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quinta-feira, 5 de março de 2020
quarta-feira, 4 de março de 2020
O SAUDOSISMO E A COMPREENSÃO PATERNA DE DR. VALDIR BARBOSA
Paulo Fernando de Oliveira Pires | Professor | paulopires@uesb.edu.br
Acabo de ler a crônica do delegado aposentado, advogado e homem de Letras, Valdir Gomes Barbosa. A contribuição de doutor Valdir à segurança do estado e, por que não dizer, segurança nacional, é imensa. Homem de esmerado domínio técnico-científico dentro de sua área, Valdir tornou-se uma referência para a História da Segurança Pública do Estado da Bahia (com reconhecimento nacional) e mereceu (merece) nossos aplausos pela belíssima trajetória que lhe auxilia na edificação de sua rica biografia.
Doutor Valdir fala da localização do seu domicílio em Salvador e das providências que tem de tomar (junto com a esposa Roberta) para escapar do fovoco produzido por um dos principais circuitos do trudo momesco em nossa capital. Sua residência está localizada no olho do furacão e , pelo que ele mesmo confessa, seu espírito não está mais propenso a fazê-lo cair dentro das cordas do Coruja, Araketu ou Cheiro de Amor…. Seu espírito tranqüilo (mais apascentado que nunca) pede que ele, em comum acordo familiar, se retire com a companheira para bem longe daquele barulhão que outrora tanto lhe entusiasmava.
Doutor Valdir fala sobre suas pré-relações com o Carnaval de Salvador por intermédio de sua genitora Dona Walneide e seu Gomes, o Patriarca dos Gomes Barbosa. Ainda no final dos anos 40 (49, para ser mais preciso) o jovem casal Walneide-Gomes participava com entusiasmo peculiar a juventude e na mesma região de Salvador, daqueles que seriam os primeiros acordes de um Trio Elétrico, comandado por ninguém mais do que Adolfo (Dodô) e Osmar Macedo, patriarca da Família Macedo (na qual o destaque maior é Armandinho)…. O som do trio elétrico, já chegava a alma dos filhos da Família Gomes Barbosa bem antes do nascimento do nosso ilustre delegado.
Neste carnaval doutor Valdir confessa que tentou convencer o infante João Gabriel para acompanhar a Família em um “retiro” onde a paz, a tranqüilidade, o canto dos pássaros se sobrepusessem aos trinados das guitarras e batuque dos tambores. Foi embalde. João Gabriel (o infante) movido agora pelos primeiros sinais de um amor infanto-juvenil convenceu ao Pai (Valdir) e a Mamãe (Roberta) que o melhor lugar do mundo naquela semana seria em companhia de sua amada. A queda de braço foi vencida pelo Infante (com reconhecimento tácito-humano do experiente Pai). Filhos têm grande amor pelos Pais, mas quando aparece uma companheira (ou um companheiro) a coisa muda de figura. Não sabemos se a observação de Machado de Assis se aplica, mas quando alguém aparece na vida de alguém, os pais se transformam em amigos e Machado disse: “Entre a amizade e o amor, prevalece o Amor”.
A crônica de nosso delegado-escritor é saborosa e mostra como o passar dos tempos nos conduz para outros patamares de satisfação. Nossos parabéns aos papais Valdir e Roberta por terem compreendido e dado liberdade para que a vida do jovem João Gabriel não seja interrompida em sua trajetória de Felicidades. Grande abraço aos pais, lembranças a Aderbaldo, Josenaldo Barros e Sônia Palles. Até a próxima e aquele abraço.
Paulo Pires
Fonte:Blog do Anderson
O TEMPO DE CADA UM
O TEMPO DE CADA UM
Pus-me, ao lado de Roberta, a correr de Salvador, da forma como tenho feito nos derradeiros anos, depois que passamos a residir no Campo Grande, afinal, um dos principais palcos da folia momesca soteropolitana, se situa bem em frente ao prédio onde moramos.
O circuito Osmar inicia seu périplo, justo naquele ponto, destarte, todo o fogo que derrrama energia capaz de conduzir os foliões em êxtase, dali, até a Praça Castro Alves expõe suas primeiras brasas incandescentes, exatamente na nossa porta.
Para os que vivem naquelas paragens, apenas duas opções: ou incorporar ao espírito carnavalesco, se deixando embalar pelos sons e agitos das ivetes, dos chicletes, browns, blocos afro e outras tantas entidades que agitam e colorem a festa, agora durando quase uma semana, a começar na quinta feira, quando rei momo desfila, também no mesmo trajeto, para receber as chaves da cidade e colocá-la em polvorosa indo à quarta feira de cinzas; ou capitular.
Impossível, estando em casa, aos pés da efervescência ler, escrever, dormir, entrar e sair, pois, tudo no período se torna refém da onda vibrante que consome e contagia.
Acordo cedo, um tanto contrariado, depois de tentativas por negociar a ida de João Gabriel conosco, como ocorria em tempos anteriores, ele, nosso garoto invadindo a casa dos vinte e hum anos, mas, perco a queda de braço.
Sua insistência, em nos deixar ir sem sua companhia ocorre, muito menos pela efeméride em si, na verdade, inebriado por paixão avassaladora resiste por nos acompanhar. Sua atenção está agora, totalmente voltada ao amor primeiro, então, como disse Ghiaroni, "o vejo seguir pela neblina" ... dos hormônios... "porque a sina das mães" ... e pais ... "é esta sina, amar, cuidar criar e depois perder".
Embalado neste desconforto da perda, mera justificativa fundada na vaidade e egoísmo, próprios dos que imaginam serem filhos propriedade permanente de si mesmos chego ao aeroporto de Salvador e me deparo, no saguão principal do embarque, com a fobica que transformou a história do carnaval baiano, nesta explosão de sons ensurdecedores que brotam dos caminhões sofisticados atuais, com toda a estrutura possível para abrigar bandas, artistas famosos e convidados espargindo no ar a eloquência de seus milhões de decibéis.
Ao ver aquele carro onde tudo começou, memória atávica e lembranças de resenhas contadas por minha mãe ativam em mim recordações emocionantes.
No apagar das luzes de 1949, D. Walneide e Seu Gomes, enredados pelos laços de enorme bem querer deixam para trás tudo e todos que até ali compunham suas vidas, para viver uma vida a dois em terras estranhas. Começa trajetória que lhes faria um só, cúmplices plenos, parceiros inseparáveis, até quando a morte levou o velho e, a bordo dessa nave amorosa viemos nós, eu, bem como meus irmãos, nascidos nesta capital da Bahia.
Estas palavras, agora derramadas enquanto voamos numa velocidade espantosa, dez mil pés acima da terra, não vão dizer dos êxitos que aquele casal empreendeu, dos sacrifícios que envidaram para prosperar e, principalmente, fazer deste seu filho e filhas, personagens realizados, graças aos seus exemplos e ensinamentos.
Ao ver o carro enfeitado, com seu autofalante antigo, que subiu no domingo do carnaval de 1950, a Ladeira da Montanha tendo Adolfo e Osmar por executar músicas, com seus paus elétricos viajei numa multidão que se deixou arrastar em frenesi, por conta daquela invenção tresloucada.
Mais do que isto, mesmo sem ter nascido ainda, pois chegaria outra vez, neste plano, no ano 1952, pude ver dois jovens, ela no esplendor dos vinte anos, ele pouco mais de trinta, egressos que foram da terra do frevo integrando a plêiade de pessoas que se deixava levar pela mágica dos inventores deste novo carnaval baiano.
Tempos depois, assim como eles, bailei atras dos trios: Tapajós, Fratelli Vita, Saborosa, mas, quarenta e quatro atrás, me tornei polícia, desde então, meus carnavais foram no exercício dos interesses da segurança pública, até quando foi preciso.
Nos primórdios da minha relação com Roberta, desviado de função, atuando no TCE, enquanto João pequeno chegamos a curtir, nas sacadas do Monte Pascoal, de meu amigo Lemos, o circuito Dodô, Barra/Ondina, posto, as características da farra, antes factível de ser enfrentada de frente sugeria nova postura; desfilar nos blocos de cordas; assistir em segurança, nos camarotes cada vez mais sofisticados e pontos como aquele onde estivemos algumas vezes.
Como dito, no alvorecer destes rabiscos, finalmente, nestas épocas recentes decidimos buscar outras opções: ano passado, por exemplo, navegamos num cruzeiro pelo Atlântico e Rio da Prata, nosso menino ali estava, ano vindouro, só Deus pode saber onde estaremos, rogamos ao Pai o privilégio de continuar com saúde para curtir, cada um no seu tempo e espaço boas emoções.
Seu Gomes e Dona Walneide, em 1950, fizeram sua historia de carnaval, depois deixamos nossa marca, agora é sua vez meu filho.
Que Deus lhe proteja.
SSA/GRU
19 de fevereiro de 2020
valdir barbosa
O circuito Osmar inicia seu périplo, justo naquele ponto, destarte, todo o fogo que derrrama energia capaz de conduzir os foliões em êxtase, dali, até a Praça Castro Alves expõe suas primeiras brasas incandescentes, exatamente na nossa porta.
Para os que vivem naquelas paragens, apenas duas opções: ou incorporar ao espírito carnavalesco, se deixando embalar pelos sons e agitos das ivetes, dos chicletes, browns, blocos afro e outras tantas entidades que agitam e colorem a festa, agora durando quase uma semana, a começar na quinta feira, quando rei momo desfila, também no mesmo trajeto, para receber as chaves da cidade e colocá-la em polvorosa indo à quarta feira de cinzas; ou capitular.
Impossível, estando em casa, aos pés da efervescência ler, escrever, dormir, entrar e sair, pois, tudo no período se torna refém da onda vibrante que consome e contagia.
Acordo cedo, um tanto contrariado, depois de tentativas por negociar a ida de João Gabriel conosco, como ocorria em tempos anteriores, ele, nosso garoto invadindo a casa dos vinte e hum anos, mas, perco a queda de braço.
Sua insistência, em nos deixar ir sem sua companhia ocorre, muito menos pela efeméride em si, na verdade, inebriado por paixão avassaladora resiste por nos acompanhar. Sua atenção está agora, totalmente voltada ao amor primeiro, então, como disse Ghiaroni, "o vejo seguir pela neblina" ... dos hormônios... "porque a sina das mães" ... e pais ... "é esta sina, amar, cuidar criar e depois perder".
Embalado neste desconforto da perda, mera justificativa fundada na vaidade e egoísmo, próprios dos que imaginam serem filhos propriedade permanente de si mesmos chego ao aeroporto de Salvador e me deparo, no saguão principal do embarque, com a fobica que transformou a história do carnaval baiano, nesta explosão de sons ensurdecedores que brotam dos caminhões sofisticados atuais, com toda a estrutura possível para abrigar bandas, artistas famosos e convidados espargindo no ar a eloquência de seus milhões de decibéis.
Ao ver aquele carro onde tudo começou, memória atávica e lembranças de resenhas contadas por minha mãe ativam em mim recordações emocionantes.
No apagar das luzes de 1949, D. Walneide e Seu Gomes, enredados pelos laços de enorme bem querer deixam para trás tudo e todos que até ali compunham suas vidas, para viver uma vida a dois em terras estranhas. Começa trajetória que lhes faria um só, cúmplices plenos, parceiros inseparáveis, até quando a morte levou o velho e, a bordo dessa nave amorosa viemos nós, eu, bem como meus irmãos, nascidos nesta capital da Bahia.
Estas palavras, agora derramadas enquanto voamos numa velocidade espantosa, dez mil pés acima da terra, não vão dizer dos êxitos que aquele casal empreendeu, dos sacrifícios que envidaram para prosperar e, principalmente, fazer deste seu filho e filhas, personagens realizados, graças aos seus exemplos e ensinamentos.
Ao ver o carro enfeitado, com seu autofalante antigo, que subiu no domingo do carnaval de 1950, a Ladeira da Montanha tendo Adolfo e Osmar por executar músicas, com seus paus elétricos viajei numa multidão que se deixou arrastar em frenesi, por conta daquela invenção tresloucada.
Mais do que isto, mesmo sem ter nascido ainda, pois chegaria outra vez, neste plano, no ano 1952, pude ver dois jovens, ela no esplendor dos vinte anos, ele pouco mais de trinta, egressos que foram da terra do frevo integrando a plêiade de pessoas que se deixava levar pela mágica dos inventores deste novo carnaval baiano.
Tempos depois, assim como eles, bailei atras dos trios: Tapajós, Fratelli Vita, Saborosa, mas, quarenta e quatro atrás, me tornei polícia, desde então, meus carnavais foram no exercício dos interesses da segurança pública, até quando foi preciso.
Nos primórdios da minha relação com Roberta, desviado de função, atuando no TCE, enquanto João pequeno chegamos a curtir, nas sacadas do Monte Pascoal, de meu amigo Lemos, o circuito Dodô, Barra/Ondina, posto, as características da farra, antes factível de ser enfrentada de frente sugeria nova postura; desfilar nos blocos de cordas; assistir em segurança, nos camarotes cada vez mais sofisticados e pontos como aquele onde estivemos algumas vezes.
Como dito, no alvorecer destes rabiscos, finalmente, nestas épocas recentes decidimos buscar outras opções: ano passado, por exemplo, navegamos num cruzeiro pelo Atlântico e Rio da Prata, nosso menino ali estava, ano vindouro, só Deus pode saber onde estaremos, rogamos ao Pai o privilégio de continuar com saúde para curtir, cada um no seu tempo e espaço boas emoções.
Seu Gomes e Dona Walneide, em 1950, fizeram sua historia de carnaval, depois deixamos nossa marca, agora é sua vez meu filho.
Que Deus lhe proteja.
SSA/GRU
19 de fevereiro de 2020
valdir barbosa
ELECTRIC CAR
Beto Magno
O Kikito é o símbolo máximo do Festival de Cinema de Gramado. Que tal levar um pra casa? Inscreva seu filme para o 48° Festival de Cinema de Gramado! As fichas de inscrição estarão disponíveis a partir de amanhã (05), no site http://www.festivaldegramado.net/
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terça-feira, 3 de março de 2020
O CINEMA
Beto Magno
Por Lindomar da Silva Araujo
Por Lindomar da Silva Araujo
Foi no final do século XIX, em 1895, na França, os irmãos Louis e Auguste Lumière inventaram o cinema. Na primeira metade deste século a fotografia já havia sido inventada por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, possibilitando esta criação revolucionária no mundo das artes e da indústria cultural: o cinema.
Para se chegar à projeção cinematográfica atual, muitos processos de investigação foram feitos em relação aos fundamentos da ciência óptica. Já vem dos primórdios da humanidade a necessidade de registrar movimentos através de pinturas e desenhos nas paredes. Há aproximadamente sete mil anos atrás, no oriente, os chineses já projetavam sombras de diferentes figuras recortadas e manipuladas sobre a parede, um jogo de sombras, próprio do seu teatro de marionetes. No século XV, Leonardo da Vinci realizou trabalhos utilizando a projeção da luz na superfície, criando a Câmara Escura, que era uma caixa fechada, possuindo um orifício com uma lente, local destinado a passagem da luz produzida pelos objetos externos. A imagem refletida no interior dessa caixa era a inversão do que se via na realidade. Mais adiante, no século XVII, O alemão Athanasius Kirchner criou a Lanterna Mágica, objeto composto de um cilindro iluminado à vela, para projetar imagens desenhadas em uma lâmina de vidro.
No século XIX, muitos aparelhos que buscavam estudar o fenômeno da persistência retiniana foram construídos, este fenômeno é o que mantém a imagem em fração de segundos na retina. Joseph-Antoine Plateau foi o primeiro a medir o tempo da persistência retiniana, concluindo que uma ilusão de movimento necessita de uma série de imagens fixas, sucedendo-se pela razão de dez imagens por segundo. Plateau, em 1832, criou o Fenacistoscópio, apresentando várias figuras de uma mesma pessoa em posições diferentes desenhadas em um disco, de forma que ao girá-lo, elas passam a formar um movimento.
Criado pelo francês Charles Émile Reynaud o Praxinoscópio foi um invento importante para o surgimento do cinema. Este aparelho era um tambor giratório com desenhos colados na sua superfície interior, e no centro deste tambor havia diversos espelhos. Na medida em que girava-se o tambor, no centro, onde ficavam os espelhos, via-se os desenhos se unindo em um movimento harmonioso. Dentre outros inventos, há o Cinetoscópio, inventado por Thomas A. Edison, que consistia em um filme perfurado, projetado em uma tela no interior de uma máquina, na qual só cabia uma pessoa em cada apresentação. A projeção precisava ser vista por uma lente de aumento.Em 1890, Edison projeta diversos filmes de seu estúdio, aos quais encontra-se “Black Maria”, considerado o primeiro filme da história do cinema. É a partir do aperfeiçoamento do Cinetoscópio, que o Cinematógrafo é criado pelos irmãos Louis e Auguste Lumière, na França, em 1895. O cinematógrafo era ao mesmo tempo filmador, copiador e projetor, e foi considerado o primeiro aparelho realmente qualificado de cinema. Louis Lumière foi o primeiro cineasta a realizar documentários em curta metragem na história do cinema. O primeiro se intitulava “Sortie de L’usine Lumière à Lyon” (Empregados deixando a Fábrica Lumière), e possuia 45 segundos de duração. Neste mesmo ano de 1895, Thomas Edison projeta seu primeiro filme, “Vitascope”.
O americano Edwin S. Porter, apropriou-se dos estilos documentarista dos irmãos Lumière e os de ficção com uso de maquetes, truques ópticos, e efeitos especiais teatrais de Georges Méliès, para produzir “Great Train Robbery” (O grande roubo do trem), em 1903, um modelo de filme de ação, obtendo êxito e contribuindo para que o cinema se popularizasse e entrasse para a indústria cultural.
A indústria cinematográfica atual é um mercado exigente e promissor para diferentes áreas do saber. Não são apenas os atores e atrizes que brilham nas cenas que são apresentadas a um público local e internacional, pois a realização de um filme precisa englobar uma equipe de trabalho. Na construção e realização de um filme existem os seguintes profissionais: o “roteirista” que escreve a história e as narrativas dos personagens, ou melhor, os diálogos; o “diretor” que tem a função de coordenar, direta e indiretamente, o trabalho de todas as pessoas envolvidas com o filme, da concepção à finalização; o “diretor de fotografia”, um profissional de artes visuais com sensibilidade e competência para decidir como iluminar uma cena, que lentes serão melhores para determinados ângulos, o tipo de filme a ser rodado, entre outras atribuições; há quem seja responsável pela trilha sonora do filme, que é o “compositor musical”, ele é quem fica responsável por contribuir para o clima pretendido pelo diretor; O “produtor” é a pessoa ou grupo de pessoas que se encarrega de viabilizar a realização do filme, buscando patrocínios e parcerias, e ainda, tratando da parte burocrática que envolve toda a equipe.
Há também uma equipe de técnicos/especialistas que são fundamentais junto aos profissionais já apresentados, que são: o “técnico de efeitos especiais” cuja tarefa é realizar efeitos visuais e sonoros às cenas já filmadas, inclusive utilizando inserção de efeitos posteriores por computador; o “técnico de som”, que cuida dos diferentes microfones durante as gravações, cuidando para que só haja a captação do que se julgue essencial; o “operador de câmera” que fica responsável por focar os ângulos solicitados pelo diretor; e os “editores” ou “montadores”, que trabalham numa ilha de edição, juntos com o diretor ou orientados por um mapa organizado pelo próprio diretor, onde se encontra organizados as cenas, os sons, a trilha sonora, entre outros parâmetros qualitativos e quantitativos de finalização do filme. Outros profissionais como coreógrafos, figurinistas, e maquiadores são essenciais em determinadas produções.
Fontes
COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Ática, 2000.
COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Ática, 2000.
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