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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

HISTÓRIA DO CINEMA

Por Lindomar da Silva Araujo

                                                                Beto Magno 




Foi no final do século XIX, em 1895, na França, os irmãos Louis e Auguste Lumière inventaram o cinema. Na primeira metade deste século a fotografia já havia sido inventada por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, possibilitando esta criação revolucionária no mundo das artes e da indústria cultural: o cinema.
Para se chegar à projeção cinematográfica atual, muitos processos de investigação foram feitos em relação aos fundamentos da ciência óptica. Já vem dos primórdios da humanidade a necessidade de registrar movimentos através de pinturas e desenhos nas paredes. Há aproximadamente sete mil anos atrás, no oriente, os chineses já projetavam sombras de diferentes figuras recortadas e manipuladas sobre a parede, um jogo de sombras, próprio do seu teatro de marionetes. No século XV, Leonardo da Vinci realizou trabalhos utilizando a projeção da luz na superfície, criando a Câmara Escura, que era uma caixa fechada, possuindo um orifício com uma lente, local destinado a passagem da luz produzida pelos objetos externos. A imagem refletida no interior dessa caixa era a inversão do que se via na realidade. Mais adiante, no século XVII, O alemão Athanasius Kirchner criou a Lanterna Mágica, objeto composto de um cilindro iluminado à vela, para projetar imagens desenhadas em uma lâmina de vidro.
No século XIX, muitos aparelhos que buscavam estudar o fenômeno da persistência retiniana foram construídos, este fenômeno é o que mantém a imagem em fração de segundos na retina. Joseph-Antoine Plateau foi o primeiro a medir o tempo da persistência retiniana, concluindo que uma ilusão de movimento necessita de uma série de imagens fixas, sucedendo-se pela razão de dez imagens por segundo. Plateau, em 1832, criou o Fenacistoscópio, apresentando várias figuras de uma mesma pessoa em posições diferentes desenhadas em um disco, de forma que ao girá-lo, elas passam a formar um movimento.
Criado pelo francês Charles Émile Reynaud o Praxinoscópio foi um invento importante para o surgimento do cinema. Este aparelho era um tambor giratório com desenhos colados na sua superfície interior, e no centro deste tambor havia diversos espelhos. Na medida em que girava-se o tambor, no centro, onde ficavam os espelhos, via-se os desenhos se unindo em um movimento harmonioso. Dentre outros inventos, há o Cinetoscópio, inventado por Thomas A. Edison, que consistia em um filme perfurado, projetado em uma tela no interior de uma máquina, na qual só cabia uma pessoa em cada apresentação. A projeção precisava ser vista por uma lente de aumento.
Em 1890, Edison projeta diversos filmes de seu estúdio, aos quais encontra-se “Black Maria”, considerado o primeiro filme da história do cinema. É a partir do aperfeiçoamento do Cinetoscópio, que o Cinematógrafo é criado pelos irmãos Louis e Auguste Lumière, na França, em 1895. O cinematógrafo era ao mesmo tempo filmador, copiador e projetor, e foi considerado o primeiro aparelho realmente qualificado de cinema. Louis Lumière foi o primeiro cineasta a realizar documentários em curta metragem na história do cinema. O primeiro se intitulava “Sortie de L’usine Lumière à Lyon” (Empregados deixando a Fábrica Lumière), e possuia 45 segundos de duração. Neste mesmo ano de 1895, Thomas Edison projeta seu primeiro filme, “Vitascope”.
O americano Edwin S. Porter, apropriou-se dos estilos documentarista dos irmãos Lumière e os de ficção com uso de maquetes, truques ópticos, e efeitos especiais teatrais de Georges Méliès, para produzir “Great Train Robbery” (O grande roubo do trem), em 1903, um modelo de filme de ação, obtendo êxito e contribuindo para que o cinema se popularizasse e entrasse para a indústria cultural.
A indústria cinematográfica atual é um mercado exigente e promissor para diferentes áreas do saber. Não são apenas os atores e atrizes que brilham nas cenas que são apresentadas a um público local e internacional, pois a realização de um filme precisa englobar uma equipe de trabalho. Na construção e realização de um filme existem os seguintes profissionais: o “roteirista” que escreve a história e as narrativas dos personagens, ou melhor, os diálogos; o “diretor” que tem a função de coordenar, direta e indiretamente, o trabalho de todas as pessoas envolvidas com o filme, da concepção à finalização; o “diretor de fotografia”, um profissional de artes visuais com sensibilidade e competência para decidir como iluminar uma cena, que lentes serão melhores para determinados ângulos, o tipo de filme a ser rodado, entre outras atribuições; há quem seja responsável pela trilha sonora do filme, que é o “compositor musical”, ele é quem fica responsável por contribuir para o clima pretendido pelo diretor; O “produtor” é a pessoa ou grupo de pessoas que se encarrega de viabilizar a realização do filme, buscando patrocínios e parcerias, e ainda, tratando da parte burocrática que envolve toda a equipe.
Há também uma equipe de técnicos/especialistas que são fundamentais junto aos profissionais já apresentados, que são: o “técnico de efeitos especiais” cuja tarefa é realizar efeitos visuais e sonoros às cenas já filmadas, inclusive utilizando inserção de efeitos posteriores por computador; o “técnico de som”, que cuida dos diferentes microfones durante as gravações, cuidando para que só haja a captação do que se julgue essencial; o “operador de câmera” que fica responsável por focar os ângulos solicitados pelo diretor; e os “editores” ou “montadores”, que trabalham numa ilha de edição, juntos com o diretor ou orientados por um mapa organizado pelo próprio diretor, onde se encontra organizados as cenas, os sons, a trilha sonora, entre outros parâmetros qualitativos e quantitativos de finalização do filme. Outros profissionais como coreógrafosfigurinistas, e maquiadores são essenciais em determinadas produções.
Fontes:
COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Ática.

domingo, 1 de janeiro de 2017

ARMÁRIOS ABERTOS, ROUPAS NO CHÃO.

Por Miguel Silveira
“O mundo muda e homens e mulheres assumem inéditas representações diante de demandas que se renovam a todo instante.”
Os ventos que sopram sobre a sociedade arrebatam ideias, comportamentos e movimentam culturas e hábitos. Os conceitos e as práticas acerca da moral são substituídas por novos comportamentos e novas diretrizes do que é certo e do que é errado. O mundo muda e homens e mulheres assumem inéditas representações diante de demandas que se renovam a todo instante.
Esse turbilhão transformador faz com que todos os segmentos reflitam sobre seus papéis e lugares que ocupam. Pessoas, organizações, coletivos sociais, instituições religiosas e a política estão diante da maior e mais expressiva mudança de todos os tempos. O que era novidade hoje pode estar obsoleto e não fazer o menor sentido. O que não fazia sentido pode ser o caminho. O que não tinha relevância pode ser a diferença; o que era amoral pode caracterizar um jeito de ser, uma bandeira social.
Meios, manias, costumes e formas são circunstanciais e escorrem entre os dedos. Por algum momento, poderíamos pensar que estávamos vivendo em uma torre de Babel. Os desencontros de ideias e pensamentos povoaram os meios de comunicação e ninguém sabia onde estava a verdade. Um caos que, Oxalá queira, nos levará sabe Deus para onde. Bananas não são maçãs e os abacaxis não são morangos.
Mas, no fundo, podemos sorver de uma boa salada frutas.
Os armários estão sendo abertos e as roupas sendo expostas. Esses contextos nos levam a perguntar: Quem fala o quê e para quem? A comunicação não responde. Ouve e pergunta. Comunicar é fazer diálogos, é perceber o que está “entre” emissores e receptores. Uma habilidade que exige percepção, sensibilidade e entendimento dos contextos, ambientes e a coragem para rever velhos paradigmas.
Faz-se necessário colocar as roupas para fora do armário e repensar tudo.

sábado, 31 de dezembro de 2016

REUNIÃO DE PRODUÇÃO

Tarde de reunião agradável com os simpaticíssimos Flávio Galvão, Mayara Magri, Rada Rezedá e Beto Magno. Um papo delicioso sobre cinema,teatro,arte, "Rutes". Rimos muito!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

VM FILMES

Documentário
Produzimos documentários para Cinema e TV, explorando principalmente temáticas nacionais, de interesse do Brasil e do Mundo.


Making-Of
Cobrimos as filmagens de seus trabalhos na área do audiovisual e entregamos finalizado.


Video Clip
Pensamos o seu roteiro e produzimos o vídeo clip de sua banda. Perfeito para a divulgação de trabalhos musicais.


Internet
Produzimos vídeos para Internet.


Produção Executiva
A VM Filmes é uma produtora especializada em Formatar projetos enquadrando-os em leis de incentivo à cultura. Estamos abertos a novas propostas, caso você tenha um projeto e deseja tirá-lo do papel.