sábado, 19 de janeiro de 2013

CAP ESCOLA DE TV E CINEMA DA BAHIA FAZENDO ELENCO PARA FILME ESTRANGEIRO QUE SERÁ RODADO EM SALVADOR - BAHIA



ATENÇÃO ATORES E ATRIZES!!!

CAP- ESCOLA DE TV E CINEMA DA BAHIA FAZENDO ELENCO PARA FILME ESTRANGEIRO QUE SERÁ RODADO NA BAHIA SALVADOR




*ATRIZ MORENA CLARA -TIPO LATINA -40 ANOS 

*ATRIZ MUITO BAIXA E BRANCA - (quase anã) 30/35 ANOS.

*ATOR BRANCO OU MORENO CLARO (quase 90 anos) - PODE SER 60/70 ANOS ( FAZ-SE ENVELHECIMENTO POR MAQUIAGEM)

*ATOR 40 /50 ANOS BRANCO/MORENO CLARO

*ATRIZ - 30 /35 MORENA CLARA/ BRANCA

*ATRIZ 80 ANOS, GORDA, BRANCA OU MORENA CLARA- PODE SER 60/70 ANOS ( FAZ-SE ENVELHECIMENTO POR MAQUIAGEM)

*ATOR 20/30 ANOS - NEGRO

ESTES SÃO OS PERFIS QUE NECESSITO PARA SELEÇÃO DE ELENCO
PARA UM FILME INTERNACIONAL QUE SERÁ RODADO NA BAHIA EM BREVE.

QUEM ESTIVER NO VERDADEIRO PERFIL E SE INTERESSAR


ENVIAR BOAS FOTOS PROFISSIONAIS E CURRÍCULO ( TUDO EM UM SÓ MAIL)

PARA capelenco@gmail.com

Colocar no mail ASSUNTO: FILME INTERNACIONAL

POR FAVOR SEGUIR AS INSTRUÇÕES ACIMA.



Beto Magno

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

ABISMO ENTRE INVESTIMENTO PUBLICO E NUMERO DE ESPECTADORES MARCA CINEMA DO PAÍS EM 2012


MATHEUS MAGENTA
RODRIGO SALEM
DE SÃO PAULO



Os cofres públicos do Brasil devem financiar filmes comerciais, que faturam alto na bilheteria, ou obras mais autorais, que sofrem para conseguir verba de produção e espaço em salas de cinema?
Levantamento feito pela Folha a partir dos dados divulgados pela Ancine (Agência Nacional do Cinema) sobre o mercado de cinema em 2012 demonstra o abismo existente entre a verba pública investida em um filme e seu número de espectadores.
O documentário "Expedicionários", de Otavio Cury, recebeu R$ 341 mil dos cofres públicos e foi visto por 104 pessoas nas salas de cinema. Ou seja, o filme obteve R$ 546 em bilheteria -e a verba pública investida corresponde a R$ 3.286 por espectador.
"As pessoas gostam dos filmes. Mas quase não há espaço para exibi-los. Não deixo de brigar para que eles sejam vistos também no circuito alternativo, que não entra nos dados da Ancine", diz Cury, também diretor de "Constantino", outro dos dez filmes nacionais menos vistos em 2012.
Por outro lado, "Até que a Sorte nos Separe", campeão nacional de bilheteria, recebeu ao menos R$ 2,7 milhões dos cofres públicos e foi visto por 3,3 milhões de pessoas (R$ 0,82 por espectador).
Fabiano Gullane, um dos produtores do longa que arrecadou R$ 33,8 milhões, diz que o sucesso de público gerou "muito mais" dinheiro em impostos do que os recursos públicos investidos.
Ilustração Lydia Megumi/Editoria de Arte
"É um bolo dividido em muitas rendas, que são reinvestidas em outras produções. O problema do cinema nacional é o número reduzido de salas, o que dificulta o encontro com o público."
Hoje há 2.515 salas de cinema no país, segundo dados da Ancine --em 1975, eram quase 3.300 salas. Parte dos cineastas brasileiros reclama de preconceito por parte de distribuidores e exibidores.
"Quando há potencial, o exibidor dá espaço e o filme fica em cartaz", rebate Paulo Lui, presidente da Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas.
Mas até filmes com um tom mais comercial naufragaram em 2012. A comédia "A Novela das 8", por exemplo, captou R$ 3 milhões em dinheiro público e foi assistida nos cinemas por 5.147 pessoas (R$ 582 por espectador).
"Vários fatores contribuíram para números tão pequenos. Poucas cópias, nenhum marketing e a estreia próxima a dois blockbusters", justifica o diretor Odilon Rocha.
Bruno Wainer, que dirige a distribuidora e produtora Downtown, responsável por seis das dez maiores bilheterias nacionais de 2012, critica os filmes que não são vistos nos cinemas nem vão a festivais.
"Há cineastas que dirigem dois ou três filmes que não fazem sucesso e que não são relevantes, mas eles continuam a receber dinheiro [público] para produzir", diz Wainer.
De 2011 para 2012, houve queda no número de títulos (de 99 para 83) e de público (17,8 milhões para 15,5 milhões) nos filmes nacionais.
Com o sucesso das comédias, a participação nacional na bilheteria passou de 5,8%, no primeiro trimestre, para 22,7%, no último trimestre.
Para 2013, as principais apostas são "O Tempo e o Vento", de Jayme Monjardim, e uma sequência de "Até que a Sorte nos Separe".

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

CUMPLICIDADE POR NATUREZA


por Mush Emmons
O grande desafio e prazer do diretor de fotografia é fazer seu artifício sumir e promover para o maior número de pessoas possível uma peregrinação ao mundo visual que liquidará tudo que foi sentido meros momentos antes.  Englobando enquadramento, tipo de luz, paleta de cores e textura, atores, figurino, direção de arte, maquiagem, movimento e interação dos elementos dentro do quadro, condições para captar bom áudio, dirigir as equipes de câmera  iluminação e maquinaria  promover uma comunicação animada, clara, e eficiente entre todos os departamentos.  Isso também faz parte.
Todos nós queremos ganhar perspectiva, seja qual for, e isso é uma função fundamental de arte.  O cinema é a maior representante do mundo de perspectiva na coletiva.  Os artistas evoluem suas linguagens, aprendendo dos mestres ou, como autodidatas seguem na jornada autodefinida com técnicas a dominar.  Com tempo, a prática faz parte da intuitiva e, como respirar, precisa apenas sentir e tocar.  O método e gerência de cinematografia pode ser bastante complexo.  Como um escritor de luz, leva anos para criar uma linguagem própria com tanta aparelhagem e gente.  Os mais precoces mostram cedo seus talentos do equilíbrio de visão e passam o resto das vidas afinando. O fotógrafo age como um poliglota visual, criando um idioma próprio para cada filme.
Tento aplicar um senso de narrativa, aliado com uma viabilidade técnica dentro do orçamento, a fim de construir uma gramática de um projeto.  Por desejo e necessidade, minha proposta de fotografia é o que o roteiro promove.  Depois de ler, começa o diálogo com o diretor.  Há imagens na imaginação dele(a) que marcam como pontuações explícitas no filme.  Referências de cinema e as outras artes visuais começam  a surgir e encaminhar as conversas.  O divertimento é construir, pensando na sala escura, a plateia imersa nas imagens e som.  Naquele momento tudo é possível.  Quando o diretor é o roteirista, também, a convivência dele com o roteiro é profundo e obcecado.  O conceito do roteiro me provoca articular uma resposta digna à obra.  De repente, me deixa com mais perguntas que respostas.  Se tiver muitas, já mostrou que me fisgou e será necessário saber mais desse novo mundo e como será criado na tela.
O produtor é o parceiro crítico e viabiliza tudo que queremos fazer, ou não.  Quando o roteiro é decupado e começam os cálculos das palavras no papel virando cinema, o produtor aciona com os pés plantados no chão.  Com uma catraca e gancho recolhe nossas cabeças do meio das nuvens.  O diálogo com o produtor precisa ser franco, aberto e transparente dos dois lados.  Um bom produtor(a) nos protege das visões fora de nosso alcance.  Essa pessoa é quem, pela manha financeira, paciência, responsabilidade e sinceridade, plenamente nos apoia, mantendo a produção nos trilhos.  Quando diz que não pode, sustenta com argumentos que geram razão, sinalizando um caminho alternativo que poderemos acatar.
Os atores são nossos meios de emoção.  Estamos todos na equipe para sustentar aquele momento efêmero.  Realmente, quando se trata de bons atores, fico arrepiado, perto de uma atuação incorporada.  Tento fazer tudo possível para que meu mecanismo cinematográfico não impeça as emoções que fluem das almas dos atores.  Desde o início, nossa relação é bem íntima. Entre eles e a câmera, tudo é cumplicidade por natureza. Preparar e administrar o dia para os atores é uma responsabilidade que sinto como obrigação fundamental.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

CINEMA ANTIGO X CINEMA ATUAL

Por Beto Magno


Atualmente a indústria cinematográfica ampliou a imagem do cinema, com o surgimento do som, em seguida a cor, até os formatos maiores de tela e projeção, e finalmente o 3D digital que hoje faz parte da evolução do cinema e tem grande importância. Com as novas tecnologias, houve uma eliminação de cenas desnecessárias e pouco explicativas para o enredo do filme e uma grande aproximação com a realidade através de efeitos especiais e outros recursos como figurinos, cenários e elementos de cena.
Com esses novos recursos cinema vem conquistando cada vez mais as pessoas, pois assim fica muito mais fácil prazeroso e agradável assistir um filme. Hoje em dia quando vemos um filme atual, ficamos encantados com a perfeição e todas as técnicas usadas para passar o maior realismo possível, ano após ano essas técnicas de produção, efeitos especiais e a quantidade de recurso disponível para realização dos filmes, melhoram bastante. Esse grande avanço sem dúvidas continuará, serão inúmeros recursos cada vez mais modernos e que farão coisas incríveis ainda nos dias de hoje, uma coisa é certa, a evolução dessas grandes técnicas cinematográficas estarão sempre ligadas diretamente às novas tecnologias, seja na forma de distribuição do conteúdo ou mesmo na produção, e isso se repassa a população em geral. Essas novas técnicas revolucionaram o mundo e seus conceitos de arte, levando as pessoas a conhecerem mais sobre os outros povos e outras organizações sociais e culturais.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

HERMANO PENNA

Hermano Penna 

Trinta anos se passaram desde que “Sargento Getúlio” (1983) transformou o (então estreante) cearense Hermano Penna em uma das maiores promessas do cinema brasileiro. Depois de viajar por 20 festivais internacionais, uma leva de 32 prêmios celebrizou a adaptação do romance homônimo lançado em 1971 pelo baiano João Ubaldo Ribeiro e que, até hoje, jamais saiu em DVD. Tudo começou por Locarno, na Suíça, em cuja mostra Penna ganhou um prêmio especial de direção, empatado com um cineasta negro americano estreante, um certo Spike Lee, laureado por “Joe’s Bed-Stuy Barbershop: We cut heads”. Ali foi o pontapé de uma carreira ascendente, que ao longo de três décadas jamais repetiu o mesmo feito. Mas ela agora esboça uma retomada, com um longa novo, já finalizado: “Aos ventos que virão”, com Rui Ricardo Dias (de “Lula, o filho do Brasil”). Sua ambientação é similar à do faroeste caboclo com Lima Duarte, que, nos anos 1980, conquistou cinco Kikitos em Gramado e fez História como um painel das sequelas do Estado Novo, ao ser lançado no fim da ditadura militar.