulher cineasta, Alice Guy; secretária de Gaumont.

A Itália, produziu grandiosos espetáculos culturais. O filme mais conhecido foi "Cabiria"(1914), de Giovanni Pastrone, que utilizou cenários suntuosos com locações na Tunísia, Sicília e nos Alpes, alcançando sucesso internacional.

A Alemanha foi o berço dos filmes de terror. A série "Der Golen"(1914), de Paul Wegener é tido como um clássico do terror antigo.

A Rússia se destaca com experiências pioneiras, como o "stop motion", efeito de
animação através de filmagem quadro a quadro. Um dos filmes mais conhecidos é "A Bela Leukanida"(1912), de Wladyslaw Storewicz, que usa bonecos animados.

O expressionismo alemão, o construtivismo Russo e o Surrealismo Espanhol surpreenderam com sua complexidade e inovação.

O expressionismo alemão: a obra que inaugurou e até hoje simboliza o expressionismo no cinema é o "Gabinete do Dr. Caligari"(1919), de Robert Wiene. As perspectivas distorcidas, os cenários grosseiros, móveis, que não se encaixavam na anatomia humana, um forte jogo de luzes e sombras, e uma aberta discussão sobre a sanidade e a loucura, transformou o filme numa obra obrigatória dos cursos de cinema e em todas as listas dos mais importantes filmes do século. Outro gênio do expressionismo alemão foi Fritz Lang, uma das suas obras-primas foi "Metrópolis"(1927), o mais caro filmes já rodado na Alemanha. A visão futurista do homem dominado pelo sistema capitalista até hoje impressiona. Os gigantescos edifícios, pontes, viadutos e construções dispostas de forma caótica, cria um ambiente claustrofóbico.

O construtivismo russo: "Greve" e "Encouraçado Potemkim", ambos de 1925, de Sergei Eisenstein, revoluciona a arte e a técnica da montagem, imprimindo em seus filmes um ritmo e uma riqueza visual jamais apreciada até então. Este último filme colocou a União Soviética no mapa do cinema e fez de Eisenstein uma celebridade do dia para a noite.

O surrealismo espanhol: com Luis Bǔnuel e Salvador Dali. A produção "Um Cão Andaluz"(1928), mostra uma série de imagens chocantes, aparentemente sem conexão umas com as outras.

Com a primeira guerra mundial, o cinema se concentrou nos Estados Unidos. Em Hollywood, na Califórnia, nasceram os primeiros grandes estúdios, como a Universal, a Keystone, a Paramount, Fox, United Artists, Columbia, entre outros. A denominação "estrela" passou a consagrar e a imortalizar mitos como Douglas Fairbanks, Mary Pickford, Rodolfo Valentino, John Barrymore, Theda Bara, Gloria Swanson, Greta Garbo, entre muitos. Os reis da comédia Max Linder, Mack Sennett, Charles Chaplin, Buster Keaton, Harold Lloyd, Stan Laurel e Oliver Hardy ( a dupla "o gordo e o magro") e diversos outros, ampliaram e solidificaram o cinema como o mais popular das diversões.

Exatamente quando a imagem silenciosa alcançava o seu ápice, o cinema começava a falar.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

CAP ESCOLA DE TV EM SALVADOR

Cap Escola de Tv em Salvador
* CURSO DE INTERPRETAÇÃO PARA TV / TELEJORNALISMO (atores, jornalistas, comunicadores em geral) Com Rada Rezedá

Conteudo: Dicção (respiração/voz/fala); Expressão corporal; Memorização e interpretação de textos; Gravação; Noções sobre set de filmagem, direção de fotografia e mercado de trabalho.No 5º mês de curso é gravado um vídeo com a turma que fará parte do projeto "Baianos que Brilham".

INICIO: OUTUBRO – toda quarta-feira das 19 as 22hLIGUE:(71) 9167.8274


** CURSO DE ROTEIRO PARA TV (turma para iniciantes) com Marlú Chaves

Conteudo: construção de narrativas ficcionais, construção d epersonagens, televisão e sua estética,a criança contemporânea e os elemntos narrativos que não podem faltar numa história, técnicas de roteiro com ênfase em teledramaturgia infantil.

INICIO: OUTUBRO

Valor: R$ 250,00 ( a vista 20% desconto ou 2x de R$ 125,00)

LIGUE: (71) 9167.8274


***CURSO DE LOCUÇÃO (turma para iniciantes) OUTUBRO PROFESSORES:

Rada Rezedá e Jai luna

VALOR: R$ 290,00 (a vista 15% desconto)LIGUE: (71) 9167.8274


***** CURSO DE PRODUÇÃO E DIREÇÃO PARA TV (turma para iniciantes)

DIAS: 24,26 e 25 de outubro HORÁRIO:

Sab das 14 as 18h Dom das 9 as 13h e das 14 as 18 hSeg das 19 as 22 h

VALOR: R$ 300,00 (a vista R$ 260,00)

PROFESSOR: Rada Rezedá e professor convidado da áreaLIGUE: (71) 9167.8274


***** CURSO PARA CINEGRAFISTA (turma para iniciantes)

DIAS: 19, 20 e 21 de outubroVALOR: R$ 250,00 a vista ou 2x R$ 150,00

Um pequeno Glossário de termos para Produção Audiovisual

Morfologia, Sintaxe, Estilística e Dramaturgia

1. Morfologia

1.1. Campo Aquilo que a câmera vê. No espaço, o campo tem a forma de uma pirâmide com o vértice no centro da objetiva.

1.1.1. Quadro O retângulo resultante da projeção da pirâmide sobre uma superfície plana, seja o filme, seja a tela de projeção.

1.1.2. Ângulo de visão A medida do ângulo formado pelo vértice da pirâmide, em graus. O ângulo de visão varia em função da distância focal da objetiva e das dimensões da janela sobre o filme. Como o quadro é retangular, os ângulos de visão horizontal, vertical e diagonal são sempre distintos. Uma objetiva é classificada em função de seu ângulo horizontal: chama-se "normal" quando este mede cerca de 40 graus, "tele" quando é menor e "grande angular" quando é maior.

1.1.3. Ponto-de-vista e câmera subjetiva O local do espaço em que se encontra o vértice da pirâmide. Quando reproduz o ponto-se-vista de um personagem, chama-se câmera subjetiva.

1.1.4. Eixo (quebra de) Distingue-se eixo visual da câmera de eixo dramático. O eixo visual é o próprio eixo geométrico da pirâmide, a direção para a qual a câmera está apontada. O eixo dramático, estabelecido pela relação entre dois personagens que se olham frente a frente, por exemplo, é fundamental para situar o espectador espacialmente. A quebra de eixo, nome que se dá ao salto do ponto-de-vista de um lado para o outro do eixo dramático, pode confundi-lo, portanto deve ser usada com cuidado. Equivale a mudar repentinamente a câmera que transmite um jogo de futebol para o outro lado do campo: o torcedor que assiste pela TV pode pensar que um gol marcado foi contra, pois não sabe mais para qual lado joga cada time.

1.1.5. Profundidade de campo A dimensão do campo no sentido do eixo de visão. Em ótica, diz-se do intervalo entre o ponto mais próximo e o mais distante cujas imagens podem ser vistas com nitidez. Em linguagem cinematográfica, refere-se à visão simultânea de ações que se desenrolam a diferentes distâncias a partir do ponto-de-vista (ver "Plano").

1.1.6. Off Diz-se de toda ação que se desenrola fora do campo, mas que pode ser percebida seja pelo som, seja pelos seus efeitos visíveis causados nos elementos em campo.

1.2. Plano O enquadramento do objeto filmado, com a dimensão humana como referência. Atenção:
conforme o contexto, o termo plano pode ter outro significado (ver "Sintaxe")

. 1.2.1. Plano geral (PG) Abrange uma vasta e distante porção de espaço, como uma paisagem. Os personagens, quando presentes no PG, não podem ser identificados.

1.2.2. Plano de conjunto (PC) Um pouco mais próximo, pode mostrar um grupo de personagens, já reconhecíveis, e o ambiente em que se encontram.

1.2.3. Plano médio (PM) Enquadra os personagens por inteiro quando estão de pé, deixando pequenas margens acima e abaixo.

1.2.4. Plano americano (PA) Um pouco mais próximo, corta os personagens na altura da cintura ou das coxas.

1.2.5. Primeiro plano (PP) Enquadra o busto dos personagens.

1.2.6. Primeiríssimo plano (PPP) Enquadra apenas o rosto.

1.2.7. Plano de detalhe (close-up) Enquadra e destaca partes do corpo (um olho, uma mão) ou objetos (uma caneta sobre a mesa).

1.3. Posição de câmera

1.3.1. Plongée/Contra-plongée Câmera posicionada em nível mais ou menos elevado do que o objeto enquadrado, respectivamente (em francês: plongée = mergulho).

Também conhecido como câmara alta e câmara baixa.
1.4. Movimentos

1.4.1. Panorâmica (pan) Rotação da câmera em torno de seu eixo horizontal (para cima e para baixo) ou vertical (para um ou outro lado).

1.4.2. Chicote Uma panorâmica muito rápida.

1.4.3. Traveling Deslocamento da câmera. Pode ser para frente (in), para trás (out), para cima, para baixo, para os lados ou combinado.

1.4.4. Zoom Alteração gradual, dentro de um mesmo plano, do ângulo de visão. Chama-se zoom-in quando este diminui e zoom-out quando aumenta.

1.4.5. Traveling + zoom Combinação dos movimentos descritos acima, normalmente em sentidos inversos. 2. Sintaxe 2.1. Plano É a unidade significante mínima do filme. Entende-se por plano o trecho contínuo de filme contido entre dois cortes consecutivos.

Atenção: não confundir plano com tomada, que é a ação de filmar um plano. Em uma filmagem, podem ser feitas várias tomadas de um mesmo plano, das quais apenas uma será aproveitada.

2.2. Cena Pode ser composta por um ou mais planos. São agrupados em uma mesma cena os planos que têm uma continuidade temporal e espacial entre si.

2.3. Sequência Pode ser composta por uma ou mais cenas.
Define-se pela continuidade da ação.

2.3.1. Plano sequência Uma sequência sem cortes.

2.3.2. Montagem paralela Montagem intercalando planos de sequências que se desenrolam simultaneamente, mas em espaços diferentes, normalmente convergindo para um encontro no final.
2.4. Relações entre planos

2.4.1. Campo/contra-campo Alternância de planos orientados no mesmo eixo dramático, mas em sentidos opostos. Ver "Eixo (quebra)".

2.4.2. Plano autônomo Exibe uma ação que corre paralelamente às demais, sem encadeamento causal com o plano anterior e nem com o seguinte.

2.4.3. Efeito Kuleshov Justaposição de planos com o poder de criar uma nova significação, inexistente nos planos isolados. O termo foi criado a partir de um experimento do cineasta russo Lev Kuleshov (1899¬1970) em que um mesmo plano de um ator (Mosjoukine) com expressão neutra era alternado com planos carregados de diferentes significações afetivas (criança = "ternura"; mulher num caixão = "tristeza"; prato de sopa = "apetite"), que "contaminavam" a interpretação dos espectadores, fazendo-os acreditar que sua expressão havia mudado.

O poder do Efeito Kuleshov foi bastante superestimado nas décadas de 20 e 30 em função da valorização da montagem em detrimento de outros elementos da linguagem cinematográfica por parte de outros teóricos e cineastas russos como Sergei Eisenstein e Dziga Vertov.

3. Estilística (figuras de linguagem) As mais importantes são:

3.1. Elipse Supressão de um intervalo temporal e/ou espacial, que fica subentendido.

3.2. Metonímia Recurso em que o todo é representado pela parte, o grupo pelo indivíduo, a causa pelo efeito, etc.

3.3. Gradação Variação gradual ascendente (clímax) ou descendente (anticlímax) na intensidade dramática.

4. Dramaturgia

4.1. AçãoÉ o elemento central da dramaturgia (em grego: drama = ação). É ação tudo aquilo que pode gerar uma reação da parte de outros personagens. Neste sentido, os ocupantes dos assentos um ônibus lotado que permanecerem sentados a partir do momento em que entrar no veículo uma velhinha de muletas estarão desempenhando uma ação dramática que não depende de nenhuma ação física.

4.2. PersonagemÉ qualquer ser humano, animal ou ente inanimado ao qual sejam atribuídas características humanas (prosopopéia), capaz de desempenhar espontaneamente uma ação.

4.3. Conflito A oposição das ações de diferentes personagens.

4.4. Peripécia Inversão repentina no sentido da evolução dramática, causada pela mudança de intensidade das forças conflitantes (no futebol: "virada"). Em um drama, podem ocorrer inúmeras peripécias encadeadas.

4.5. Desenlace Resolução do conflito levando à situação final, depois que uma das forças antagônicas sobrepuja a outra.

* Roteiro para seminário realizado no curso Multimídia e Intermídia I do prof. Prof. Arthur Matuk ¬ECA/USP 05/11/1997.

Fabio Durand é graduado em Cinema e Vídeo pela ECA/USP e atualmente trabalha na TV US

terça-feira, 6 de outubro de 2009

CASA DE CINEMA DA BAHIA



Associação sem fins lucrativos, fundada em 2003 e qualificada pelo Ministério da Justiça como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). Nosso objetivo é promover ações de difusão da linguagem audiovisual, capacitando, formando e reciclando profissionais na criação e produção de cinema e vídeo. Apoiamos, difundimos e divulgamos a sétima arte por acreditarmos no cinema como uma ferramenta de formação cultural e transformação social.


A sede da Casa de Cinema da Bahia está localizada num antigo casarão no centro histórico do Pelourinho, em Salvador - Bahia e possui infra-estrutura com estúdio, salas para Ilha de Edição, Pabx, Internet. É um local de encontros e debates com realizadores independentes, estudantes e profissionais do audiovisual.

O CRIADOR DE METEORANGO KID E LOUCO POR CINEMA

André Luiz Oliveira

NOVÍSSIMO CINEMA SÓ NO RIO DE JANEIRO?

Luiz Paulino dos Santos
Por Cid Nader. Jornalista, cozinheiro e editor do site de Cinema www.cinequanon.art.br

Uma empreitada bastante interessante – e que coaduna (diria que completa) demais com o jeito dos idealizadores pensarem na importância do cinema brasileiro – está para ganhar vida, a partir da próxima segunda-feira: é o projeto, Novíssimo Cinema Brasileiro , que passará a ganhar espaço no lendário Cine Glória (Rio de Janeiro), e que terá como meta principal a popularização (no sentido de possibilitar a visita de um público cerceado pelo domínio das grandes produções) de uma fatia “obscurecida” do melhor cinema realizado no país.

elas palavras de seus idealizadores/mentores/condutores… Eduardo Valente e Lis Kogan: “...a idéia principal do NOVÍSSIMO é não só passar filmes de que gostamos muito, mas passá-lo pra uma platéia que achamos que pode não só ver grandes filmes como formar uma comunidade em torno da idéia de poder pensar, discutir, ver, e criar a cada mês o tal do Novíssimo Cinema Brasileiro. por motivos óbvios essa platéia/comunidade será eminentemente carioca, mas queremos passar filmes do Brasil todo e estar em contato com o máximo de pessoas independente da localização. Por isso, pra nós, era muito importante deixar vocês conhecerem e saberem que o projeto existe e que estamos querendo ouvir de todos que quiserem falar conosco sobre ele”.


São duas pessoas bastante conhecidas do nosso meio crítico/cinematográfico, e a aposta óbvia é de que um grande canal está sendo aberto e renderá: principalmente por sua competência e conhecimento de causa.


Já existe um site, diria, um blog(http://novissimocinemabrasileiro.blogspot.com/), para ser conferido – em estado de construção ainda (sem cara totalmente definida).


Na primeira edição desta segunda, a programação promete média-metragem de André Sampaio, “Estafeta – Luiz Paulino dos Santos” e um curta inédito seu, “Netuno, Morada do Sol”; além de um trailer de seu primeiro longa ficcional, “Strovengah”.

Duas coisas pra terminar: sorte dos cariocas que terão esta tentativa na esquina de casa; e, vi no blog/site deles duas chamadas para duas críticas do “Estafeta”, e aproveito para colocar, abaixo minha crítica, feita, também, na “Mostra de Cinema de Ouro Preto”.

Boa sorte!


“Estafeta – Luiz Paulino dos Santos”, documentário de André Sampaio – digital – 52 min – 2008 (por Cid Nader)


A figura de Luiz Paulino dos Santos (foto 3) é meio messiânica nos dias de hoje, e o comportamento ainda é de cineasta – havia entrado na sala de imprensa com sua barba comprida e branca, estatura baixa, jeito de oriundo dos rincões do sertão, filmando com uma pequena câmera digital a tudo e a todos. É figura que habita os conhecimentos de quem está mais dentro do mundo do cinema – pouco conhecido pelos leigos -, principalmente por conta da conturbada história da realização do clássico “Barravento”, dirigido por Glauber Rocha. Acaba comparecendo nos letreiros do filme como produtor da obra – função que mais o marcou na história da confecção de filmes -, mas o que existe por trás parece ter determinado fortemente o que sucedeu em sua vida particular.


Resumindo: foi o autor da idéia do filme e o primeiro diretor contratado para realizá-lo; mas como é de conhecimento geral, “Barravento” acabou dirigido por Glauber. O documentário do carioca André Sampaio evidencia uma das versões para que a troca de diretores tivesse ocorrido. Narrada da própria boca de Paulino, bota força na versão que diz ter ele se preocupado demais com o tempo de preparação dos atores e com a sua não conivência, ou concordância, com os tempos de ação exigidos pelos produtores. Foi destituído e acabou indicando Glauber para a direção da obra. Essa é uma das versões, a particular, mas que o documentário evidencia como uma ação que não deixou mágoas ou ressentimentos, como algo que impedisse o porvir de relação entre os dois – há algumas, extra-oficiais, sendo que a mais forte fala de uma súbita paixão que ele teria sentido pela primeira atriz pensada para o trabalho, que o teria tirado do prumo, atrasado o trabalho, e feito com que ele gastasse parte do dinheiro na relação.


O trabalho documental de André é correto; um tanto “quadrado”, mas, talvez, acertado em tal opção mais comedida. Há figuras que falam por si. Há figuras desconhecidas e que ganham por parte dos documentários um veículo de divulgação. André Sampaio pretende apresentar um Paulino para quem não conhece – e aí é exato, deixando que ele conte suas mazelas -; pretende reapresentá-lo a quem já sabe dele e de sua mazela – e aí é exato, porque traz para primeiro plano a vida “desconhecida” dele, a subseqüente (aliás, bastante pitoresca, inventiva, com intromissão até na seita do Santo Daime). Se é um pouco “quadrado” em sua opção de apresentar com calma e sem sustos sua história, termina belo, com as imagens e as músicas do ritual do Daime.


domingo, 4 de outubro de 2009

DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL

Por Beto Magno

Glauber Rocha, possivelmente o mais genial cineasta Brasileiro, já vinha de um curta memorável, O Pátio (1959), e de um primeiro longa mítico, Barravento (1962), quando rodou este que é considerado por muitos o maior filme brasileiro já feito. Na verdade, algumas raras vezes ultrapassado por Limite (1962), de Mário Peixoto, e por outro do mesmo diretor baiano, a obra-prima Terra em Transe (1967). Mas Deus e o Diabo na Terra do Sol pisa em terreno sagrado do cinema nacional, que é o Nordeste brasileiro, espaço simbólico que representa a realidade do País, suas origens e marginalidade em contraste com grandes centro urbanos. Nos anos 60, com a efervescência do debate político, ás véspera do golpe militar de abril de 1964, o longa ganha a importância suprema.

Glauber Rocha, diferentimente do que se via nos documentários e do que outros cineastas fizeram nos anos 90, não glamoriza a região, tampouco enxerga seus habitantes como coitadinhos. A luta de Manoel (Geraldo Del Rey), boiadeiro que se rebela contra a exploração do seu cruel patrão e parte, com a mulher, Rosa (Yoná Magalhães), á procura de um líder, é complexa, insolúvel, cheia de escorregões e acertos. Ele seguirá primeiramente um líder religioso, Sebastião (Lídio Silva), que prega o olhar para Deus e renúncia aos bens materiais. Depois, enganjam-se na luta armada de Corisco (Othon Bastos), líder de um bando de sanguinário e consciente de que o projeto político caiu por terra. Em meio a tudo isso, encontra-se o mais esclarecido de todos, o mercenário Antonio das Mortes (Maurício do Valle).

Antes de lançar o seu manifesto A Estética da Fome, em 1965, no qual elaborou um estilo e meios de produção que dessem conta das condições materiais precárias do Terceiro Mundo, Glauber já colocou em prática aqui alguns desses procedimentos. Seu programa pretendia captar a urgência do real e, ao mesmo tempo, deixar evidente seu caráter de encenação, de representação e de metáfora. Em Deus e o Diabo na Terra do Sol, o resultado é uma visão critica do país traduzida num faroeste encenado como ópera musicada com cordel (escrita pelo próprio Glauber e por Sérgio Ricardo). O diretor tambêm usa a Bachianas nº 5, de Heitor Villa-Lobos, como trilha da sequência que ficou célebre, em que corísco e Rosa se beijam e a câmera gira em torno do casal.
Revista Bravo! (Filmes essenciais da história do cinema)

A CONQUISTA DO NOVO CINEMA

Esmon Primo

Na quinta edição, Mostra Cinema Conquista traz seis dias de sétima arte para a cidade
A primeira edição da Mostra aconteceu em 2004 entre os dias 26 de março e 03 de abril. Ainda em funcionamento, o Cine Madrigal foi um dos espaços do evento, assim como a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). O público conquistense pôde, pela primeira vez, sentir o frisson de um evento voltado somente para o cinema. Exibições de vídeos, longas e curtas-metragens, além de seminário e palestras, compuseram o quadro de atividades que foram realizadas no evento.
Em 2006, os amantes da sétima arte se encontraram novamente para prestigiar as novas produções nacionais e internacionais que estavam nas grandes salas de cinema. Entre os dias 13 e 20 de maio, as pessoas assistiram e discutiram o reflexo cinematográfico brasileiro e mundial. A Uesb, o Cine Madrigal e o Bairro Brasil, com uma tenda de exibições aberta à participação da comunidade, foram escolhidos como espaços fixos de realização do evento.
De 17 a 24 de novembro de 2007, com uma dimensão ainda mais ampla, a cidade do frio recebeu cineastas, produtores, pesquisadores e cinéfilos para acompanhar a programação de filmes – muitos deles acabavam de entrar no circuito nacional de exibição – e participar dos debates oficiais. Outros bairros receberam exibições de filmes, provando o sentido democrático da sétima arte, mas, com o fechamento do Cine Madrigal – uma das últimas salas clássicas de cinema na Bahia –, a Mostra Cinema Conquista migrou para o Centro de Cultura, além da Uesb com os espaços oficiais que abrigaram seminário, cursos e lançamentos de livros lançando novos olhares e discursos sobre o cinema e demais produções audiovisuais.
No ano passado, 2008, a Mostra aconteceu de 7 a 11 de outubro. Além da exibição de filmes, seminário, oficinas, debates, encontro e lançamento de livros, o evento trouxe, também, em parceria com a fundação Tempo Glauber, a exposição “Glauber Rocha: uma revolução baiana”, que já havia sido exposta no Rio de Janeiro e em Salvador. Os participantes da Mostra se deleitaram com os painéis e filmes que contam a história do ilustre cineasta conquistense e traz à tona um pouco do legado dele para o cinema mundial. Uma outra exposição, “Práticas Sociais de Cinema”, também fez parte da programação desta quarta edição da Mostra.
A quinta edição da Mostra também traz novidades. Além de toda a programação oficial, depois de duas edições em que os filmes nacionais foram o foco das exibições, o evento volta a dar espaço para as produções estrangeiras. Dos 10 longas-metragens que serão exibidos, cinco têm assinatura de outros países.
A Mostra Cinema Conquista – Ano 5 também homenageará o cineasta, jornalista, escritor e diretor teatral Orlando Senna. O artista, que milita em prol do cinema brasileiro desde a década de 60, estará presente para participar de seminário, lançar livros e exibir quatro dos seus filmes (dois curtas e dois longas). Será mais uma chance de aprender, debater e refletir sobre o novo cinema.
A Mostra é uma realização da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista (PMVC) e da Uesb, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e do Programa Janela Indiscreta Cine-Vídeo Uesb, com a correalização da Casa da Cultura de Vitória da Conquista. A Mostra Cinema Conquista – Ano 5 tem como patrocinadores o Ministério da Cultura – Secretaria do Audiovisual, por meio do Fundo Nacional da Cultura, e o Governo do Estado da Bahia – secretarias da Fazenda e da Cultura, por meio do Fundo de Cultura da Bahia.


Texto: Glauber LacerdaAssessoria de Imprensa – Mostra Cinema Conquista – Ano 5Agência vOceve Multicomunicação

5ª MOSTRA DE CINEMA DE VITÓRIA DA CONQUISTA


“Cinema e Audiovisual no Brasil: alternativas de produção e difusão”. Esse é o tema do seminário promovido pela Mostra Cinema Conquista – Ano 5, que pretende realizar ricas discussões sobre as formas de se construir e divulgar a sétima arte (e as principais características relacionadas ao audiovisual) no país. Para tanto, o evento recebe pesquisadores e realizadores, divididos em três mesas temáticas.
O seminário tem abertura com uma conferência realizada pelo homenageado da Mostra, o cineasta, roteirista e escritor baiano Orlando Senna, na quarta-feira, 7, às 14h30, no Teatro Glauber Rocha da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), onde acontece toda a programação do seminário.
A primeira mesa de discussão, que se realiza às 9 horas da quinta-feira, 8, traz como tema “Difusão alternativa em cinema e audiovisual no Brasil” e conta com os seguintes integrantes: a produtora de curtas e longas-metragens e coordenadora geral do projeto Lanterninha, Maria Carolina Silva; a representante da Casa Curta-SE, Rosângela Rocha; o editor do site Coisa de Cinema e organizador do Panorama Internacional Coisa de Cinema, Cláudio Marques; e o jornalista, documentarista e diretor da TV USP, Pedro Ortiz.
Pela tarde, a partir das 14 horas, o tema em discussão é “Produção alternativa em cinema e audiovisual”, contando com a participação do coordenador do Colegiado do Curso de Cinema e Audiovisual com ênfase em Documentário da Universidade Federal do Recôncavo (UFRB), Danillo Barata; a presidente da Associação Brasileira de Documentaristas (ABD), Solange Lima; o secretário de Cultura de Paulínia (SP), Emerson Alves; e a representante do projeto Cinema e Educação (Cineduc), Bete Bullara.
Por fim, na quinta-feira, 9, às 9 horas, a mesa discute “Diagnóstico e perspectivas da produção e difusão em cinema e audiovisual no Brasil”, composta pelo diretor-executivo do Fórum dos Festivais Audiovisuais Brasileiros, Antônio Leal; o roteirista, produtor, professor e pesquisador de cinema, Ataídes Braga; e a realizadora do projeto de Mapeamento da Filmografia Baiana, Laura Bezerra.
Para participar das discussões, é preciso se inscrever, gratuitamente, aqui mesmo no site do evento, clicando no link “Inscrições”, ou na sala do projeto Janela Indiscreta Cine-Vídeo Uesb, no 1º andar do módulo da biblioteca da Uesb. Não deixe de participar. Vamos falar de cinema.


Assessoria de Imprensa – Mostra Cinema Conquista – Ano 5Agência vOceve Multicomunicação