Por Fabrício Apache
Se todos soubessem o quanto é difícil para o poeta escolher uma profissão. O gosto pelo saber causa uma profunda contradição entre o aprendiz e o mundo. Transformar força de trabalho em dinheiro ao invés de produzir alimentos?
O dinheiro não paga o marfim onde ostentamos os nossos luxos.
Mas a falta do dinheiro não sustenta os nossos ossos.
É uma pena que não se pague para evoluir o mundo o que se paga para a destruição, alienação e loucura...
A geração dos intelectuais drogados está colocando muito a perder o elixir do futuro que está contido nas grandes descobertas.
Parece que estamos anestesiados para combater a alienação porque não damos continuidade às pesquisas que os cientistas e filósofos iniciaram e por mais que sejamos cabeça-aberta, estamos deixando que a mesma religião que tanto renegamos, permeie o nosso imaginário e coloque um véu de fumaça por sobre o espírito de Nietzsche e de tantos outros.
Onde estão os espíritos que alimentarão a transformação do mundo para um mundo esclarecido onde as pessoas não sejam escravas das inverdades que as fazem cometer atos de ignorância profunda, umas contra as outras, o tempo inteiro ?
A má interpretação da teoria da relatividade se torna argumento na boca de tediosos que justificam a sua preguiça mental na infinidade de possibilidades que existem, sem saber que o que se trata, quando se diz relativo, é uma ampliação do panorama sobre a percepção da teoria de causa e efeito.
Até parece que o modo de vida de hoje é um efeito sem causa e sem remédio, e que os nossos artistas se esquecem de se alimentar da fonte das descobertas, produzindo assim cada vez menos alimentos filosóficos, científicos ou mesmo poéticos, pois mesmo a busca pela linguagem vem se dissociando da vontade de fortalecer o poder da semiótica e também da atualização dos mecanismos de comunicação em nome do livre arbítrio para se fazer rabiscos e batizá-los de estética, valorizando assim o egocentrismo em detrimento da evolução do saber.
Ora, como são cansativos esses pos-modernistas ultrapassados, que não cansados da sua fadiga existencial produzida pelo medo de utilizarem o cérebro e por isso serem castigados como todos que ousaram desde os tempos remotos.
Afirmam estas almas modestas, que não há mais nada novo a ser criado, e por isso nada novo há de ser feito.
Será que o mundo e a nova produção cultural estão fadados a estacionar sobre uma afirmação ridícula como esta?
Devemos dizê-los, com muita doçura, para não inflamar os egos, que não sejam tolos porque nenhum indivíduo nunca criou e sim é o tempo que cria com sua engrenagem de vidas que se movimentam para o instante inusitado e o nosso organismo sensível pouco está apto para perceber ao mesmo tempo em que acontece um movimento tão sutil.
O que se diz novo não é produto, objeto, de criação. O que se diz novo é uma nova visão, uma descoberta dentro desta infinidade de micro e macro composições que formam a natureza visível e invisível. Então, se o que conhecemos não corresponde a u uma micrograma do que existe, e levando em consideração que somos nós quem ficamos para trás, e o tempo segue, como diremos que não há nada de novo para ser mostrado?
Cineastas Baianos, quem sois vós dentre os homens?
Hão de viver sempre à sombra de Glauber Rocha enquanto não tiverem coragem de serem o que são, quando são é claro, porque a maioria nem é nada.
Muitos pensam que são e esta vaidade é pura preguiça de arregaçarem as mangas para estudar a causa da dor que inflama nossos órgãos e da falta de esclarecimento que nos põe uns contra os outros, e que tenta a todo custo nos impedir de sermos felizes.
Onde está a coragem que nos impulsiona para o conflito em vez de nos acalmarmos com falsas verdades.
De que valeu o sangue derramado na idade média em prol da luta pela verdade e contra a opressão?
Quando Galileu Galilei lançou suas lentes telescópicas, por através da ignorância, até bem perto da verdade, Aristóteles já era uma múmia.
Deixemos de valorizar tanto a cultura antepassada em detrimento do que nossos olhos conseguem enxergar e em detrimento também da nossa vontade de produzir uma cultura melhor, percebida numa sociedade mais organizada e menos oprimida.
Vejo um ou dois artistas dentre tantos cineastas; o recado aqui é:
não adianta querer saber fazer se não tem o que dizer, por que para ter o que dizer é necessário ser aprendiz do saber e isso não é fácil, portanto arregacem as mangas e lutem contra esses hipócritas
que nos dizem para ficarmos quietos enquanto destroem as mentes das nossas crianças.
Quem não estiver de acordo que dê logo uma pedrada!
Se todos soubessem o quanto é difícil para o poeta escolher uma profissão. O gosto pelo saber causa uma profunda contradição entre o aprendiz e o mundo. Transformar força de trabalho em dinheiro ao invés de produzir alimentos?
O dinheiro não paga o marfim onde ostentamos os nossos luxos.
Mas a falta do dinheiro não sustenta os nossos ossos.
É uma pena que não se pague para evoluir o mundo o que se paga para a destruição, alienação e loucura...
A geração dos intelectuais drogados está colocando muito a perder o elixir do futuro que está contido nas grandes descobertas.
Parece que estamos anestesiados para combater a alienação porque não damos continuidade às pesquisas que os cientistas e filósofos iniciaram e por mais que sejamos cabeça-aberta, estamos deixando que a mesma religião que tanto renegamos, permeie o nosso imaginário e coloque um véu de fumaça por sobre o espírito de Nietzsche e de tantos outros.
Onde estão os espíritos que alimentarão a transformação do mundo para um mundo esclarecido onde as pessoas não sejam escravas das inverdades que as fazem cometer atos de ignorância profunda, umas contra as outras, o tempo inteiro ?
A má interpretação da teoria da relatividade se torna argumento na boca de tediosos que justificam a sua preguiça mental na infinidade de possibilidades que existem, sem saber que o que se trata, quando se diz relativo, é uma ampliação do panorama sobre a percepção da teoria de causa e efeito.
Até parece que o modo de vida de hoje é um efeito sem causa e sem remédio, e que os nossos artistas se esquecem de se alimentar da fonte das descobertas, produzindo assim cada vez menos alimentos filosóficos, científicos ou mesmo poéticos, pois mesmo a busca pela linguagem vem se dissociando da vontade de fortalecer o poder da semiótica e também da atualização dos mecanismos de comunicação em nome do livre arbítrio para se fazer rabiscos e batizá-los de estética, valorizando assim o egocentrismo em detrimento da evolução do saber.
Ora, como são cansativos esses pos-modernistas ultrapassados, que não cansados da sua fadiga existencial produzida pelo medo de utilizarem o cérebro e por isso serem castigados como todos que ousaram desde os tempos remotos.
Afirmam estas almas modestas, que não há mais nada novo a ser criado, e por isso nada novo há de ser feito.
Será que o mundo e a nova produção cultural estão fadados a estacionar sobre uma afirmação ridícula como esta?
Devemos dizê-los, com muita doçura, para não inflamar os egos, que não sejam tolos porque nenhum indivíduo nunca criou e sim é o tempo que cria com sua engrenagem de vidas que se movimentam para o instante inusitado e o nosso organismo sensível pouco está apto para perceber ao mesmo tempo em que acontece um movimento tão sutil.
O que se diz novo não é produto, objeto, de criação. O que se diz novo é uma nova visão, uma descoberta dentro desta infinidade de micro e macro composições que formam a natureza visível e invisível. Então, se o que conhecemos não corresponde a u uma micrograma do que existe, e levando em consideração que somos nós quem ficamos para trás, e o tempo segue, como diremos que não há nada de novo para ser mostrado?
Cineastas Baianos, quem sois vós dentre os homens?
Hão de viver sempre à sombra de Glauber Rocha enquanto não tiverem coragem de serem o que são, quando são é claro, porque a maioria nem é nada.
Muitos pensam que são e esta vaidade é pura preguiça de arregaçarem as mangas para estudar a causa da dor que inflama nossos órgãos e da falta de esclarecimento que nos põe uns contra os outros, e que tenta a todo custo nos impedir de sermos felizes.
Onde está a coragem que nos impulsiona para o conflito em vez de nos acalmarmos com falsas verdades.
De que valeu o sangue derramado na idade média em prol da luta pela verdade e contra a opressão?
Quando Galileu Galilei lançou suas lentes telescópicas, por através da ignorância, até bem perto da verdade, Aristóteles já era uma múmia.
Deixemos de valorizar tanto a cultura antepassada em detrimento do que nossos olhos conseguem enxergar e em detrimento também da nossa vontade de produzir uma cultura melhor, percebida numa sociedade mais organizada e menos oprimida.
Vejo um ou dois artistas dentre tantos cineastas; o recado aqui é:
não adianta querer saber fazer se não tem o que dizer, por que para ter o que dizer é necessário ser aprendiz do saber e isso não é fácil, portanto arregacem as mangas e lutem contra esses hipócritas
que nos dizem para ficarmos quietos enquanto destroem as mentes das nossas crianças.
Quem não estiver de acordo que dê logo uma pedrada!