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sábado, 16 de julho de 2022
O CRIME DO CREME ( O FILME )
DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA
quarta-feira, 13 de julho de 2022
MORRE TATTI MORENO
Morreu, na tarde desta quarta-feira (13), o artista plástico baiano Octavio de Castro Moreno Filho, conhecido como Tatti Moreno. O escultor tinha 77 anos e faleceu às 17h, em sua casa, na capital baiana. A informação foi confirmada ao CORREIO pela esposa do artista, Gisele Fraga. A causa da morte não foi divulgada.
O velório será nesta quinta-feira (14) no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. Tatti deixa esposa e três filhos.
Tatti é o escultor dos orixás do Dique do Tororó, que está no local desde 1998, cartão postal da capital baiana. Também há obras do artista no Jardim dos Namorados, em Salvador, no Lago Paranoá, em Brasília, e nos jardins da Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo.
O conjunto de esculturas foi colocado no Dique em 1998 (Foto: Marina Silva) |
Conhecido pela temática do candomblé, Tatti foi aluno de Mário Cravo Jr. num curso livre na Escola de Belas Artes da Ufba, em 1968. Em 1970, já estava fazendo a sua primeira exposição em Salvador. De lá para cá, levou sua arte para várias capitais brasileiras e participou de mostras em países como França, Portugal e Holanda.
Obras
Além dos 12 orixás no Dique, as esculturas de Mãe Stella e de Oxóssi, instaladas em 2019 na Avenida Mãe Stella de Oxóssi, também são de autoria do artista plástico.
(Foto: Divulgação/SECOM) |
Elas são feitas à base de resina de poliéster e fibra de vidro. A obra completa tem 8,5 metros de altura, incluindo uma base de concreto de dois metros. A estátua de Mãe Stella tem tamanho real e, somada ao trono onde está sentada, chega a mais dois metros de altura. Já Oxóssi, que também está em cima da base, tem 6,5 metros.
Na época, Tatti Moreno disse que, inicialmente, ficou surpreso ao saber que teria a missão de retratar mãe Stella por meio de sua arte. "Uma emoção, uma nostalgia, vários sentimentos misturados. Estou muito feliz de ter realizado essa homenagem", disse ele, que terminou as estátuas três meses após a encomenda da prefeitura.
Fonte: Correio da Bahia
segunda-feira, 11 de julho de 2022
ATUALIZANDO GLAUBER ROCHA
Glauber Rocha foi um cineasta brasileiro considerado um dos nomes mais importantes do Cinema Novo. Ele nasceu em 1939 na Bahia, Vitória da Conquista. Abandonou o curso de Direito, em Salvador, para trabalhar como crítico de cinema e documentarista.
Glauber dirigiu seu primeiro curta-metragem, O Pátio, em 1959. Em Barravento (1962), lançou seu primeiro longa-metragem protagonizado pelos atores Antonio Pitanga e Aldo Teixeira. Tornou-se o líder de um movimento que almejava produzir um cinema autenticamente nacional, de autor, voltado para a temática social e cuidado com a linguagem.
Estética da fome
Seus filmes não tiveram êxito comercial. Glauber Rocha nunca foi popular, mesmo tendo feito um cinema que representava o povo. Suas obras mostravam a fome da população, a opressão, a exploração econômica e a alienação tomada pelo misticismo religioso. Outra característica marcante em seus filmes é a busca constante por um Messias salvador. No cinema de Glauber Rocha, religião e política institucional andam de mãos dadas em um populismo desenfreado. Uma de suas frases mais célebres é: “nossa maior miséria é que esta fome, sendo sentida, não é compreendida”.
Reconhecimento Internacional
Foi premiado no Festival de Cinema Livre de Porreta, na Itália por seu filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964). Na França, ele recebeu o prêmio Luís Buñuel, no Festival de Cannes, por “Terra em Transe”, de 67. Na década de 70, Glauber filmou no Quênia, África, ‘’O Leão de Sete Cabeças’’, e na Espanha, ‘’Câncer’’ e ‘’Cabeças Cortadas’’, que teve sua exibição censurada no Brasil até 1979.
Outras obras
Ainda produziu o documentário, “As Armas e o Povo”, sobre a revolução de 25 de abril de 1974 na Portugal dominada pelo fascismo de Salazar. Publicou o romance “Riverão Sussuarana” em 1977. Documentou Di Cavalcanti e Jorge Amado (1976) e “A Idade da Terra”, de 1980, seu último filme.
O Cinema Novo
Em meio a uma cultura dominada por superproduções hollywoodianas, surge nos anos 60 o Cinema Novo (1960-1972). Era um movimento cinematográfico brasileiro com influência do neorrealismo italiano, da nouvelle vague francesa e também do cinema soviético, de Eisenstein. Com produções de poucos recursos, o Cinema Novo era feito como uma força de resistência, “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” era seu lema. Durante o período, a produção dos países de Terceiro Mundo tinha a mesma tônica.
No Brasil, os cineastas do Cinema Novo faziam parte do Centro Popular de Cultura (CPC), entidade ligada a UNE (União Nacional de Estudantes), tendo Glauber Rocha como um dos fundadores.
A partir de 1964, em uma tentativa de aproximação ao público, foi lançado “Garota de Ipanema” de Leon Hirszman (1968), dialogando diretamente com a classe média. Em sua última fase, o Cinema Novo foi descrito como canibal-tropicalista, vide os filmes: “Como Era Gostoso o Meu Francês” (1971), de Nelson Pereira dos Santos, “Macunaíma” (1969), de Joaquim Pedro de Andrade, entre outros.
Durante este período, Glauber Rocha exilou-se em 1971, devido o acirramento da perseguição do regime militar brasileiro, realizando diversos filmes e documentários fora do país.
Fontes:
SILVA NETO, Antônio Leão da. Dicionário de filmes brasileiros: Longa-metragem. São Paulo: Ed. do Autor, 2002.
(CPDOC – Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil) www.cpdoc.fgv.br/producao/
http://revistadecinema.com.br/2016/11/glauber-e-o-cinema-novo/
https://www.rosebud.club/post/15052020
domingo, 10 de julho de 2022
MUSEU DE KARD POR LILIAN MORAIS
A artista plástica Lilian Morais fala sobre a importância do Museu de Kard para Vitória da Conquista, Para a Bahia, para o Brasil e para o mundo!