Mostrando postagens com marcador cap ecola de tv em salvador. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cap ecola de tv em salvador. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 18 de julho de 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

GRAVAÇÃO DO DEPOIMENTO SOBRE O FILME 2 DE JULHO

Foto: Xeno Veloso Netinho, Lázaro Faria e Beto Magno explicando a importancia didatica do filme O Corneteiro Lopes de Lázaro Faria o curta que deu origem ao longa 2 de Julho

domingo, 23 de janeiro de 2011

ALUNOS DA CAP ESCOLA DE TV E CINEMA EM SALVADOR FAZEM CURSO NO RIO DE JANEIRO E GRAVAM PROGRAMA DE TV

Por Beto Magno

Alunos da CAP Escola de Tv e Cinema em Salvador estão no Rio de Janeiro durante 15 dias fazendo curso na Escola Art Cenica, em Botafogo, com Antonio Amancio que também é empresário de alguns atores , como : Aline Moraes e Cauã Reymond.
Além do curso, os alunos também estão gravando um programa para a tv web CANAL BA, que faz parte da primeira rede de tv web do norte e nordeste. Os primeiros entrevistados do programa "Papo de Ator" serão alguns atores do Rio de Janeiro: Edwin Luisi, Darlan (Laranjinha), Osmar Prado, Otton Bastos, Rosa Maria Mortinho, Anderson Muller (o guarda Abel), Bemvindo Siqueira, Priscila Camargo, Araci Cardoso, Val Perré, Anselmo Vasconselos, Thiago Lacerda, Tadeu Mello, André Matos, Davi Pinheiro, Maria Padilha o lendário Zózimo Bubu e Cissa Guimarães dentre outros.
O CANAL BA estreou na Bahia na quinta -feira da Lavagem do Bonfim com a apresentação de Rada Rezedá, diretora da CAP Escola de Tv e Cinema em Salvador.

sábado, 6 de novembro de 2010

GRAVANDO O PROGRAMA "TOQUES DA BAHIA"

Rada Rezedá e Beto Magno gravando um programa para uma TV de São Paulo ( TOQUES DA BAHIA) com alunos-atores da Cap Escola de Tv e Cinema em Salvador

sábado, 23 de outubro de 2010

O CINEMA EM SI

Beto Magno Gravando o grupo Legião de Maria no dia 27 de Setembro dia de de Cosme e Damião na Liberdade Salvador -BA. Com alunos-atores da Cap Escola de Tv e Cinema em Salvador
Por André Setaro
O cineasta, quando realiza um filme, traduz o real, e, no cinema, há, basicamente, quatro modos de representação da realidade: (1) o realismo e suas variadas vertentes (neo-realismo, realismo poético, realismo socialista...); (2) o idealismo (também conhecido como intimismo cujo apogeu se dá com a idade de ouro do cinema americano - anos 30 e 40); (3) o expressionismo (Alemanha nos anos 10 e 20); e (4) o surrealismo, que tem em Luis Buñuel a sua maior expressão. O grande público está mais acostumado com o realismo e o intimismo. Um filme surrealista sempre deixa nele uma impressão de confusão, pois habituado a ver tudo mastigado, com uma explicação racional e lógica para as artimanhas do enredo. Vamos ver aqui em rápidas pinceladas o que vem a ser o surrealismo no cinema.

O surrealismo parte de uma atitude revolucionária em filosofia, cujo verdadeiro objetivo não consistiria em interpretar o mundo, mas, sim, em transformá-lo. Na forma exposta por seu principal animador, André Breton, o surrealismo revela forte influência do materialismo dialético, dele retirando sua "lógica da totalidade". Assim como o sistema social constitui um todo e nenhuma de suas partes pode ser compreendida separadamente, a arte não deve ser o reflexo de uma parcela de nossa experiência mental (a parcela consciente), mas uma síntese de todos os aspectos de nossa existência, especialmente daqueles que são mais contraditórios.

O surrealismo tenciona apresentar a realidade interior e a realidade exterior como dois elementos em processo de unificação, e nisto está sua capacidade de passar do estático para o dinâmico, de um sistema de lógica a um modo de ação, o que é uma característica da dialética marxista. O cinema se revelou como o instrumento ideal para a conquista da supra-realidade, pois a câmera é capaz de fundir vida e sonho, o presente e o passado se unificam e deixam de ser contraditórios, as trucagens podem abolir as leis físicas, etc.

Quando Buñuel apresentou, em Paris, O Anjo Exterminador (1961), o exibidor lhe solicitou que escrevesse alguma coisa para colocar na porta da sala de exibição. Buñuel rabiscou o seguinte: "A única explicação racional e lógica que tem este filme é que ele não tem nenhuma". Noutra ocasião, ao ganhar o Leão de Ouro de Veneza por A Bela da Tarde (Belle de Jour, 1966), lhe perguntaram o significado da caixinha de música que um japonês carrega quando no quarto com Catherine Deneuve. O cineasta respondeu que não sabia. Assim, o espectador não pode racionalizar dentro de determinada lógica nos filmes surrealistas. É claro que os significados existem, amplos, dissonantes e insólitos. E por que os convidados aristocráticos de O Anjo Exterminador, ainda que não haja nenhum obstáculo que lhes impeçam de sair, não conseguem evadir-se da mansão? Um recurso surreal para a análise da condição humana, um laboratório criado para se investigar pessoas numa situação-limite.

Excetuando-se alguns ensaios vanguardistas e sua fugidia presença em comédias de Buster Keaton, Jerry Lewis, Jim Carrey, em filmes de Carlos Saura (Mamãe Faz Cem Anos, etc), Jean Cocteau (O Sangue de um Poeta/Le sang d'un poete), entre poucos outros, o surrealismo cinematográfico está inteiramente contido em Un Chien Andalou(1928) e L'Age D'Or (1930), ambos do espanhol Luis Buñuel, com colaboração de Salvador Dali. A cena inicial do primeiro é famosíssima: o próprio Buñuel, após contemplar uma enorme lua prateada no céu, afia uma navalha e corta pelo meio o globo ocular de uma mulher que está sentada. No segundo, vemos um cão ser arremessado pelos ares, uma vaca deitada sobre a cama, um bispo e uma árvore em chamas sendo despejados por uma janela, situações de delírio erótico, baratas numa mão que toca pianola, etc.

A ambigüidade do termo surrealismo pode sugerir transcendência, predomínio da imaginação sobre a realidade. Seria pura imaginação de Séverine sua ida ao bordel todas as tardes? A rigor, isso não importa, A significação é mais ampla, conecta-se mais ao discurso do modo de tradução do real. O surrealismo pretendia um automatismo psíquico que expressasse o funcionamento real do pensamento. Você, caro leitor, às vezes não tem pensamentos indesejáveis? É o inconsciente. Assim, e isto é muito importante, o domínio do surrealismo é o que acontece na mente humana antes que o raciocínio possa exercer qualquer controle. O papa surreal André Breton dormia com um caderno em cima do criado mudo para anotar os seus sonhos, chamando, tal comportamento, de escrita automática.

O automatismo provocado pelo surrealismo implica numa transfiguração anárquica do mundo objetivo, cujo efeito imediato é o riso. Mas o humor, aqui, é uma nova ética destinada a sacudir o jugo da hipocrisia. E o sonho é encarado como uma revelação do espírito, sendo afirmada a sua riqueza sob o duplo ângulo da psicologia e da metafísica. Para chegar à consciência integral de si próprio, o homem tem de decifrar o mundo do sonho, pois deixá-lo na obscuridade representa uma mutilação do nosso ser.

Un Chien Andalou e L'Âge d'Or procuravam, pois, o homem integral, "buscando a recuperação total de nossa força psíquica por um meio que representa a vertiginosa descida para dentro de nós mesmos, a sistemática iluminação de zonas ocultas", como consta do manifesto de Breton. Neles têm um papel saliente o grotesco, o cruel, o absurdo, tudo com um sentido de revolta e solapamento.

Segundo Breton, qualquer divisão arbitrária da personalidade humana é uma preferência idealista. Se o propósito é o conhecimento da realidade, devemos incluir nela todos os aspectos de nossa experiência, mesmo os elementos da vida subconsciente. Essa é a pretensão do surrealismo, movimento artístico que abrangeu além da pintura, escultura e cinema, também a prosa, a poesia, e até a política e a filosofia.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

CURSO DA CAP ESCOLA DE TV E CINEMA EM SALVADOR

Rada Rezedá gravando com alunos da Cap Escola de Tv e Cinema no Jardin de Alha.

CAP ESCOLA DE TV EM SALVADOR
Reserve sua vaga nos cursos antecipadamente através de mail (71) 9167.8274 - 8774.8870 - 4102.68521)
CURSO DE INTERPRETAÇÃO PARA TV / TELEJORNALISMO em SalvadorInicio:
13 de FEVEREIRO de 2011 - reservas a partir de novembro Duração: 5 meses, turmas Sábados das 9 as 12.30h Conteúdo: dicção (voz/fala); memorização de textos; leitura e interpretação; expressão corporal; gravação. Professora: Rada Rezedá R$ 1.325,00,00 ( avista 5% ou 5x de R$ 265,00 com cheque pré)

2) CURSO DE TV PARA ATORES em Salvador Turmas para iniciantes, adolescentes e crianças Aulas as sextas das 14.30 as 17.30 h –TURMA ABERTA PARA 2010 Aulas as terças das 18 as 22h – TURMA ABERTA PARA 2010 Professora: Rada Rezedá

3) CURSO DE CAMERA em Salvador (CINEGRAFISTA)INICIO: 03 DE NOVEMBRO Conteúdo: curso prático – o aluno aprende a operar câmera profissional de TV; planos e movimentos de câmera;mercado de trabalho. Investimento: R$ 350,00 ( em 2 x de r$175,00 com cheque pré) ou a vista R$ 300,00. Professor: Xeno Veloso Duração: 8 dias

4) CURSO DE PRODUÇÃO E DIREÇÃO DE TV em SalvadorPróxima turma: OUTUBRO Conteúdo: curso pratico – o aluno aprende produzir uma peça em audiovisualInvestimento: R$ 450,00 (em 2 x de R$225,00 com cheque pré) ou a vista: R$ 400,00Professora: Rada Rezeda e professor convidado

5) CURSO DE ASSESSORIA DE IMPRENSA E PRODUÇÃOData: OUTUBROInvestimento: R$ 450,00 (em 2 x de R$225,00 com cheque pré) ou a vista: R$ 400,00 Com Roberta de Pietro, jornalista

6) CURSO DE NARRAÇÃO ESPORTIVA em Salvador (RÁDIO/TV) Proxima turma: NOVEMBRO Com Jornalista (São Paulo) Roberto Monteiro: fez cobertura jornalística de 7 Copas do Mundo Investimnto: R$ 350,00 ( em 2 x de R$225,00 com cheque pré) ou a vista R$ 300,007) CURSO DE ROTEIRO PARA CINEMA com Carol Assis Matriculas abertas

7) CURSO MAQUIAGEM PARA TV e MAQUIAGEM EFEITOS com Thyago Mandu Dias de aula: 16 de outubro – sábado das 14 as 17 h17 de outubro – domingo das 9.30 as 12.30R$ 200,00 (em 2x de R$ 100,00 ou a vista R$ 150,00) Matriculas abertas.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

PONTO DE VISTA

Beto Magno e Xeno Veloso

CAP ESCOLA DE TV EM SALVADOR

Por Serge Daney


2 de Dezembro 1989 – Velho princípio da “nossa” cinefilia: o ponto de vista. Para mim, o ponto de vista é precisamente o que vem no lugar de um corpo que é elidido na imagem, o que pode ser visto do ponto cego. O ponto de vista refere-se ao que pode ser visto por um personagem que estaria sempre no lugar da câmera. Persistir com esse ponto de vista diretamente significa confrontar problemas de mise en scène (desde que haja imagens proibidas, o que não seria consistente com o ponto de vista único). A questão do “ponto de vista” vem para perguntar quem está olhando. Quem é o personagem adicional? Por exemplo, no filme de Depardon, outro guarda, o guarda “que saberia”. O cinema do ponto de vista único está desaparecendo/ausentando-se (em ambos sentidos do termo) em sua (mística, pictória) relação com o “real”. Ele abole a si mesmo. Ele nunca teve muito sucesso, visto que confisca para si mesmo o imaginário (e priva a audiência disto: Antonioni, Depardon). Obsessivo.


O cinema do ponto de vista duplo é o cinema popular por excelência, visto que este acampa firmemente entre o plano e o contraplano (leia o livro de Warren), bancando o “pequeno objeto a” ( petit objet a) entre dois objetos capturados numa luta de forças (veja minha velha idéia sobre Tubarão: o tubarão e a perna da criança). É popular porque cria uma identificação vertiginosa entre dois pólos: ativo/passivo, caçador/caça, torturador/vítima, etc. Histeria.


Isto deixa o cinema com n pontos de vista; no fim, é isso o mais importante. Algumas vezes é popular, mas não necessariamente. Ele tem que brincar/fazer malabarismo com a paranóia, a lei, a loucura. Não consigo imaginar um filme melhor que The Night of the Hunter nessa categoria, a categoria da polifonia, do carnaval (talvez junto com Ivan o Terrível, 2001, alguns filmes de Ford).




Tiebreak (set de desempate): o cinema sem nenhum ponto de vista é possível? Não. Nós teríamos que analisar televisão não com metáforas visuais mas táteis (“ponto de toque”, acolchoamento tátil) e proxêmica1.



23 Julho 1988 – DEMY (tv). O fim de Duas Garotas Românticas. Estúpido, devastado, emoção definitiva. Uma emoção tão forte que tudo que eu sempre pensei – e escrevi – sobre Demy continua verdadeiro. Um cineasta difícil, não completamente sentimental, mórbido e alegre.



Só uma “idéia”. Melancolia não é nostalgia. O mundo de Demy (o meu também, suponho) é melancolia instantânea. Não há mundo perdido, nenhum ideal que se foi, nenhum estado prévio pelo qual nos lamentamos. Pela simples razão (perversion oblige 2) que não queremos saber nada desse mundo “do qual viemos” (mais aliança do que parentesco, etc). Melancolia é instantânea como uma sombra. Coisas se tornam melancólicas imediatamente, graças à música e à música do diálogo. É a boa disposição ( good mood) com a qual os personagens falham em tudo (exceto talvez no essencial) que é terrível e comovente ao mesmo tempo. Um não falha nas coisas porque não as vê mas porque ele descobriu muito rapidamente um jeito de esvaziá-las do seu conteúdo, de circular ao redor delas, de dançar. Darrieux descobre quem é o sádico e diz: “E ele comandava tudo enquanto cortava o bolo!”



O essencial era o amor mas este seguiu perdendo suas cores. Já nesse filme a beleza do “último minuto” porque todo final feliz é puro voluntarismo. Porém, mais tarde (Pele de Asno, etc) este se atrita mais e mais. E voluntarismo é precisamente o assunto de Une chambre en ville.
A força absoluta de Demy é relacionar tudo de um ponto de vista perfeito: o da mãe. A mãe que nunca cresceu, que é frívola, que esqueceu de parar de ser uma garotinha. O mundo é organizado a partir desse ofício cego


A dançar: Gene Kelly.


26 Março 1988 – Ontem, entre a tarde e a noite, em frente à TV. Abandono rapidamente 8 ½, mesmo que nunca o tenha visto, mas me exaspera e me pego assistindo até o fim um filme que objetivamente acho mal feito, mal contado, mal tudo: O Veredicto de Sidney Lumet. Esquizofrenia da televisão: nós não só assistimos o que não é bom (não é bem feito), mas nós vemos até melhor do que no cinema (edição, por exemplo), e mesmo assim nós preferimos ver um filme mal feito do que um bem feito. Ou ainda: os conceitos de “bem feito” e “mal feito” não são relevantes na televisão. Ou o filme tem uma força tamanha que se impõe ou nós estamos na relatividade de um mundo de imagens, numa banheira do imaginário, onde tudo é interessante. Isso depende do clima do momento.



Ontem eu preferi assistir Mason e especialmente Newman compondo com idade, com tudo. Lumet é o arquetípico cineasta que filma do ponto de vista de ninguém, portanto com uma eficiência abstrata, tão abstrata que é reduzida ao nonsense de roteiro. Ele acelera quando não há razão pra isso. Um belo momento. Newman finalmente encontrou a enfermeira que “sabe” o que aconteceu. Ela cuida de crianças em Chelsea. Ela tem uma bela face de santa de sindicato. Ela está no playground; Newman, que chegou de Boston, está abordando-a desajeitadamente. Close-up no bilhete Boston-Nova Iorque, que cai de seu bolso. E lá, um pequeno truque do velho Lumet, um pouco da verdadeira velocidade: contracampo em Newman que não está mais aparecendo: "Você vai me ajudar?" Ela vai ajudá-lo, não porque o roteiro exige isso, mas porque nós fomos colocados no lugar dela (pela mise en scène) e ela no nosso, e porque o desejo de que ela o ajude foi inscrito no filme. Coisas velhas mas existentes, pelo amor de Deus!



O exemplo do filme de Lumet, uns dias atrás (“Você vai me ajudar?”) soma tudo isso. É impuro ( ou pouco refinado) mas suficiente. O plano de Newman – de um Newman que pede ajuda e pede duas vezes: para o outro personagem (off) e a mim que – por um instante – fui capaz de me colocar no filme no lugar desse personagem ausente da imagem. E ele será ajudado duas vezes: no roteiro e por mim (neste momento, eu aceito seguir com o filme, e então fazê-lo funcionar).



Notas:


1.O termo proxêmico foi cunhado pelo antropologista Edward T. Hall em 1966. Consiste no estudo de distâncias mensuráveis entre as pessoas à medida em que interagem. “Como a gravidade, a influência recíproca entre dois corpos é inversamente proporcional, não apenas ao quadrado de sua distância mas até possivelmente ao cubo da mesma”.



2.Paráfrase da expressão clássica em francês Noblesse oblige ( Nobreza exige, ou obriga), referindo-se a regras fundamentais e imprescindíveis de etiqueta. No caso, de perversão.


Traduzido do livro L'exercise a eté profitable, monsieur. Tradução original do francês para o inglês por Laurent Kretzschmar.


Traduzido do inglês para o português por Luan ales.

sábado, 10 de outubro de 2009

CURSO DE INTERPRETAÇÃO PARA TV

Turma de adolecêntes da CAP Escola de Tv em Salvador

*CAP ESCOLA DE TV EM SALVADOR possui:

CURSO DE INTERPRATAÇÃO PARA TV E CINEMA EM SALVADOR
CURSO DE TELEJORNALISMO EM SALVADOR
CURSO DE LOCUÇÃO EM SALVADOR
CURSO PARA CINEGRAFISTA EM SALVADOR
CURSO DE ROTEIRO EM SALVADOR

CURSO DE INTERPRATAÇÃO PARA TV E CINEMA EM SALVADOR
CURSO DE TELEJORNALISMO EM SALVADOR
CURSO DE LOCUÇÃO EM SALVADOR
CURSO PARA CINEGRAFISTA EM SALVADOR
CURSO DE ROTEIRO EM SALVADOR

quinta-feira, 8 de outubro de 2009


O CINEMA

Beto Magno

A palavra cinema origina-se do cinematógrafo (invenção dos irmãos Lumière), que vem do grego "kinema", movimento e "ghaphein", registrar. Cinema significa registro do movimento, e pode ser definido como a arte de produzir imagens em movimento.

Entretanto, o cinema é antes de tudo uma ilusão de ótica. Só enxergamos as imagens se movimentando na tela porque somos portadores de uma deficiência visual chamada "persistência retineana", ou seja, uma característica do olho humano que faz com que uma imagem permaneça fixa na retina por algumas frações de segundos, mesmo depois de não estarmos olhando para ela. Nossos olhos não são capazes de perceber, durante a projeção, os intervalos que separam os fotogramas na cópia do filme. Fotogramas constituem uma série de fotografias paradas, cada uma das quais representando uma parte de um movimento completo. Quando aparece uma faixa negra, ainda estamos vendo o fotograma anterior, e continuamos vendo o fotograma que vem depois da faixa quando o fotograma seguinte toma o seu lugar. Isto quer dizer que uma sucessão de figuras (imagens) passadas torna-se capaz de mostrar a sensação do movimento contínuo. Atualmente a velocidade da filmagem é de 24 fotogramas por segundo.


O cinema é, também, conhecido como "a sétima arte". Esta expressão foi criada pelo crítico e estudioso de cinema Ricciotto Canudo , italiano radicado na França, e fundador do "Clube dos Amigos da Sétima Arte", e popularizada, no início da segunda década do século XX, época dos "filmes de arte" franceses, colocando o cinema no mesmo patamar de status do teatro, da música, da literatura, do balé, da pintura e da escultura. Esta denominação é bastante utilizada atualmente.


Segundo Louis Delluc, "o cinema é, talvez, a única arte realmente moderna, porque é ao mesmo tempo filha da máquina e do ideal humano".

A princípio, o cinema foi apenas uma maravilhosa invenção mecânica. Depois, sua linguagem evoluiu, a técnica e seus efeitos se sofisticaram, até chegar à fase atual, caracterizada por uma evolução dos temas, do conceito de personagem e do conceito de estrutura narrativa.

PRECURSORES:

A preocupação do homem com o registro do movimento é muito antiga. O desenho e a pintura rupestres foram as primeiras formas de representação da vida humana e da natureza registradas pelos nossos ancestrais, produzindo narrativas através de figuras.

Durante séculos, civilizações buscaram meios para produzir a realidade. A mais remota precursora do cinema de que se tem noticia é a Sombra Chinesa. Surgidas na China, por volta de 5.000 a.C., e difundidas na Índia e em Java, o jogo de sombras do teatro de marionetes oriental projetavam silhuetas de figuras humanas, animais ou objetos recortados sobre paredes ou telas de linho. O operador narrava a ação quase sempre envolvendo príncipes, guerreiros e dragões.

No século XV, Leonardo da Vinci enuncia o princípio da Câmara Escura. O invento é desenvolvido pelo físico napolitano Giambattista Della Porta, no século XVI, que consiste em projetar imagens numa caixa fechada, com um pequeno orifício coberto por uma lente. Através dele penetram e se cruzam os raios refletidos pelos objetos exteriores. A imagem, invertida, inscreve-se na face do fundo, no interior da caixa. A Câmara Escura permitia a projeção de imagens externas dentro de um quarto escuro.

No século XVII, o alemão Athanasius Kircher cria a Lanterna Mágica, que se baseia no processo inverso da câmara escura, composta por uma caixa cilíndrica iluminada à vela, que projeta as imagens desenhadas em uma lâmina de vidro. A Lanterna Mágica é considerada a precursora das sessões de cinema.

Nos séculos XVIII e XIX, o teatro em caixa é apresentado nas ruas e feiras. O apresentador, puxando fios, desenrola cenas iluminadas por velas. No fim do século XIX, as placas de lanterna mágica não são mais apenas pintadas à mão, mas podem ser recobertas de cromolitografias ou de fotografias. O teatro passa também por uma renovação, com os espetáculos do cabaré parisiense "Le Chat Noir", em que se projetam silhuetas em zinco, variando as cores e a intensidade luminosa.

SÉCULO XIX:


A invenção da fotografia pelos franceses Joseph- Nicéphone Niépce e Louis-Jacques Daguerre abre caminho para o espetáculo do cinema, que também deve sua existência às pesquisas do inglês Peter Mark Roget e do belga Joseph-Antoine Plateau sobre a persistência da imagem na retina após ter sido vista. Sendo o fenômeno da "persistência retineana" conhecido desde a antiguidade, o problema dos cientistas era descobrir o princípio da composição e decomposição do movimento a partir de uma série de imagens fixas. Em 1832, Plateau inventa um aparelho o fenacistoscópio, formado por um disco com várias figuras desenhadas em posições diferentes, ao girar o disco elas adquiram o movimento.

Durante todo o século XIX, inventores tentam produzir a ilusão do movimento. Em 1833, o britânico W.G. Horner idealiza o zootrópio, jogo baseado na sucessão regular de imagens. Em 1877, o francês Émile Reynaud cria o teatro óptico, uma combinação de lanterna mágica e espelhos para projetar filmes de desenhos numa tela. Na mesma época, Eadweard Muybridge, nos Estados Unidos, experimenta o zoopraxinoscópio, decompondo em fotogramas corridas de cavalos. Pesquisas posteriores sobre o andar do homem ou o vôo dos pássaros levam Étienne-Jules Marey, em 1887, ao desenvolvimento da cronofotografia, a fixação de fotografias de várias fases de um corpo em movimento, que é a própria base do cinema. Contudo, o inventor americano Thomas Alva Edison, desenvolve, com o auxílio do escocês William Kennedy Dickson, o filme de celulóide perfurado. E, em 1890, roda uma série de pequenos filmes em seu estúdio, o Black Maria, primeiro da história do cinema. Esses filmes não são projetados em uma tela, mas no interior de uma máquina, um aparelho para a visão individual de filmes chamado cinetoscópio.

A partir do aperfeiçoamento do cinetoscópio, os irmãos franceses Auguste e Louis Lumière idealizam o cinematógrafo, invento equipado com um mecanismo de arrasto para a película, conseguindo projetar imagens ampliadas numa tela. Na apresentação pública de 28 de dezembro de 1895, no Salão Indiano do Grand Café do boulevard des Capucines, em Paris, o cinema nascia oficialmente, o público viu, pela primeira vez, filmes como "A saída dos operários da fábrica Lumière" e "Chegada de um trem à estação", breves testemunhos da vida cotidiana. O cinema começava a dar os seus primeiros passos.

O CINEMA MUDO:

No início do século XX, a arte cinematográfica já era uma indústria, os filmes silenciosos divertiam o público com a força das suas imagens e das expressões dos atores. As cenas eram acompanhadas por instrumentos musicais e por pequenas orquestras e apresentavam legendas que explicavam as ações ou o diálogo dos personagens.

Desde a sua origem até o seu apogeu, o cinema mudo evoluiu. Os primeiros filmes eram curtos e rudimentares, apenas documentários sobre a vida cotidiana, marca dos irmãos Lumière; O gênero ficção foi introduzido pelo ilusionista, diretor, ator, produtor, figurinista e fotógrafo Georges Méliès, conhecido como o criador do espetáculo cinematográfico, que desenvolve diversas técnicas como: fusão, exposição múltipla, uso de maquetes, truques ópticos, precursores dos efeitos especiais. Dos trabalhos que marcaram destacam-se "O encouraçado Maine" (1898), "A caverna maldita" (1898), "A gata borralheira" (1899) e sua obra-prima mais conhecida "Viagem à Lua" (1902); Edwin Porter inaugura o western americano com "O Grande Roubo do Trem" (1903), e marca o começo da indústria do cinema; David Griffith estabeleceu a linguagem narrativa, seus maiores sucessos são "O Nascimento de uma Nação" (1915) e "Intolerância" (1916).

Escolas experimentais expandiram a estética do cinema e legalizaram a sua visão artística, como:

A Escola de Brighton, na Inglaterra: seus principais representantes foram James Williamsom e George Albert Smith que tinham predileção por filmagem ao ar livre, com luz natural, em amplos espaços. Esta tendência, combinada com o aprimoramento das técnicas de montagem e planificação, criou um tipo de filme envolvente e vibrante, entre eles se destaca "Attack on a China Station", de Williamson, onde a câmara não permanecia fixa, obedecendo o ponto de vista do espectador, fazendo com que o mesmo participasse da ação. Os ingleses são considerados os pais dos filmes de perseguição.

Na França com Charles Pathé e Ferdinand Zecca, que realizam filmes longos em que substituem a fantasia pelo realismo, com "Histoire d'um Crime"(1901) e "Lês Victimes de L'Alcoolisme"(1902). Seus filmes eram simples, diretos, claros e objetivos, e também, utilizavam doses de erotismo e aberrações; Léon Gaumont , montou uma fábrica de equipamentos cinematográficos, como o cronotógrafo, um equipamento que unia projetor e câmara ao mesmo tempo, o cronofone (1902), um sistema que tentava sincronizar o som dos filmes com um disco previamente gravado, e o cronochrone (1912), uma técnica que se utilizava de três cores para proporcionar a sensação de filmes coloridos. Gaumont produziu pequenos filmes; a primeira mulher cineasta, Alice Guy; secretária de Gaumont.

A Itália, produziu grandiosos espetáculos culturais. O filme mais conhecido foi "Cabiria"(1914), de Giovanni Pastrone, que utilizou cenários suntuosos com locações na Tunísia, Sicília e nos Alpes, alcançando sucesso internacional.

A Alemanha foi o berço dos filmes de terror. A série "Der Golen"(1914), de Paul Wegener é tido como um clássico do terror antigo.

A Rússia se destaca com experiências pioneiras, como o "stop motion", efeito de
animação através de filmagem quadro a quadro. Um dos filmes mais conhecidos é "A Bela Leukanida"(1912), de Wladyslaw Storewicz, que usa bonecos animados.

O expressionismo alemão, o construtivismo Russo e o Surrealismo Espanhol surpreenderam com sua complexidade e inovação.

O expressionismo alemão: a obra que inaugurou e até hoje simboliza o expressionismo no cinema é o "Gabinete do Dr. Caligari"(1919), de Robert Wiene. As perspectivas distorcidas, os cenários grosseiros, móveis, que não se encaixavam na anatomia humana, um forte jogo de luzes e sombras, e uma aberta discussão sobre a sanidade e a loucura, transformou o filme numa obra obrigatória dos cursos de cinema e em todas as listas dos mais importantes filmes do século. Outro gênio do expressionismo alemão foi Fritz Lang, uma das suas obras-primas foi "Metrópolis"(1927), o mais caro filmes já rodado na Alemanha. A visão futurista do homem dominado pelo sistema capitalista até hoje impressiona. Os gigantescos edifícios, pontes, viadutos e construções dispostas de forma caótica, cria um ambiente claustrofóbico.

O construtivismo russo: "Greve" e "Encouraçado Potemkim", ambos de 1925, de Sergei Eisenstein, revoluciona a arte e a técnica da montagem, imprimindo em seus filmes um ritmo e uma riqueza visual jamais apreciada até então. Este último filme colocou a União Soviética no mapa do cinema e fez de Eisenstein uma celebridade do dia para a noite.

O surrealismo espanhol: com Luis Bǔnuel e Salvador Dali. A produção "Um Cão Andaluz"(1928), mostra uma série de imagens chocantes, aparentemente sem conexão umas com as outras.

Com a primeira guerra mundial, o cinema se concentrou nos Estados Unidos. Em Hollywood, na Califórnia, nasceram os primeiros grandes estúdios, como a Universal, a Keystone, a Paramount, Fox, United Artists, Columbia, entre outros. A denominação "estrela" passou a consagrar e a imortalizar mitos como Douglas Fairbanks, Mary Pickford, Rodolfo Valentino, John Barrymore, Theda Bara, Gloria Swanson, Greta Garbo, entre muitos. Os reis da comédia Max Linder, Mack Sennett, Charles Chaplin, Buster Keaton, Harold Lloyd, Stan Laurel e Oliver Hardy ( a dupla "o gordo e o magro") e diversos outros, ampliaram e solidificaram o cinema como o mais popular das diversões.

Exatamente quando a imagem silenciosa alcançava o seu ápice, o cinema começava a falar.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

CAP ESCOLA DE TV EM SALVADOR

Cap Escola de Tv em Salvador
* CURSO DE INTERPRETAÇÃO PARA TV / TELEJORNALISMO (atores, jornalistas, comunicadores em geral) Com Rada Rezedá

Conteudo: Dicção (respiração/voz/fala); Expressão corporal; Memorização e interpretação de textos; Gravação; Noções sobre set de filmagem, direção de fotografia e mercado de trabalho.No 5º mês de curso é gravado um vídeo com a turma que fará parte do projeto "Baianos que Brilham".

INICIO: OUTUBRO – toda quarta-feira das 19 as 22hLIGUE:(71) 9167.8274


** CURSO DE ROTEIRO PARA TV (turma para iniciantes) com Marlú Chaves

Conteudo: construção de narrativas ficcionais, construção d epersonagens, televisão e sua estética,a criança contemporânea e os elemntos narrativos que não podem faltar numa história, técnicas de roteiro com ênfase em teledramaturgia infantil.

INICIO: OUTUBRO

Valor: R$ 250,00 ( a vista 20% desconto ou 2x de R$ 125,00)

LIGUE: (71) 9167.8274


***CURSO DE LOCUÇÃO (turma para iniciantes) OUTUBRO PROFESSORES:

Rada Rezedá e Jai luna

VALOR: R$ 290,00 (a vista 15% desconto)LIGUE: (71) 9167.8274


***** CURSO DE PRODUÇÃO E DIREÇÃO PARA TV (turma para iniciantes)

DIAS: 24,26 e 25 de outubro HORÁRIO:

Sab das 14 as 18h Dom das 9 as 13h e das 14 as 18 hSeg das 19 as 22 h

VALOR: R$ 300,00 (a vista R$ 260,00)

PROFESSOR: Rada Rezedá e professor convidado da áreaLIGUE: (71) 9167.8274


***** CURSO PARA CINEGRAFISTA (turma para iniciantes)

DIAS: 19, 20 e 21 de outubroVALOR: R$ 250,00 a vista ou 2x R$ 150,00

domingo, 4 de outubro de 2009

5ª MOSTRA DE CINEMA DE VITÓRIA DA CONQUISTA


“Cinema e Audiovisual no Brasil: alternativas de produção e difusão”. Esse é o tema do seminário promovido pela Mostra Cinema Conquista – Ano 5, que pretende realizar ricas discussões sobre as formas de se construir e divulgar a sétima arte (e as principais características relacionadas ao audiovisual) no país. Para tanto, o evento recebe pesquisadores e realizadores, divididos em três mesas temáticas.
O seminário tem abertura com uma conferência realizada pelo homenageado da Mostra, o cineasta, roteirista e escritor baiano Orlando Senna, na quarta-feira, 7, às 14h30, no Teatro Glauber Rocha da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), onde acontece toda a programação do seminário.
A primeira mesa de discussão, que se realiza às 9 horas da quinta-feira, 8, traz como tema “Difusão alternativa em cinema e audiovisual no Brasil” e conta com os seguintes integrantes: a produtora de curtas e longas-metragens e coordenadora geral do projeto Lanterninha, Maria Carolina Silva; a representante da Casa Curta-SE, Rosângela Rocha; o editor do site Coisa de Cinema e organizador do Panorama Internacional Coisa de Cinema, Cláudio Marques; e o jornalista, documentarista e diretor da TV USP, Pedro Ortiz.
Pela tarde, a partir das 14 horas, o tema em discussão é “Produção alternativa em cinema e audiovisual”, contando com a participação do coordenador do Colegiado do Curso de Cinema e Audiovisual com ênfase em Documentário da Universidade Federal do Recôncavo (UFRB), Danillo Barata; a presidente da Associação Brasileira de Documentaristas (ABD), Solange Lima; o secretário de Cultura de Paulínia (SP), Emerson Alves; e a representante do projeto Cinema e Educação (Cineduc), Bete Bullara.
Por fim, na quinta-feira, 9, às 9 horas, a mesa discute “Diagnóstico e perspectivas da produção e difusão em cinema e audiovisual no Brasil”, composta pelo diretor-executivo do Fórum dos Festivais Audiovisuais Brasileiros, Antônio Leal; o roteirista, produtor, professor e pesquisador de cinema, Ataídes Braga; e a realizadora do projeto de Mapeamento da Filmografia Baiana, Laura Bezerra.
Para participar das discussões, é preciso se inscrever, gratuitamente, aqui mesmo no site do evento, clicando no link “Inscrições”, ou na sala do projeto Janela Indiscreta Cine-Vídeo Uesb, no 1º andar do módulo da biblioteca da Uesb. Não deixe de participar. Vamos falar de cinema.


Assessoria de Imprensa – Mostra Cinema Conquista – Ano 5Agência vOceve Multicomunicação

sábado, 3 de outubro de 2009

lll BAHIA AFRO FILM FESTIVAL


De 19 a 27 de novembro de 2009, será realizado em Cachoeira no recôncavo da Bahia, a terceira edição do festival de cinema internacional Bahia Afro Film Festival.

Cachoeira-BA já é uma cidade cinematográfica a muitos anos, ali foram filmados importantes filmes da cinematografia nacional e internacional, novelas, comerciais para televisões de todo o mundo, já era hora de ter um festival de cinema internacional, pois não ah duvidas sobre sua importância cultural no cenário brasileiro, principalmente quando se fala de raízes e ancestralidade.

Durante estes 10 dias do festival, serão projetados os mais importantes filmes da cinematografia que enfoca temas ligados aos afro descendentes de todo o mundo, estão sendo convidados importantes personalidades deste cinema, como Warrington Hudlin and Black Filmmakers Foundation de NY, Ralph Ziman da África do Sul, diretor do Belíssimo Jerusalema, Boubakar Diallo de Burkina Faso, diretor de Coer de Lion, Daniel Kamwa de Camarões, diretor de Ma Sâsâ (Mâh Saa-Sah), Adama Drabo e Ladji Diakibi, do Mali, diretores de Fantan Fanga (Lê Pouvoir des Pauvres), Kalthoum Barna da Tunísia, diretor de L’Autre moitié du ciel (Shtar M’haba)

Além da Amocine de Moçambique que atraves do diretor Zego, estara fazendo uma curadoria de filmes Moçambicanos para o BAFF, estão sendo convidados também, diretores Brasileiros que tenham filmes dentro da temática do festival, como Joel Zito, Zozimo Bulbul, Flavio Leandro, Paulo Bety com o filme Cafundó que se destacou no Festival de Burkina Fasso, e Lilian Solá Santiago, que ganhou o premio de melhor filme na ultima edição do BAFF.

Diretores baianos também serão convidados a terem suas obras na mostra competitiva ou na paralela, como Pola Ribeiro com o seu “Jardim das Folhas Sagradas” e Ceci Alves com o seu lindo “Doido Lelé” alem do próprio Lázaro Faria com o seu “A Cidade das Mulheres” que tem participação da Irmandade da Boa Morte.
Estarão tambem presentes no evento, Antonio Pitanga, Elza Soares, Zezé Motta e Lázaro Ramos.

O III Bahia Afro Film Festival ja tem o apoio da Universidade do Federal do Recôncavo, do Centro Cultural Dannemann, do IFHAN e do Ipac, do Fundo Estadual de Cultura, da Secretaria do Audiovisual, da Fundação Palmares e do Ministerio da Cultura.

Serão realizadas duas oficinas, uma de produção cinematografica e outra de preparação de atores, todas voltadas para o filme À Procura de Palmares que sera todo rodado no município de Cachoeira e São Felix.

Imagine todo o povo negro junto, esta é a formula que esta preparando Lázaro Faria para que Cachoeira e a Bahia tenham mais ainda visibilidade no senario cinematográfico internacional.



quinta-feira, 1 de outubro de 2009

PENSAMENTO GLAUBERIANO


Por Beto Magno

"Nosso cinema é novo porque o homem brasileiro é novo e a problemática do Brasil é nova e a nossa luz é nova e por isso nossos filmes nascem diferentes dos cinemas da Europa.

No Brasil, o Cinema Novo é uma questão de verdade e não de fotografismo. Para nós, a câmera é um olho sobre o mundo, o travelling é um instrumento de conhecimento, a montagem não é demagogia mas a pontuação do nosso ambicioso discurso sobre a realidade humana e social do Brasil!

Temos que multinacionalizar, internacionalizar o mundo dentro de um regime interdemocrático, com a grande contribuição do cristianismo e de outras religiões, todas as religiões. O cristianismo e todas as religiões são as mesmas religiões. Entre o entendimento dos religiosos e dos políticos convertidos ao amor..."

Pensando como os gênios, Glauber anteviu a globalização!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009