Ah, os nobres da mediocridade! Como se a nobreza fosse uma questão de título e não de caráter.
Eles se acham superiores porque têm um sobrenome "importante" e uma conta bancária "recheada", mas esquecem que a verdadeira nobreza vem do espírito.
Eles são como os vasos de porcelana fina, bonitos por fora, mas vazios por dentro. E quando alguém os desafia, eles se ofendem e começam a falar em "tradição", "linhagem" e "herança".
Mas a verdade é que a única herança que eles têm é a de uma mente obtusa, uma visão míope e um coração estreito.
Mas não se preocupe, eles são inofensivos. Afinal, como disse Oscar Wilde: "a única coisa necessária para o triunfo do mal é que os homens bons não façam nada". E esses nobres da mediocridade são tão ocupados em se admirar no espelho do seu ego que não têm tempo para fazer mal a ninguém.
Beto Magno.
Boca do Acre - Céu de Mapiá.
Dezembro de 1995
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