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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

UNIX ( OBRA DO ESCULTOR ALLAN DE KARD ) LOCALIZADA NA FAZENDA VIDIGAL


 UNIX  

   Existe grande diferença entre verdade e mito.

     A verdade está comprometida com a cor do irrefutável , tem como uma das molas propulsoras a Ciência.

      Já mito é o exercício do livre pensar, onde o sentido literal geralmente é substituído pelo sentido metafórico.

     Assim vemos os mitos e as lendas como componentes Sá Cultura de todos os povos.

      Alguns mitos são tão bem construídos que chegam a ser confundidos com verdades.

       Conta-se que numa certa época  os deuses gregos e os deuses romanos entraram em conflito, por conta de guerra de vaidades.

     Acusavam-se de parte a parte. O gregos reclamavam que os deuses romanos eram meras copias deles.

     Os deuses Romanos retrucavam dizendo que os opositores é que eram ultrapassados, e a prova disto é que se assim não fosse eles não deixariam que o povo grego fosse conquistado pelos romanos.

     Diante de tanta controvérsia, alguém sugeriu que fosse marcado um Conclave no Olympus, com o objetivo de

Construir a paz entre eles, afinal de contas tratava-se de deuses,  esse tipo de futricas estava reservado aos simples mortais.

     E assim foi feito, no dia aprazado lá estava todos; de um lado Zeus e sua turma,  do outro Júpiter e os demais deuses romanos. E depois de exaustivas discussões na longa assembleia, enfim chegaram a Paz tão desejada, como também o comprometimento de todos em preservá-la.

     E para comemorar a vitória do bom senso, Zeus propôs a todos um brinde com uma bebida mágica, que ao ser degustada por todos que maravilhados com o sabor de tão inusitada bebida, não pouparam elogios.

      Só há bem pouco tempo é que passamos a saber que aquela bebida mágica era o café.  E que o único lugar no mundo onde se serve o café dos deuses é na fazenda Vidigal em barra do Choça Ba.

       Ao término da grande reunião, proclamou-se que o recipiente chamar-se-ia Unix, que significa união que se multiplica. O X que é símbolo de multiplicação, também passou a emoldurar a palavra Xícara.

 

   Unix  Escultura em Aço.

   Autor;   Allan de Kard.


A obra é uma proposição a Alteridade.

    Alteridade uma palavra muito pouco utilizada, significa a convivência entre os diferentes.

    Aqui proponho:  O respeito as opiniões do próximo.

    A Fraternidade entre os Homens só será possível quando ruírem as barreira construídas pelas divergências , Religiosas, Politicas, opções de vida etc.

  Allan de Kard  artista plástico

Vitoria da Conquista - Ba - Brasil.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

SOBRE ALLAN DE KARD ll

Allan de Kard, Vera de Paula e Beto Magno em visita ao MUSEU DE KARD

   As maravilhas da moderna tecnologia, nos aproxima de tudo e de todos. Graças a ela consigo me manter conectado ao meu torrão Natal, Vitória da Conquista , terra que amo com todas as minhas forças.

     Tenho mantido meus amigos aqui de Salvador , informados dos últimos episódios ocorridos aí , no tocante as obras do artista Allan de Kard e o injustificável ataque que tem recebido em especial pelo Conselho Municipal de Cultura, que foge completamente do seu papel , assumindo uma postura quase que inquisitorial . Quando falo Conselho Municipal de Cultura , devo dizer que existe lá honrosas exceções, que se constitui em minoria.  As obras da Olívia Flores , parece ter tomado todo o tempo da atual gestão.  Gostaria de saber o que de verdadeiramente propositivo saiu da atual gestão, em relação a Cultura de nossa cidade?  Parece que a perseguição encetada ao artista , tem motivação ideológica, embora o artista não pertença a nenhum partido , aliás já vi uma declaração sua muito interessante a esse respeito.
“ Na Política, o meu partido é o inteiro, daí pode-se dizer que sou ambidestro, pois só acredito na aristocracia intelecto-moral”
    A última deliberação desse conselho, foi a recomendação ao executivo da retirada das obras do artista da Avenida Olívia Flores, recomendação essa que certamente não será acatada por esse ou qualquer outro Governo.
   Existem algumas considerações que gostaria de fazer a cerca dessa recomendação:
   A primeira é que ao contrário do anunciado essa não foi uma decisão unânime.
    Segundo:  o conselho alega que é necessário normalizar o uso do espaço Público para a instalação de obras de arte. Porém nasce em mim uma dúvida.  Essa recomendação vale só para o artista Allan de Kard, ou para as demais obras instaladas
de outros artistas na Cidade?
Como o Monumento aos Pracinhas de Cajaiba, ou a escultura do Artista Romeu Ferreira em homenagem aos desaparecidos do período do Regime militar, ou o Monumento ao índio do artista Edimilson Santana, ou mesmo o Cristo de Mário Cravo.  Em que condições essas obras foram instaladas? Tenho certeza que essa pergunta nunca foi formulada dentro do Conselho municipal de Cultura.
    Vale ressaltar que as obras de Allan de Kard não foram feitas com recursos públicos.
     Ainda ontem tive a oportunidade de ler uma matéria, feita em conjunto pelos sites Avoador e Gambiarra, onde fica clara a tentativa de desmerecer o trabalho do artista.
    A autora da matéria faz um esforço enorme para parecer imparcial. salta aos olhos os artifícios utilizados na construção de uma narrativa negativa , desfavorável ao Allan, que vai desde o super trato nos argumentos do conselho e o completo desleixo as colocações do artista, chegando ao cúmulo de negligenciar na pontuação, construir frases soltas , fugindo completamente do contexto. Técnica essa já conhecida de muitos.
    Há ainda um flagrante desequilíbrio, quando a matéria é apresentada com opiniões de pessoas supostamente abalizaras, sem contudo apresentar o contraditório, já que sabemos existir um grande número de críticos
de arte que tem uma posição completamente diferente.
    Parece-me que a referida matéria , atende a uma encomenda com fins específicos.
      Tenho um sentimento que já me é antigo.  O Conselho municipal de Cultura não representa os anseios da classe artística, e tenho certeza que a sociedade conquistense não deixará isso acontecer.

    Beto Magno, Cineasta e jornalista

domingo, 4 de outubro de 2020

SOBRE ALLAN DE KARD

Sergio Ramos, Lázaro Faria, Xeno Veloso, Valéria Vidigal, Beto Magno, Vera de Paula, Zelito Viana e Allan de Kard


 Inauguro no dia de hoje essa coluna, para falar a respeito da Obra do Artista Plástico Allan de Kard, que é, na minha opinião, o Mário Cravo dos Sertões.  Vejo na obra desse artista uma nova escola que surge que talvez o tempo irá chamar de “O Neocontemporâneo”.

    O que existe de novo no seu trabalho?   Allan propõe, a fusão dos sabres Humanos de tal forma que é difícil saber que se trata de um filósofo que se faz artista ou um artista que também é filósofo.

    A mensagem que traz, na maior parte das vezes acompanhada de argumentos fascinantes, sempre vinculados com as Leis naturais e em defesa da vida e dos seres humanos.

    Transgressor, como deve ser todo artista que pretende contribuir com a mudança para melhor do mundo, produz obras polêmicas. E a última delas é o monumento aos heróis da Saúde, instalada numa das principais avenidas de Vitória da Conquista.

   Me valho aqui de um inteligente comentário feito pela artista Tina Gusmão, acerca dessa obra, fazendo conexão com uma outra obra do artista o Monumento ao Gari:   Suas palavras:  “ Allan fez do Macro Invisível, para chamar atenção para a importante figura do Gari, e agora ele faz do micro escandalosamente macro para homenagear seres humanos gigantes, que são os profissionais da Saúde “. Digo portanto que esse é sem dúvida, e o tempo comprovará isso, um dos maiores nomes das artes Plásticas do Brasil.


  Beto Magno - Cineasta e Jornalista DRT-5353-BA