segunda-feira, 20 de março de 2023

I FESTIVAL NACIONAL DE CINEMA DE VITÓRIA DA CONQUISTA - BAHIA - BRASIL


 
Foto: Conquista News

 

Beto Magno apresentando á prefeita Sheila Lemos uma proposta de realização do I Festival Nacional de Cinema de Vitória da Conquista - Bahia. Com o amigo e parceiro Kleber Avelino ( Dr. Saúde ), Tina Rocha ex-secretária de cultura e atual diretora do Planetário Professor Everardo Publio de Castro.


*Produtor cultural apresenta à prefeita proposta de 1° Festival Nacional de Cinema da cidade*

A prefeita Sheila Lemos recebeu, na manhã desta sexta-feira (10), em seu gabinete, o cineasta, produtor e articulador cultural, Beto Magno, e o empresário Kléber
Avelino. Acompanhados da diretora do Planetário Everardo Públio de Castro, Tina Rocha, eles apresentaram à prefeita o projeto do 1° Festival Nacional de Cinema de Conquista e discutiram possibilidades de parceria.
A ideia do produtor cultural Beto Magno é que o evento seja realizado ao longo de dez dias do mês de julho de 2024, promovendo, dentro de sua programação, diferentes atividades. Entre elas, a principal é a competição e consequente premiação de grandes nomes do cinema brasileiro, a partir de filmes inéditos ou já conhecidos.
A prefeita elogiou a proposta que visa evidenciar o nome de Vitória da Conquista no cenário do cinema nacional, principalmente, pelo fato de a cidade ser a terra natal do cineasta Glauber Rocha e, em outra frente, além da cultural, incrementar a economia e o turismo na cidade.
"Agora, analisarei, conjuntamente, com o secretário de Cultura, Xangai, a viabilidade da parceria", assegurou.
De acordo com o produtor cultural, é importante ver a sensibilidade da gestão municipal para essa área. "Essa foi uma reunião muito positiva porque a prefeita sempre tem uma predisposição em trazer iniciativas importantes para a cidade. Está na hora da cidade alçar um grande voo, por isso a proposta desse festival nacional de cinema para que
Conquista consiga mostrar ao Brasil e ao mundo sua capacidade turística e cultura que temos. Esperamos que a parceria aconteça!" avaliou.

Fonte: Conquista News


 

domingo, 19 de março de 2023

JOACI GÓES

    Joaci Góes

 Artigo publicado na Tribuna da Bahia, edição de 16.03.2023. 


                             Ponto de vista

              Castro Alves, o gênio da poesia 

                               Joaci Góes


                               (1847-1871)


Ao jovem amigo Dirley da Cunha Júnior!


“Ai, minha triste fronte, aonde as multidões lançaram misturadas glórias e maldições.”

O poeta Antônio Frederico de Castro Alves nasceu em 14 de março de 1847, na fazenda Cabaceiras, na Bahia, a pouco mais de cem quilômetros de Salvador, onde faleceu a 6 de julho de 1871. Castro Alves, Cecéu para os íntimos, foi um jovem precocemente entusiasmado pelas grandes causas da liberdade e da justiça. Nenhuma poesia exerceu no Brasil tão grande influência política e social quanto a sua. É, sob todos os aspectos, notável a obra que esta estrela de primeira grandeza nos deixou na curta existência de vinte e quatro anos, três meses e vinte e dois dias. Além de ser inquestionavelmente o maior poeta brasileiro de todos os tempos, é visto por muitos como o maior poeta da língua portuguesa e das Américas e, até, do mundo, em todos os tempos.

A premonição de sua morte precoce manifestou-a, aos dezessete anos, no poema Mocidade e Morte:

“Eu sinto em mim o borbulhar do gênio, Vejo além um futuro radiante:

Avante, brada-me o talento n ́alma

E o eco ao longe me repete –avante!

O futuro.. o futuro.. no seu seio...

Entre louros e bênçãos dorme a glória! Após um nome do universo n ́alma,

Um nome escrito no Panteon da história. E a mesma voz repete funerária:-

Teu Panteon- a pedra mortuária!”

A amputação do pé esquerdo, em junho de 1869, gangrenado, na altura do tornozelo, em consequência de um acidental tiro por ele mesmo disparado, em novembro de 1868, durante uma caçada numa fazenda ao redor de São Paulo, para cuja faculdade de direito se transferira, consolidou o avanço letal da enfermidade.

Elegante, pálido, olhos grandes e vivazes, voz poderosa, cabeleira basta e negra, sua personalidade arrebatadora se impunha à admiração dos homens e à paixão das mulheres, como foi descrito pelos seus vários biógrafos. É considerado pela quase unanimidade da crítica como o mais inspirado de todos os poetas de nosso idioma, não apenas pela grandiloquência do estro hiperbólico, pela sensibilidade e beleza formal, como pela profundidade, amplitude e atualidade da sua exuberante e inconfundível poética. Acrescente-se que nenhum poeta da língua portuguesa incorporou à sua poesia tanta erudição apropriada, e nenhum pode rivalizar com ele nem no ritmo alucinante, nem na riqueza vocabular dos seus versos. Em sua poesia


amorosa, Castro Alves valorizou a sensualidade e o erotismo, as paixões tórridas, a melancolia e não raro o tédio, ao tempo em que flertava com a morte, ora atraindo-a, ora a repudiando com veemência. Há quem veja no poema “Boa noite” a matriz da poesia sensual que o sucedeu. Com Castro Alves, a poesia romântica no Brasil, a um só tempo, evoluiu, amadureceu, alcançou a plenitude e morreu. Antes dele, a poesia romântica pecava pelo excesso de idealização do amor e do patriotismo ufanista.

A importância de Castro Alves na vida do Brasil afirma-se, entre outros fatores, pela defesa que fez dos oprimidos, sobretudo dos escravos. Vestiu os valores morais com a roupagem dos deuses, ao recorrer, vezes sem conta, à linguagem olímpica, através de palavras como águia, falcão, condor, sol, céu, mar, estrelas, abismo, infinito, feitores, escravos, senhores, chibata, grilhões, ferros, aguilhões. Em sua poesia condoreira, rica de hipérboles e metáforas, seus temas centrais foram a libertação dos escravos e a defesa da República que só seria proclamada dezoito anos depois de sua morte. Até hoje não se construiu hipérbole em favor da democracia comparável à sua repetida conclamação: “A praça, a praça é do povo como o céu é do condor”. É por isso que se diz que Castro Alves é, no Brasil, a encarnação da República e da democracia, dentre outras razões, por assoalhar, corajosamente, o luxo da Igreja ao concitar as massas: “Quebre-se o cetro do papa, faça-se dele uma cruz; a púrpura sirva ao povo pra cobrir os ombros nus”.

Castro Alves é eterno.

LUIZ CALDAS


Uma História de Lutas e Vitórias
 

Conheça os filhos de Luiz Caldas, saiba quem é a esposa do cantor e como ele está hoje aos 60 anos

volta às aulas

Luiz Caldas tem três filhos. O cantor é casado desde 1978. A esposa de Luiz Caldas é Sandra Nascimento. Os filhos do cantor Luiz Caldas são: André, Aiac e Akauan. O cantor mora em Salvador. Hoje Luiz Caldas está com 60 anos de idade e é considerado o pai do Axé no Brasil.


Luiz Caldas é um dos grandes artistas do Brasil. O cantor se consagrou na década de 80 após lançar vários sucessos e participar de programas importantes como o “Cassino do Chacrinha” que era uma vitrine para os artistas da época. Luiz Caldas começou a cantar ainda na infância.


Quando tinha cerca de 4 anos de idade, ele já foi deixando de jogar bola com os meninos da rua e passou a juntar latas que serviam de bateria e cabos de vassoura que foram seus primeiros microfones.


Aos 7 anos de idade, Luiz Caldas já tocava em uma banda e se apresentava em bailes de Vitória da Conquista na Bahia. Aos 16, ele já se preparava para se apresentar no carnaval e cantar para multidões. No entanto a consagração nacional aconteceu em 1985 quando ele gravou a música “Fricote”, conhecida por seu trecho “Nega do Cabelo Duro”.


Após lançar essa música, o cantor passou a se apresentar com frequência na televisão e até se tornou capa da revista Veja. Na época ele estava com seus 22 anos de idade.


Luiz César Pereira Caldas nasceu no dia 19 de janeiro de 1963 em Feira de Santana, na Bahia. Ele é seguramente um dos maiores músicos do país. É cantor, compositor, multi-instrumentista e até produtor. Luiz Caldas é considerado o pai do axé no Brasil.


Nos anos 80, o cantor chamava a atenção ao se apresentar descalço com os cabelos cumpridos e muitas vezes sem camisa. Esse estilo próprio o destacava entre os demais artistas da época fazendo aumentar cada vez mais sua fama.


Entre suas músicas mais conhecidas ainda tem “Tieta” que foi tema da novela da Globo em 1989. Outra que é até difícil não acompanhar ao ouvi-la tocar é “Haja Amor”. Quem é que nunca cantou os versos “Eu queria ser uma abelha/Pra pousar na tua flor/Haja Amor! Haja Amor!”.


Fonte: Facebook