sábado, 27 de fevereiro de 2021

FOME DE PODER


 Fome de Poder: filme dirigido por John Lee Hancock

Por Fabio Belik*


No Brasil, o filme The Founder ganhou um título lamentável: Fome de Poder, sugerindo que Ray Kroc, o personagem interpretado por Michael Keaton é movido apenas por ganância e ambição descomunais. Basta acompanhar sua trajetória desde os tempos de vendedor para ver que não é nada disso. Empreendedor inventivo e determinado, ele enxergou oportunidades que ninguém viu, correu riscos que ninguém teve coragem de encarar e inspirou outros a segui-lo. Fundou um empreendimento sólido, presente em todos os cantos do planeta.

Fome de Poder é um filme biográfico. Realizado em 2016 por John Lee Hancock, conta a história de como Ray Kroc tropeçou com a invenção dos irmãos McDonald – uma lanchonete projetada para produzir o máximo em um espaço mínimo – e deu a ela uma alma viva e pulsante. Hábeis no planejamento e gerenciamento de sua linha de montagem de hambúrgueres, mas obtusos no quesito marketing, os irmãos bem que relutaram em entregar a Kroc o comando da sua marca. Terminaram vencidos pela genialidade do sócio visionário. O pulo do gato dado por Ray Kroc não foi a construção de uma marca atraente e cheia de atributos irresistíveis, nem mesmo a utilização de uma linguagem promocional sintonizada com o seu público. Ele venceu porque descobriu um modelo de negócios original e sustentável, que apesar de atuar no ramo alimentício, obtinha lucros oriundos do ramo imobiliário. Sem a sua ação empreendedora, a lanchonete dos irmãos McDonald seria apenas um modelo de eficiência industrial, passível de ser copiado pelos concorrentes.
Se em Ford Vs Ferrari o espectador acompanha personagens consagrados do capitalismo, como Henry Ford II, Enzo Ferrari, Lee Iacoca e Carroll Shelby, em Fome de Poder o glamour passa longe. O Ray Kroc vivido com brilhantismo por Michael Keaton é cheio de nuances: carismático e extrovertido, esbarra na falta de traquejo social. Ainda que sua ambição venha denunciada no olhar matreiro, a confiabilidade torna-se marca registrada para todos os que o escolhem como parceiro de negócios.
O roteiro de Fome de Poder foi escrito por Robert Siegel a partir da autobiografia de Ray Kroc e de biografias não autorizadas. O diretor John Lee Hancock o filmou de forma convencional, mantendo suas lentes sempre focadas no personagem durante todo seu arco de transformações. O resultado é um filme ágil e envolvente, que prende a atenção até a última cena. Ao final, ficamos com a certeza de que a fome que consome Ray Kroc não é exatamente de poder, mas de empreendedorismo!



Um romance com sotaque de cinema. Em 278 páginas narra a história de Daniel, um garoto de 9 anos que em 1969 se vê às voltas com o abandono, vivendo momentos de amadurecimento e superação. À venda no Clube de Autores.



*Fabio Belik é autor do livro ventania




sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

INSTITUTO MUSEU ALLAN DE KARD


 Allan De Kard

Os sentimentos são como o magma vulcânico que jaz soterrado no interior do planeta.  Conquista evolutiva do ser, varia de indivíduo para indivíduo. Por vezes se apresenta calmo, quase imperceptível, em outras transborda como a larva vulcânica, daí ele passa a ser emoções. A presente obra de título transbordo trata exatamente disto.  Allan de Kard / verão de 2021

#museudekard  #allandekard  #museu  #nordeste  #vitoriadaconquista  #valeriavidigal  #betomagno


terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

O Quinze (2004) *Completo



Baseado na obra homônima de Rachel de Queiroz. 1915, sertão central do Ceará. Uma grande seca dizimou boa parte da população local. A jovem professora Conceição (Karina Barum), que trabalha em Fortaleza, passa as férias na fazenda de sua avó, Mãe Inácia (Maria Fernanda Meirelles), no município de Quixadá. Lá ela convive com os problemas da seca, além de se envolver com seu primo Vicente (Juan Alba). Ele é fazendeiro e está apaixonado pela prima, mas no momento concentra sua atenção no combate a uma praga de carrapatos e em salvar o gado da fome. No município também vive Chico Bento (Jurandir Oliveira), que trabalha como vaqueiro na fazenda de Dona Marocas. Quando recebe ordem de se retirar do local, Chico negocia com Vicente sua pequena criação em troca de uma burra velha e uma quantia em dinheiro. Ele então parte com sua família rumo a Fortaleza, enfrentando as dificuldades do percurso.



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

MINHA FAMA DE MAU


 Minha fama de mau, direção:

Lui Farias.

Elenco:

Chay Suede, Isabela Garcia, Gabriel Leone, Malu Rodrigues -

Lutando para sobreviver e se virando com pequenos trabalhos, o jovem Erasmo Carlos (Chay Suede) alimenta uma paixão: o rock and roll. Fã de Elvis Presley, Bill Halley & The Comets e Chuck Berry, ele aprende a tocar violão e passa a perseguir a ideia de viver da música. Misturando talento e um pouco de sorte, ele conquista a admiração do apresentador de TV Carlos Imperial, um cara influente no meio artístico, e através dele conhece o cantor Roberto Carlos, com quem começa a compor diversas canções. A parceria dá muito certo e o sucesso logo chega, transformando para sempre a vida de Erasmo. * Brasil - 2016 - Downtown Filmes / Paris Filmes - 113 minutos.

A JÓIA DO SERTÃO BAIANO ( O CRISTO DE MARIO CRAVO )


Construção do cristo de Vitória da Conquista - Mario Cravo Neto
Direção - André Luiz de Oliveira

UNIX ( OBRA DO ESCULTOR ALLAN DE KARD ) LOCALIZADA NA FAZENDA VIDIGAL


 UNIX  

   Existe grande diferença entre verdade e mito.

     A verdade está comprometida com a cor do irrefutável , tem como uma das molas propulsoras a Ciência.

      Já mito é o exercício do livre pensar, onde o sentido literal geralmente é substituído pelo sentido metafórico.

     Assim vemos os mitos e as lendas como componentes Sá Cultura de todos os povos.

      Alguns mitos são tão bem construídos que chegam a ser confundidos com verdades.

       Conta-se que numa certa época  os deuses gregos e os deuses romanos entraram em conflito, por conta de guerra de vaidades.

     Acusavam-se de parte a parte. O gregos reclamavam que os deuses romanos eram meras copias deles.

     Os deuses Romanos retrucavam dizendo que os opositores é que eram ultrapassados, e a prova disto é que se assim não fosse eles não deixariam que o povo grego fosse conquistado pelos romanos.

     Diante de tanta controvérsia, alguém sugeriu que fosse marcado um Conclave no Olympus, com o objetivo de

Construir a paz entre eles, afinal de contas tratava-se de deuses,  esse tipo de futricas estava reservado aos simples mortais.

     E assim foi feito, no dia aprazado lá estava todos; de um lado Zeus e sua turma,  do outro Júpiter e os demais deuses romanos. E depois de exaustivas discussões na longa assembleia, enfim chegaram a Paz tão desejada, como também o comprometimento de todos em preservá-la.

     E para comemorar a vitória do bom senso, Zeus propôs a todos um brinde com uma bebida mágica, que ao ser degustada por todos que maravilhados com o sabor de tão inusitada bebida, não pouparam elogios.

      Só há bem pouco tempo é que passamos a saber que aquela bebida mágica era o café.  E que o único lugar no mundo onde se serve o café dos deuses é na fazenda Vidigal em barra do Choça Ba.

       Ao término da grande reunião, proclamou-se que o recipiente chamar-se-ia Unix, que significa união que se multiplica. O X que é símbolo de multiplicação, também passou a emoldurar a palavra Xícara.

 

   Unix  Escultura em Aço.

   Autor;   Allan de Kard.


A obra é uma proposição a Alteridade.

    Alteridade uma palavra muito pouco utilizada, significa a convivência entre os diferentes.

    Aqui proponho:  O respeito as opiniões do próximo.

    A Fraternidade entre os Homens só será possível quando ruírem as barreira construídas pelas divergências , Religiosas, Politicas, opções de vida etc.

  Allan de Kard  artista plástico

Vitoria da Conquista - Ba - Brasil.