segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

COMO O ESTADO LEVOU O CINEMA BRASILEIRO AO FRACASSO E MATOU A INICIATIVA PRIVADA NO SETOR

Beto Magno (cena do filme "Eu só queria vencer" )

Por Daniel Moreno

Que tal uma legislação de reserva de mercado para o Cinema Nacional? Diante de tantos filmes estrangeiros – especialmente norte-americanos – que chegam ao mercado interno todos os anos, deve ser uma “boa ideia” obrigar que uma parcela da programação das salas de cinema ofereça o “similar nacional”.
Você deve estar pensando: “Bem, isto já existe, desde o tempo da Embrafilme, no regime militar”. Sim, isto já existe: você só errou a data. A ideia de “proteger” o conteúdo nacional da concorrência estrangeira vem desde Getúlio Vargas, em 1932, com o artigo 13 do decreto Nº 21.240.
Bem, e que tal injetar dinheiro público nos filmes? Quanto tempo tem essa ideia? Ela também é muito antiga: em 1953, por exemplo, a célebre companhia produtora Vera Cruz estava atolada em dívidas, mas ainda assim a imprensa defendia que o Governo de SP (através do Banespa, na época um banco estatal paulista) “salvasse” a empresa com mais empréstimos em condições vantajosas – o que se revelaria, no final das contas, um desperdício.
Muita gente esforça-se para tentar compreender por que a indústria cinematográfica brasileira vive essa eterna novela na qual os capítulos parecem repetir sempre o mesmo drama. Mas o problema é efetivamente mais simples de ser entendido se assumirmos que, entra governo e sai governo, as tais “políticas públicas” para o setor continuam usando o mesmo remédio esperando, eventualmente, atingir resultados diferentes.
Desde meados do século passado, dois fantasmas assombram o audiovisual nacional: a reserva de mercado e o subsídio (em seus infinitos disfarces e variações). Tais fantasmas, a despeito de sua natureza, são usados como verdadeiros pilares para a indústria do setor. Vejamos, assumindo como ponto de partida a criação da Embrafilme (em 1969), embora como se disse o problema (e a falsa solução) seja anterior a isso.
Durante toda a existência da estatal criada pelos militares para produzir e distribuir filmes nacionais, a reserva de mercado acentuou-se e centenas de produções foram levantadas com dinheiro público. Depois de uma década desse modelo, o que se conseguiu foram basicamente duas coisas: uma diminuição expressiva do número de salas de cinema abertas e um cinema dividido – de um lado, os filmes dependentes da Embrafilme, que representavam menos de um terço da bilheteria da parcela destinada ao produto nacional; de outro, os filmes livres de dinheiro público, a indústria paulista da pornochanchada e do cinema de gênero da chamada “Boca do Lixo”. Ou seja: a despeito da imensa injeção de verba estatal no cinema, a parte da indústria que realmente prosperava era aquela esquecida pelos burocratas (os dois terços de venturosos capitalistas). Mas qual seria a explicação para esse fenômeno, uma vez que mesmo entre os títulos financiados pela Embrafilme havia grandes sucessos de bilheteria, como o célebre “Dona Flor e seus dois maridos”? Espere, voltaremos ao tema mais adiante.
Quando o modelo da estatal exauriu-se, havia um consenso de que algo precisava mudar. Não é verdade que o corajoso Ipojuca Pontes, o homem incumbido por Fernando Collor para privatizar o Cinema Nacional, agiu à revelia da comunidade: o que os cineastas não queriam era ficar órfãos, mas a Embrafilme era uma herança indigesta inclusive para eles, após anos de crescente desprestígio perante a opinião pública.
Depois do desastre generalizado da administração Collor, inicia-se um novo ciclo: em vez de aprender com a experiência de negócios dos cineastas (especialmente paulistas) que viviam de produzir e vender filmes sem dinheiro público (o pessoal da Boca do Lixo), mais uma vez os políticos cedem à pressão dos cineastas mais engajados e inventam o modelo do “incentivo fiscal” para as artes em geral (em 1991), mas cujos maiores beneficiados serão, mais uma vez e durante cerca de uma década, os produtores de filmes. Ele, evidentemente, não vem sozinho: com ele está a inevitável “cota de tela”, a velha obrigatoriedade imposta por lei de exibir filmes nacionais mesmo que ninguém se interesse por eles.
Então, temos, de novo, um modelo todo construído sobre reserva de mercado e subsídio (no caso, disfarçado de renúncia fiscal cujos maiores montantes vêm – ou costumavam vir – de estatais e concessionárias de serviços públicos com recolhimento de IR). O resultado: o modelo dura somente até os próprios cineastas atolarem-se novamente em denúncias de desperdício, exaustão perante a opinião pública e uma constante de verbas insuficiente para atender a demanda crescente de mais e mais cineastas atraídos pela aparente moleza de produzir filmes sem arriscar o próprio bolso na operação.
Mais uma vez, o roteiro se repete: um modelo esgotado (no caso, o das leis de incentivo, que por sua vez substituíra outro modelo esgotado, o da Embrafilme) cede lugar a uma reformulação que, na verdade, altera a forma, mas não o conteúdo da política: vem a criação de uma agência reguladora (em 2001) para o setor que nada fará além de, basicamente, cuidar da reserva de mercado crescente e da transferência de recursos das mais variadas fontes e mecanismos para a produção e a distribuição dos filmes.
De novo, reserva de mercado e subsídio. Alguém imagina que tal modelo pudesse se sustentar?
Como que por alguma “mágica” envolvida em princípios da lógica mais elementar, o velho remédio no mesmo doente nas mesmas condições provoca o mesmo resultado: em um prazo até menor do que o esperado, o modelo dá sinais de saturação. Um mercado audiovisual transformado radicalmente pelo advento da difusão de conteúdo em outras janelas (notadamente, a TV por assinatura) faz com que um número cada vez maior de produtores de cinema com seus filmes debaixo do braço (afinal, há muito dinheiro público para muitas produções, mas a demanda de mercado não cresce nem de longe na mesma proporção) faça fila sem encontrar espaço para a exibição. Qual a resposta? Ampliar tanto a reserva de mercado quanto o subsídio, agora estendendo as políticas (fracassadas) que deram errado no mercado de salas de exibição para os canais a cabo (em 2011), repentinamente obrigados a exibir conteúdo audiovisual nacional (especialmente seriados). Mas como pagar para sustentar essa nova produção? Obviamente, com uma nova fonte de financiamento público (especialmente, o Fundo Setorial do Audiovisual, que por sua vez é abastecido com recursos do Tesouro e cobrança de uma contribuição chamada Condecine).
Então, vamos resumir até agora para o leitor não se perder: reserva de mercado e subsídio sempre assombraram o Cinema Nacional. Uma estatal (a Embrafilme) chegou a ser criada apenas para apoiar o setor sobre esses dois pilares invertebrados. O resultado: crise. A resposta para a crise? Mais reserva de mercado e subsídio através das leis de incentivo. E quando tal modelo também se esgota, qual a nova resposta? Mais reserva de mercado e mais subsídio. E de novo. E outra vez.
Não é preciso ser um estudioso do mercado audiovisual para constatar que tudo que se conseguiu intervindo no mercado permanentemente e sustentando toda uma cadeia produtiva baseada em reserva de mercado e subsídio foi… uma indústria cinematográfica incapaz de sobreviver sem, precisamente, reserva de mercado e subsídio!

Em qual capítulo desta novela estamos agora?

Com as rápidas transformações do audiovisual em todo o mundo e a crise dos canais fechados, o Brasil tem hoje uma comunidade ativa e gigantesca (ao menos em termos financeiros) de produtores de audiovisual que precisa escoar seus produtos. O espaço em salas de cinema e TV é limitado e possivelmente parou de crescer na proporção necessária para acomodar a oferta. O objetivo agora é ampliar a intervenção estatal para a web, taxando serviços como Netflix e obrigando também que o audiovisual nacional entre pela rede mundial mesmo que o interesse dos usuários seja pequeno ou mesmo não exista.
O que vem pela frente é, então, mais reserva de mercado e subsídio, pois uma vez que a demanda por audiovisual brasileiro é aumentada à força, o Estado precisa aparecer com fontes de financiamento para que tais produtos efetivamente sejam disponibilizados. Quem paga, como sempre, é o contribuinte e o espectador.
Alguém que está lendo este texto pode dizer: “Mas isto é assim em todo o mundo, o audiovisual é sempre protegido!” Bem, rebater tal afirmativa seria possível, mas num outro artigo. O que eu fiquei devendo foi falar sobre aquela que é, para mim, a verdadeira chave do problema.
Eu disse lá em cima que parece haver um fenômeno observado no Cinema Nacional que faz com que alguns filmes sejam bem-sucedidos dispensando a tal “ajuda” do governo. A resposta não é “São filmes aos quais o público realmente quer assistir”; a história está repleta de grandes sucessos populares de filmes subsidiados, como o próprio “Dona Flor…”, “Tropa de Elite” e tantos outros. Na verdade, desde a Chanchada até sua herdeira bastarda (a Pornochanchada), passando por Mazzaropi e Os Trapalhões, o filme (audiovisual) nacional que realmente pode funcionar é aquele “barato” – ou ao menos suficientemente barato para que sua capacidade de recuperar o investimento seja atraente ao investidor que não quer (ou não pode) ser subsidiado.
O audiovisual nacional é caro demais, tanto em termos absolutos quanto em termos relativos a seu potencial de mercado. O problema é, também, antigo. O excepcional sucesso de 1953, “O Cangaceiro”, teve dificuldades de recuperar o (alto) valor investido a despeito da bilheteria expressiva; em 1999, militantes do setor como Ivan Isola já admitiam que muitos filmes nacionais poderiam ser realizados por pouco mais da metade de seus orçamentos sem prejuízo da qualidade; em 30 de janeiro de 2013, uma extensa reportagem do Estadão abordava o problema crescente de produzir cinema no Brasil por valores tão altos. “Os nossos orçamentos estão quase o dobro dos argentinos e dos chilenos e mais caros do que os dos espanhóis”, diria Lucy Barreto, a decana produtora.
Num cinema tão caro, o aporte permanente de dinheiro público impede que os custos de produção diminuam naturalmente. Como não diminuem, investidores dispostos a arriscar seu próprio dinheiro não se interessam pelo negócio. Sem a entrada de tais investidores no setor (caros demais, os filmes nacionais são incapazes de dar lucro), a dependência do dinheiro público prossegue, realimentando o ciclo.
Enquanto o problema for confortavelmente deixado de lado pela comunidade cinematográfica (por motivos que dariam outro texto), continuaremos assistindo a este patético espetáculo de uma indústria dependente de reserva de mercado e injeção de dinheiro público implorar rotineiramente por mais reserva de mercado e subsídio para superar os problemas causados por… reserva de mercado e subsídio!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

ALÔ BOYS O FILME

I PREMIO PREMIO GUIGÓ DE CINEMA / VITORIA DA CONQUISTA - BA

                                                               Beto Magno
O Prêmio Guigó de cinema é uma premiação anual organizada pela VM FILMES e concedida ao melhor filme Baiano e aos melhores do cinema brasileiro em diversas categorias. Este prêmio recebeu esse nome para homenagear o meu saudoso Pai: Gilberto Magno Santos, nascido no distrito de José Gonçalves no município de Vitória da Conquista - BA.
É um prêmio diferente de todos os outros porque é organizado e votado pelos próprios profissionais, uma forma da própria classe celebrar o seu trabalho e dar o devido reconhecimento ao talento de seus profissionais.
 A votação será feita via internet, pelo site da VM FILMES, e cada sócio recebe uma senha eletrônica para votar. A apuração será feita pela CAP - Escola de TV Cinema da Bahia , a mesma empresa que produz, administra carreira de atores e tem larga experiencia em juri de festivais de cinema e teatro em vários locais do Brasil.
Na fase de indicação, as cinco obras de cada categoria que passarão para a etapa seguinte são escolhidas pelos membros do Conselho do Premio, por meio dede uma cédula de votação eletrônica com a lista completa de todos os concorrentes. Terminado o processo de apuração do primeiro turno, uma nova relação com os cinco escolhidos em cada categoria é enviada ao Conselho Acadêmico do Premio, que escolhe, então, os vencedores. Nas duas etapas, a votação é secreta e a abertura das cédulas é realizada pela Cap. na presença de 5 conselheiros e 1 representante dos respectivos filmes previamente selecionados. Aguardem mais informações no novo site. 

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domingo, 16 de dezembro de 2018

UM GRANDE SAMURAI

MÃE, TÁ DIFÍCIL - LORENA IMPROTA

CINE MARACANGALHA

OS PITORESCO PERSONAGENS DE MARACANGALHA

EREMITA ROSA A GRANDE DAMA DE MARACANGALHA

SCOTT AND FRIENDS " ATITUDE".

Beto Magno e Eduardo Scott

Eduardo Scott ou simplesmente Scott é um ativista da cena musical rocker baiana. Ele já foi divulgador, assessor de imprensa de Ivete Sangalo, mas nunca abandonou sua porção rock and roll desde que cantava na banda Gonorréia. Recentemente remontou a Camisa de Vênus e fez alguns shows. Mas o principal estava por vir. Seu CD . Que sai agora batizado como Scott and Friend “Atitude” reunindo 10 faixas mais duas bônus. Scott comemora a façanha com amigos queridos como Thati na faixa Nada a Perder que já está despontando como um sucesso; Márcio Mello na irreverente Puta escota; Sylvia Patricia em Amor é Foda o grupo Invena com Visionários que conta com a participação de Dominic Harry Smith o londrino que morou em Salvador e fez parte da banda Skarro. A capa leva a assinatura do artista plástico André Dragão. Valeu o tempo de espera, pois Scott chegou chegando.

VALÉRIA VIDIGAL CIDADÃ BAIANA.

   Giano Brito, Valéria Vidigal e Joaquim Jasp   

Por Joaquim Jasp   

Se o composto de tenacidade, fé, determinação e coragem, pudesse ser condensado em um nome só, certamente seria esse: Valéria Vidigalé mais que merecedora de suas conquistas, porque está sempre em movimento, focando tão somente a alcançar seus objetivos de maneira profissional, cuidadosa e gentil, abrindo passagem e vencendo obstáculos sucessivos, sem jamais desvencilhar da sua conduta de mulher, mãe de família e esposa de índole inabalável e exemplar. Sei que a partir de agora começa outro capítulo de sua vida já repleta de maravilhosas conquistas, quando se prepara para novas responsabilidades, novas descobertas, novos desafios, novas emoções...Este momento em que é reconhecida pela Assembléia Legislativa do Estado da Bahia com o título honorífico de Cidadã Baiana é especialmente um marco grandioso e incentivador na sua trajetória brilhante, o que fará você perceber o quanto ainda falta sonhar e realizar, contemplando a todos nós com sua arte plástica e sua atividade cafeeira. Passado o laurear merecido do momento, respire fundo e prossiga confiante, valorizando cada meta recente a ser conquistada sempre contente e feliz sem nunca desgarrar da mão de Deus, pois só Ele é o seu amigo maior e o refúgio providencial, seja para o que for e vier.Obrigado por todas as vezes que precisei do seu apoio e prontamente fui correspondido com sua bonita amizade. A Bahia ganhou mais uma filha ilustre, acolhida de braços abertos pela nossa comunidade. Parabéns, amiga Valéria, ilustríssima cidadã baiana.
Que a Deus seja dado toda honra e glória!

UMA VISÃO SOBRE O CINEMA ATUAL

Beto magno produtor e diretor





Porto Alegre, 16 de Dezembro de 2018
UMA VISÃO SOBRE O CINEMA ATUAL*
Juliana Vannucchi 
Estudante de Comunicação Social

Para quem já assistiu a filmes antigos, fica evidente a diferença entre os filmes produzidos nos dias de hoje e os realizados antigamente. Hoje, a produção cinematográfica acontece em imensa escala e grande diversificação. Vê-se menos importância por parte dos produtores de cinema sobre o que será transmitido através de um filme, e maior importância sobre o fato de apenas produzir uma mercadoria que será vendida. Surgem a partir dessa fórmula os populares clichês, ou seja, filmes repetidos em situações, nos quais o espectador já sabe logo nas primeiras cenas o que está por vir ou, inclusive, qual será o final.
O cinema contemporâneo preocupa-se principalmente em apresentar para um público geral aquilo que essas pessoas querem e gostam de ver. A linguagem da maior parte dos filmes modernos é acessível a todos os espectadores e os enredos são simples, fáceis de ser compreendidos.
A temática dos filmes contemporâneos é normalmente singela, seguindo muitas vezes um modelo baseado em vilão-mocinha-herói e um núcleo cômico que se responsabiliza por ridicularizar as cenas e interpretar falas engraçadas. Esse estereótipo pode ser reconhecido sobretudo em comédias românticas, hoje um gênero incrivelmente adorado pelo público. Nesse tipo de filme, logo nas primeiras cenas é evidente quem se apaixonará por quem e quem terminará junto de quem. O espectador não tem nenhuma novidade no decorrer das cenas e não adianta perder seu tempo esperando atitudes inteligentes ou soluções práticas por parte dos personagens. O cenário visual costuma ser básico e o roteiro composto por uma linguagem de fácil entendimento.
Filmes de ação e de terror, hoje feitos em alta escala, também adotam cenas usuais presentes em vários do gênero. Quem nunca se deparou em filmes de ação com cenas de perseguições de carro frenéticas, em que o mocinho (incrivelmente habilidoso no volante) pratica manobras perigosas e sempre sobrevive? Ou com explosões grandiosas, chefes de polícia negros às vezes comendo rosquinhas, herói baleado mas nunca morto? E quem nunca viu, naqueles de terror, famílias que herdam residências abandonadas no meio do nada, para a qual se mudam? As cenas desses filmes de horror são comumente marcadas por barulhos misteriosos, coragem exagerada dos heróis, falta de energia na casa, entre outros momentos comuns em narrativas do gênero. Ambos os tipos de filmes contam geralmente com estrelas ou atores momentaneamente famosos nos papéis dos personagens principais. Esses atores e atrizes, por sua vez, passam a sensação de mau uso de seus talentos por não precisarem atuar de forma tão intensa. Nessa tipologia de filme, os coadjuvantes mal interferem nas cenas e os diretores deixam a criatividade de lado.
A maior parte dos filmes que entram em cartaz hoje em dia são curtos e óbvios. Muito clichê e pouca originalidade fazem o cinema atual funcionar: o cinema é hoje uma mercadoria abstrata que visa lucros, e para lucrar obviamente precisa vender. Portanto, vende aquilo que as pessoas desejam assistir. Enquanto o público receber bem e pagar para assistir aos clichês,essa fórmula de filmes continuará existindo. Uma observação que é necessária ser considerada é de que atualmente o mundo vive de forma rápida. As informações são distribuídas em uma velocidade impressionante e as pessoas estão cada vez mais conectadas, o que permite que o fluxo de informações e noticias seja veloz. Assim, num mundo rápido, o espectador espera também um filme rápido. Outro aspecto a ser levado em conta é que as cidades grandes, com suas naturais complicações e problemas, estressam seus habitantes, que buscam, portanto, no cinema, um momento de descanso, de quebra de uma rotina tão entediante quanto tensa. Os filmes propiciam um tempo para as pessoas relaxarem e se desligarem das dificuldades e contrariedades diárias. Não há, então, por que fugir de uma complicação vivida para assistir a uma fictícia. Desta forma, as pessoas vão atrás de um filme simples, que as faça sorrir ou que estimule sua imaginação através de cenários fantasiosos e inovadores, deixando de lado casos complexos e histórias complicadas que exijam alto grau de atenção e raciocínio.


*Artigo originalmente postado no portal "Plano Crítico"(http://planocritico.ne10.uol.com.br)

CAFÉ DA MANHÃ COM ANSELMO VASCONCELLOS

sábado, 15 de dezembro de 2018

ESCULTOR ALLAN DE KARD: O "MARIO CRAVO" DOS SERTÕES...


Por Gildásio Amorim

A Serie de Esculturas – Genesis – do Artista plásticos Allan de Kard provoca questionamentos, admiração e reflexão. Além de fomentar a arte e embelezar a cidade. Expõem Vitória da Conquista no cenário nacional e internacional, com importantes monumentos de grande expressividade artística. As três Esculturas – ovos – Genesis – tem 5 metros de altura por 3m de diâmetro. E já se encontram em exposição. Uma estar às margens da BR. 116. Próxima à rotatória do anel viário do Distrito Emborés, sobre uma arvore e amparada por um ninho gigante, a outra no Alto do Edifício Caique de Kard, centro da cidade, e a terceira nos Jardins da Casa Verde, mansão da família Kard. Segundo o autor da Serie de Esculturas A Genesis Elas se propõe a uma discussão sobre a Origem da Vida. “A ave nada mais é que um artificio do qual o Ovo se utiliza para produzir outro Ovo. A ciência no seu papel de desvendar as verdades do Universo, descobriu a Origem das espécies bem com a Evolução destas, o fenômeno da especiação , as mutações genéticas até chegar ao topo da criação Divina. Esse ser dotado de inteligência e Livre Arbítrio , que se Chama simplesmente . Ser humano. Diz Allan. O artista vem recebendo inúmeros elogios e comentários sobre a sua obra, de pessoas aqui de Vitória da Conquista, da Bahia, e de outros estados da federação e, de inúmeros países, através das mídias sociais. facebook, Twitter , WhatsApp O Artista diz que estas manifestações não deixam de ser oportuna e interessante, “pois além de a gente interagir com uma pessoa leiga, a gente também conversa com importantes artistas que inclusive já possui uma consagração e ou reconhecimento internacional. Como alguns que mantemos estes contatos” Afirma Allan.

DRONE PHANTOM 3 STANDARD





  Phantom 3 Standard possui uma tecnologia de estabilização de cardan avançada da DJI que lhe dá resultados com qualidade cinematográfica. Não importa como você voar, graças ao sistema de voo intuitivo voe com absoluta tranquilidade e confiança, sabendo que seu Drone irá retornar para você com o simples aperto de um botão. 

  Faça fotos ou vídeos únicos com perspectiva exclusiva de esportes, eventos familiares ou festas ao ar livre com a câmera de alta resolução do Phantom 3 Standard que captura imagens nítidas, vívidas, com vídeo HD 1080p e fotos de 12 megapixels que contam com a precisão do cardan de 3 eixos que suporta a câmera evitando que ela tire fotos tremidas ou vídeos desfocados. 
  Desfrute de uma vista aérea em um vídeo ao vivo que lhe da uma qualidade de 720p HD em tempo real do que a sua câmera vê, direto no seu dispositivo móvel. 
  Imagens nítidas e bonitas com alta resolução e cores vivas graças à lente f / 2.8 com um campo de visão 94°, praticamente eliminando a distorção indesejada comum em outras câmeras não construídas para disparar a partir do ar. Lente composta por 9 elementos separados, que incluí um elemento asférico, para extrema clareza, enquanto o suporte RAW Adobe DNG lhe dá o poder de fazer de cada foto uma obra-prima.
  Voe por até 25 minutos com uma única carga de bateria: o sistema Inteligente irá lembrá-lo automaticamente quando a energia estiver acabando. .
  Basta ligar o seu telefone ou tablet e, desfrutar de uma vista com qualidade HD 720p de tudo ao seu redor.
  Sistema de visualização ao vivo com DJI Lightbridge tecnologia de transmissão de imagem que é usada por cineastas profissionais que exigem apenas o melhor.
  Propulsão inigualável, com motores brushless, cada motor tem o poder e precisão necessárias para dar-lhe a melhor experiência de vôo possível.
  Bateria Inteligente, com sensores que lhe permitem saber o estado da sua bateria em tempo real, assim você sempre sabe quanto tempo você pode continuar voando e quando é hora de recarregar ou trocar pela reserva.
  Poderosa Mobile App, para um controle completo ao seu alcance. Você pode controlar a câmera e alterar as configurações de voo, tudo a partir do seu smartphone ou tablet.
  Sistema de piloto automático Worry-Free.
  Auto Decolagem: Com um simples toque no app DJI Piloto, seu Phantom 3 irá ligar seus motores e subir a uma altura pré-definida.
  Auto Return Home: Quando o GPS está disponível, o Phantom 3 lembra o local exato que ele decolou.
  FAIL SAFE: Voo Inteligente se a bateria estiver baixa ou se o seu Phantom 3 perde a conexão com o controlador remoto, por qualquer motivo, a aeronave retornará automaticamente ao ponto de decolagem e pousará com segurança.
  Sistemas operacionais necessários iOS 8.0 ou posterior, Android 4.1.2 ou posterior.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

UMA HISTÓRIA DE VIDA DIGNA DE UM BOM ROTEIRO

Beto Magno

Lendo a biografia do diretor e produtor Zelito Viana (MAPA FILMES), um dos "Pais" do Cinema Novo. Livro escrito por sua filha e também diretora Betse de Paula (FLORESTA FILMES)

II FESTIVAL DE CINEMA DE JARAGUÁ DO SUL - SC.

Beto Magno

ATENÇÃO!!! PRODUTORES E DIRETORES BAIANOS: CONVIDO-OS PARA PARTICIPAREM DESSE FESTIVAL DE CINEMA NO SUL DO PAÍS...INSCREVAM SEUS FILMES.

Estão abertas as inscrições para o 2º Festival Nacional de Cinema de Jaraguá do Sul - maio 2019. E pelo site:
http://festdecinemajaraguadosul.com.br
Fanpage: https://www.facebook.com/festivalcinemadejaraguadosul/
Participem, compartilhem e divulguem a sua criatividade! 

APRESENTAÇÃO DO 1 FESTIVAL CINEMA JARAGUÁ DO SUL 2018



Prefeitura tem participação direta no Festival de Cinema
A Prefeitura de Jaraguá do Sul é oficialmente realizadora do 1º Festival de Cinema, TV e On-line (Fescine), que ocorre de 14 a 19 de maio. Em reunião com a equipe gestora do evento, nesta semana, ficou acertado que o Executivo deixa de ser apenas apoiador para ter uma participação mais direta. Com a nova configuração ficam envolvidos estrutura e funcionários da Diretoria de Cultura. Os organizadores receberam mais de 260 filmes de todos os Estados do Brasil entre dramas, comédias, documentários, suspense e terror.

O festival tem o propósito de fomentar a produção audiovisual na cidade entre amadores, iniciantes e profissionais. Nos três primeiros dias haverá cursos sobre roteiro, animação e fotografia. Os outros serão reservados à exibição dos filmes.

A EVOLUÇÃO DO CINEMA

Beto Magno - Produtor e Diretor

Por Lucas Pilatti Miranda
 O cinema, com seus mais de 119 anos, evoluiu, e muito! Seja terror, comédia, drama ou ação, essa arte cresceu e modificou, mas nunca deixou de encantar seus espectadores, seja em 1957 com 12 Homens e uma Sentença ou recentemente com Gravidade (2013).
O cinema é a arte que mais rapidamente se espalhou, e foi de um modo tão universal que é difícil de acreditar.
Não se sabe exatamente qual foi o exato momento de sua criação, mas o mais aceitável por diversos estudiosos foi em 1895, quando os irmãos Louis e Auguste Lumière projetaram “A saída dos operários da fábrica Lumière” para os integrantes da Société d’Encouragement pour L’Industrie Nationale, em 22 de março, e, em 10 de junho, fizeram uma demonstração particular de seus filmes no Congresso Fotográfico, em Lyon.
Em dezembro do mesmo ano, ocorreu no Hotel Scribe, em Paris, a primeira exibição de filmes de todos os tempos para um público pagante.
Em apenas 20 anos após esses acontecimentos (um segundo na história da literatura ou da arte), os filmes passaram a ser assistidos por diversos países. A popularidade era tão alta que Charles Chaplinse encorajou e postou-se diante de uma câmera pela primeira vez em janeiro de 1914. No final desse ano, já havia se tornado a pessoa mais reconhecida em todo o mundo.
Uma pergunta pode ter se formado na cabeça de vocês: como pode ter se alastrado tão facil e rapidamente?
Um dos principais aspectos que culminaram nisso foi a grande limitação até então que o cinema tinha: o silêncio. Filmes mudos eram – e são – facilmente adaptáveis e de custo baixo. Requeria alguns intertítulos traduzidos e pronto.
Os japoneses empregavam leitores oficiais que ficaram conhecidos como benshi, cuja função era ficar de pé ao lado da tela e contar a trama para quem assistia as progeções.
Outro percursor das telonas, foi Georges Méliès, ex-ilusionista que após as projeções dos irmãos Lumière criou filmes fantásticos que são estudados e discutidos até os dias de hoje. O destaque vai para “Le Voyage Dans La Lune” (Viagem à Lua) de 1902. É o predecessor de Flash GordonDestino à Lua2001: Uma Odisséia no Espaço e também Guerra nas Estrelas. Foi baseado em dois romances populares de seu tempo: Da Terra à Lua, de Julio Verne, e Os Primeiros Homens na Lua, de H. G. Wells. Tem apenas cerca de 15 minutos e vale muito a pena ser visto.

Outro pioneiro da sétima arte que vale ser lembrado é “The Great Train Robbery” (O Grande Roubo do Trem) de 1903 dirigido por Edwin S. Porter. Esse faroeste marcou o início do cinema moderno, movimentos de câmera, montagem paralela e tomadas em locução são características desse filme que mais tarde foram aperfeiçoadas por Chaplin. Vale a pena conferir.

Viajando agora para a década de 20, onde, lá em 1927, foi produzido “O Cantor De Jazz”, primeiro filme falado da história do cinema. O filme foi produzido pela Warner Bros, com o sistema sonoro Vitaphone. Al Jolson, famoso cantor de jazz da época, canta várias canções no filme. A história se baseia numa grande peça da Broadway de 1925.
Vamos pular agora para a década de 30, mais exatamente em 1935, com “Becky Sharp”, ou se preferir, “Vaidade e Beleza” que é um filme estadunidense, do gênero drama, dirigido por Rouben Mamoulian e estrelado por Miriam Hopkins e Frances Dee. Este foi o filme mais aguardado do ano por toda Hollywood, pois foi o primeiro longa-metragem totalmente em Technicolor de três cores (RGB).
A partir de 1950, com o crescimento da televisão, os estúdios começaram a investir em diversas tecnologias, um exemplo disso é o CinemaScope que foi uma tecnologia de filmagem e projeção que utilizava lentes anamórficas criada pelo presidente da Twentieth Century Fox em 1953. Foi utilizada entre 1953 e 1967 para a gravação de filmes widescreen.
Outra grande inovação foi o 3D, que teve sua primeira passagem pelas telas lá em 1915, mas sua era de ouro foi nos anos 50 também, que foi destaque nos filmes americanos. Em 1952 foi lançado o primeiro com cor estereoscópica: Bwana Devil. Confira outros filmes em 3D da época:
A partir daí, as tecnologias foram evoluindo cada vez mais, até a chegada do computador, e em 1995, foi criado o primeiro filme feito totalmente nesse tipo de máquina: Toy Story que, com certeza, acompanhou a vida de muita gente.