sábado, 17 de outubro de 2009

ZUZU ANGEL


Zuzu Angel

Direção: Sérgio Rezende

por Livia de Almeida Nascimento

Zuzu Angel foi sem dúvida uma daquelas mulheres fortes que marcam toda uma geração. Sua história envolve fatos políticos graves e ela pôde, mediante o sumiço do filho, usar seu trabalho para combater problemas que todo brasileiro desejaria não ter. Não é difícil perceber então como pôr na telona parte da biografia de alguém que se destaca é algo delicado, devendo ser cuidadosamente estudado para que não falte credibilidade no filme. Toda a pesquisa é essencial e os demais aspectos cinematográficos devem estar em sincronia, porém como o que mais aparece é o que os atores defendem em cena, atenção especial deve ser dada à humanização dos fatos frente às câmeras.
Na maior parte do tempo, o que constrói o suspense de Zuzu Angel é a trilha sonora, não a atuação. Só vemos Patrícia Pilar de fato quando Zuzu se exalta, mas infelizmente antes disso os diálogos são construídos demais, faltando emoção à maioria dos personagens. Daniel de Oliveira também só aparece como Stuart ao chorar dizendo que Sônia foi presa, enquando Leandra Leal faz seu papel de forma expressiva desde antes, contrastando com o namorado. Quem se destaca nesse meio é Alexandre Borges, que imprime no advogado Fraga a paixão que não foi instruída ou permitida aos atores e que falta, por exemplo, na cena em que Zuzu pega o microfone no avião para falar do filho. Aliás, inclusive entre os dois isso é bem perceptível: no baile, Fraga é tão mais convincente que mesmo quando avisa que vai falar de Stuart, o espectador fica vidrado nele, enquanto é a expressão facil de Zuzu que muda.

O roteiro é bom, mas Zuzu declarar o que escreve de forma forçada para a câmera já indica que há ali uma dose extra de intenção dramática. Parece funcionar como um risco mal calculado, pois ilude o espectador a esperar ver a mesma intensidade ao longo do filme. Falta informação visual também, como quando vemos que na construção da trama, Zuzu vai em apenas dois lugares à procura do filho e isso basta para que ela tome providências maiores, alegando que a “todos os lugares” que vai, não encontra Stuart.

Há ainda escolhas duvidosas, como a imagem da água descendo pela mão de Zuzu, que toma banho ao saber da morte do filho, tornando visualmente bonita uma cena de total tortura para a personagem. Porém, há boas sacadas, como a presença de Elke Maravilha cantando em alemão, sendo observada por Luanna Piovanni, que interpreta seu papel Ou o desfile em que todas as modelos estão de branco, enquanto Zuzu aparece de preto. Isso, no entanto, tem cara de ter sido uma verdade bem bolada por ela, mais do que idéia de cinema. Além disso, a música nessa hora não é tão bem vinda, e o silêncio presente em outras partes do filme seria melhor nessa cena.
A equipe é experiente em cinema, e os mais de 40 cenários do filme estão bem representados, sendo parte gravado em Juiz de Fora (MG), aproveitando por exemplo a locação da UFJF para construção de vários espaços. O figurino e a maquiagem tiveram grande base de pesquisa no próprio trabalho de Zuzu, prato cheio que colaborou imensamente para a estética do filme, culminando em reuniões entre Sérgio, o produtor Joaquim Vaz Pereira, a figurinista Kika Lopes e o diretor de arte Marcos Flaksman para pensar visualmente o roteiro. Patrícia Pillar conta que aprendeu a costurar, ficando em Juiz de Fora direto para aprofundar a personagem, estudá-la e talvez racionalizá-la até demais. Sérgio pretendia contar a história de mãe e filho, mas só entendemos isso assistindo ao Making Of, pois o foco a todo momento parece ser Zuzu. O Extra do DVD acrescenta qualidade ao trabalho pelo cumprimento simples de sua função, apresentando entrevistas, cenas espontâneas de gravação, fotos e um mosaico com a imagem dos atores, de onde cada um fala um pouco.

Uma história forte, com bons atores e texto, mas que é mostrada de forma quase artificial, onde o potencial criativo do elenco não parece ter sido explorado. É como se Sérgio tivesse que ser lembrado do valor dos atores, cedendo espaço a eles mais do que realmente dirigindo a cena. Mesmo sutilidades e ironias de seu roteiro junto com Marcos Bernstein passam por vezes desapercebidas pelas falhas de sensibilidade ao fazer o filme. Zuzu Angel provavelmente foi mais forte em vida do que na sua representação, assim como fica no ar que a leitura em grupo com todo o elenco antes da filmagem tem grande chance de ter sido dramaticamente melhor do que o resultado final.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

CAP ESCOLA DE TV EM SALVADOR

Rada Rezedá e alunos da Cap Escola de Tv em Salvador

CAP ESCOLA DE TV EM SALVADOR oferece os cursos:

1) CURSO DE INTERPRETAÇÃO PARA TV E CINEMA EM SALVADOR

2) CURSO DE TELEJORNALISMO EM SALVADOR

3) CURSO DE LOCUÇÃO EM SALVADOR

4) CURSO PARA CINEGRAFISTA EM SALVADOR

5) CURSO DE ROTEIRO EM SALVADOR

ESSSES CURSOS PARA TV ESTÃO COM MATRICULAS ABERTAS PARA 2010.
CURSO PARA APRESENTAÇÃO EM AUDITÓRIO EM SALVADOR

CURSO DE INTERPRETAÇÃO PARA TV E CINEMA EM SALVADOR

CURSO DE TELEJORNALISMO EM SALVADOR

CURSO DE LOCUÇÃO EM SALVADOR

CURSO PARA CINEGRAFISTA EM SALVADOR

CURSO DE ROTEIRO EM SALVADOR

OS TELEFONES DA CAP ESCOLA DE TV EM SALVADOR SÃO:(71) 9167.8274 / 8774.8870 / 4102.6852 ou 8142.4182OU PODE ENVIAR UM MAIL: capescoladetvemsalvador@gmail.com

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Tuna e Cajaíba, "o fazendeiro do ar"


Tuna Espinheira no Museu Cajáiba em Vitória da Conquista

Por André setaro

Tuna Espinheira, cineasta baiano, realizador de Cascalho, seu primeiro longa, e mais de duas dezenas de curtas, acaba de voltar de Vitória da Conquista, cidade interiorana da Bahia que realiza todos os anos, nesta época, um exitoso festival de cinema. Tuna não perde tempo e está sempre antenado com as últimas da cinematografia. Ele me informou que O cisne também morre, filme de 1982 que assinala sua primeira incursão no terreno ficcional, foi encontrado. Digo isso, porque, modéstia à parte, tive a honra de ser um dos atores do filme. Vou transcrever, aqui, a mensagem que recebi do realizador.
"Velho, (sim estou velho, pois a fazer, hoje, 59 primaveras - nota de AS)
"Estive na V Mostra Conquista de Cinema, aproveitei para visitar o museu ao ar livre, concebido, trabalhado, pelo artista plástico, CAJAIBA. Nesta foto estou à beira do túmulo do próprio Cajaiba. Ele conseguiu ser enterrado no cenário em que sempre expos as suas esculturas. Outrora foi um ponto de grande afluxo de visitantes, turistas,artistas, gente das mais variadas espécies. Hoje sobrevive a duras penas, à mercê do abandono do poder público, resistindo graças a dois dos seus filhos, abnegados, cuidando, como podem, daquelas peças, um mostruario de vultos históricos, em tamanho natural, esculpidos em cimento e ferro.
Estou recuperando o filme que fiz, décadas atrás, quando ainda vivia o escultor. Com a parceria dos fotografos, Carlos Rizério (hoje morando em Conquista) e Claude Santos e mais um grupo da comunidade conquistense, planejamos, em tempo, o mais breve possivel, fazer uma exibição, no próprio local, do filme, Cajaiba... Lição de Coisas... O Fazendeiro do AR. A idéia é chamar a atenção sobre o sítio artístico ao Deus dará, com o objetivor de recuperar os estragos imposto pelo tempo e abandono. Caso o referido filme possa vir a ajudar neste sentido, teremos uma cinematografica chance de brindar este acontecimento."
CAJAÍBA, LIÇÃO DAS COISAS...O FAZENDEIRO DO AR foi fotografadopor Antonio Luis Mendes Soares. Roteiro, Montagem, Direção, Tuna Espinheira. Narração de Fernando Coni Campos. Ano de produção: 1976. P&B. 13m.
Forte abraço, Tuna

ARGUEIRO VELOSO PRODUTORES ASSOCIADOS

Chico Argueiro e Xeno Veloso (Expresso Baiano)

PONTO DE VISTA

Beto Magno e Xeno Veloso

CAP ESCOLA DE TV EM SALVADOR

Por Serge Daney


2 de Dezembro 1989 – Velho princípio da “nossa” cinefilia: o ponto de vista. Para mim, o ponto de vista é precisamente o que vem no lugar de um corpo que é elidido na imagem, o que pode ser visto do ponto cego. O ponto de vista refere-se ao que pode ser visto por um personagem que estaria sempre no lugar da câmera. Persistir com esse ponto de vista diretamente significa confrontar problemas de mise en scène (desde que haja imagens proibidas, o que não seria consistente com o ponto de vista único). A questão do “ponto de vista” vem para perguntar quem está olhando. Quem é o personagem adicional? Por exemplo, no filme de Depardon, outro guarda, o guarda “que saberia”. O cinema do ponto de vista único está desaparecendo/ausentando-se (em ambos sentidos do termo) em sua (mística, pictória) relação com o “real”. Ele abole a si mesmo. Ele nunca teve muito sucesso, visto que confisca para si mesmo o imaginário (e priva a audiência disto: Antonioni, Depardon). Obsessivo.


O cinema do ponto de vista duplo é o cinema popular por excelência, visto que este acampa firmemente entre o plano e o contraplano (leia o livro de Warren), bancando o “pequeno objeto a” ( petit objet a) entre dois objetos capturados numa luta de forças (veja minha velha idéia sobre Tubarão: o tubarão e a perna da criança). É popular porque cria uma identificação vertiginosa entre dois pólos: ativo/passivo, caçador/caça, torturador/vítima, etc. Histeria.


Isto deixa o cinema com n pontos de vista; no fim, é isso o mais importante. Algumas vezes é popular, mas não necessariamente. Ele tem que brincar/fazer malabarismo com a paranóia, a lei, a loucura. Não consigo imaginar um filme melhor que The Night of the Hunter nessa categoria, a categoria da polifonia, do carnaval (talvez junto com Ivan o Terrível, 2001, alguns filmes de Ford).




Tiebreak (set de desempate): o cinema sem nenhum ponto de vista é possível? Não. Nós teríamos que analisar televisão não com metáforas visuais mas táteis (“ponto de toque”, acolchoamento tátil) e proxêmica1.



23 Julho 1988 – DEMY (tv). O fim de Duas Garotas Românticas. Estúpido, devastado, emoção definitiva. Uma emoção tão forte que tudo que eu sempre pensei – e escrevi – sobre Demy continua verdadeiro. Um cineasta difícil, não completamente sentimental, mórbido e alegre.



Só uma “idéia”. Melancolia não é nostalgia. O mundo de Demy (o meu também, suponho) é melancolia instantânea. Não há mundo perdido, nenhum ideal que se foi, nenhum estado prévio pelo qual nos lamentamos. Pela simples razão (perversion oblige 2) que não queremos saber nada desse mundo “do qual viemos” (mais aliança do que parentesco, etc). Melancolia é instantânea como uma sombra. Coisas se tornam melancólicas imediatamente, graças à música e à música do diálogo. É a boa disposição ( good mood) com a qual os personagens falham em tudo (exceto talvez no essencial) que é terrível e comovente ao mesmo tempo. Um não falha nas coisas porque não as vê mas porque ele descobriu muito rapidamente um jeito de esvaziá-las do seu conteúdo, de circular ao redor delas, de dançar. Darrieux descobre quem é o sádico e diz: “E ele comandava tudo enquanto cortava o bolo!”



O essencial era o amor mas este seguiu perdendo suas cores. Já nesse filme a beleza do “último minuto” porque todo final feliz é puro voluntarismo. Porém, mais tarde (Pele de Asno, etc) este se atrita mais e mais. E voluntarismo é precisamente o assunto de Une chambre en ville.
A força absoluta de Demy é relacionar tudo de um ponto de vista perfeito: o da mãe. A mãe que nunca cresceu, que é frívola, que esqueceu de parar de ser uma garotinha. O mundo é organizado a partir desse ofício cego


A dançar: Gene Kelly.


26 Março 1988 – Ontem, entre a tarde e a noite, em frente à TV. Abandono rapidamente 8 ½, mesmo que nunca o tenha visto, mas me exaspera e me pego assistindo até o fim um filme que objetivamente acho mal feito, mal contado, mal tudo: O Veredicto de Sidney Lumet. Esquizofrenia da televisão: nós não só assistimos o que não é bom (não é bem feito), mas nós vemos até melhor do que no cinema (edição, por exemplo), e mesmo assim nós preferimos ver um filme mal feito do que um bem feito. Ou ainda: os conceitos de “bem feito” e “mal feito” não são relevantes na televisão. Ou o filme tem uma força tamanha que se impõe ou nós estamos na relatividade de um mundo de imagens, numa banheira do imaginário, onde tudo é interessante. Isso depende do clima do momento.



Ontem eu preferi assistir Mason e especialmente Newman compondo com idade, com tudo. Lumet é o arquetípico cineasta que filma do ponto de vista de ninguém, portanto com uma eficiência abstrata, tão abstrata que é reduzida ao nonsense de roteiro. Ele acelera quando não há razão pra isso. Um belo momento. Newman finalmente encontrou a enfermeira que “sabe” o que aconteceu. Ela cuida de crianças em Chelsea. Ela tem uma bela face de santa de sindicato. Ela está no playground; Newman, que chegou de Boston, está abordando-a desajeitadamente. Close-up no bilhete Boston-Nova Iorque, que cai de seu bolso. E lá, um pequeno truque do velho Lumet, um pouco da verdadeira velocidade: contracampo em Newman que não está mais aparecendo: "Você vai me ajudar?" Ela vai ajudá-lo, não porque o roteiro exige isso, mas porque nós fomos colocados no lugar dela (pela mise en scène) e ela no nosso, e porque o desejo de que ela o ajude foi inscrito no filme. Coisas velhas mas existentes, pelo amor de Deus!



O exemplo do filme de Lumet, uns dias atrás (“Você vai me ajudar?”) soma tudo isso. É impuro ( ou pouco refinado) mas suficiente. O plano de Newman – de um Newman que pede ajuda e pede duas vezes: para o outro personagem (off) e a mim que – por um instante – fui capaz de me colocar no filme no lugar desse personagem ausente da imagem. E ele será ajudado duas vezes: no roteiro e por mim (neste momento, eu aceito seguir com o filme, e então fazê-lo funcionar).



Notas:


1.O termo proxêmico foi cunhado pelo antropologista Edward T. Hall em 1966. Consiste no estudo de distâncias mensuráveis entre as pessoas à medida em que interagem. “Como a gravidade, a influência recíproca entre dois corpos é inversamente proporcional, não apenas ao quadrado de sua distância mas até possivelmente ao cubo da mesma”.



2.Paráfrase da expressão clássica em francês Noblesse oblige ( Nobreza exige, ou obriga), referindo-se a regras fundamentais e imprescindíveis de etiqueta. No caso, de perversão.


Traduzido do livro L'exercise a eté profitable, monsieur. Tradução original do francês para o inglês por Laurent Kretzschmar.


Traduzido do inglês para o português por Luan ales.

EXIBIÇÃO DO FILME EM MARACANGALHA

Ao som da orquestra de Maracangalha e com presença da Prefeita de São Sebastião do Passé Tania Portugal, alunos da Cap Escola de Tv em Salvador e muitos convidados se despediam no final da missa de 7º dia de Eremita Rosa e se encaminhavam para o local da exibição do filme "Cine Maracangalha" e do documentário sobre Berbert de Castro.

DOCUMENTÁRIO SOBRE BERBERT DE CASTRO


Tambêm foi exibido em Maracangalha o Documentário sobre a vida do "Samurai" Berbert de Castro.

CINE MARACANGALHA

Cap Escola de Tv em Salvador
O LOCAL ONDE FOI EXIBIDO O FILME ERA EXATAMENTE ONDE FUNCIONAVA O CINE MARACANGALHA, ESTAVA LOTADO PELA POPULAÇÃO DA VILA E FOI UMA VERDADEIRA FESTA A EXIBIÇÃO EM MARACANGALHA.

CINE MARACANGALHA

EXIBIÇÃO DO FILME "CINE MARACANGALHA" PARA CONVIDADOS EM MARACANGALHA

CARRINHO DE PAU 2

Linda cena, um take de 360º. Do filme "Carrinho de Pau" gravando em Ibotirama-BA

CARRINHO E PAU

Cena do filme " Carrinho de Pau" Gravado em Ibotirama _ BA

CURSO DE INTERPRETAÇÃO PARA TV E TELEJORNALISMO, LOCUÇÃO, CINEGRAFISTA, ROTEIRO em Salvador

Por Beto Magno

CURSO DE INTERPRETAÇÃO PARA TV / TELEJORNALISMO
(atores, jornalistas, comunicadores em geral) Com Rada Rezedá Conteudo: Dicção (respiração/voz/fala); Expressão corporal; Memorização e interpretação de textos;Gravação; Noções sobre set de filmagem, direção de fotografia e mercado de trabalho.No 5º mês de curso é gravado um vídeo com a turma que fará parte do projeto "Baianos que Brilham".INICIO: OUTUBRO – toda quarta-feira das 19 as 22h


CURSO DE INTERPRETAÇÃO PARA TV / TELEJORNALISMO

LIGUE:(71) 9167.8274

domingo, 11 de outubro de 2009

Filme de Almodóvar é o mais visto do Festival do Rio

Pedro Almodóvar

O filme mais visto do Festival do Rio 2009 não chega a ser uma surpresa, visto que seu diretor é um dos queridinhos do público. Abraços Partidos, novo trabalho de Pedro Almodóvar, foi o líder do ranking. Em seguida aparece a primeira surpresa: a comédia romântica (500) Dias com Ela, cujo diretor, Marc Webb, veio ao Brasil. O pódio é completado com o novo longametragem de Ang Lee, Aconteceu em Woodstock, que também abriu o festival deste ano.Confira abaixo a relação dos 15 filmes mais vistos no recém encerrado Festival do Rio:1 – Abraços Partidos2 – (500) Dias com Ela3 – Aconteceu em Woodstock4 – Bastardos Inglórios5 – Coco Antes de Chanel6 – Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos7 – Tokyo!8 – Distante Nós Vamos9 – Sonhos Roubados10 – Nova York, Eu Te Amo11 – Matadores de Vampiras Lésbicas12 – Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo13 – Dzi Croquettes14 – Julie & Julia15 – O Desinformante!



Fonte: Adoro Cinema - Assessoria